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terça-feira, 19 de abril de 2011

Câncer infantil

O que é Câncer?
Câncer é o nome de um grupo de mais de 100 diferentes doenças.
Células anormais que se dividem e formam mais células de maneira desorganizada e descontrolada.
É também conhecido como neoplasia.
A ciência que estuda o câncer se denomina Oncologia e é o oncologista o profissional que trata a doença.
O câncer pode invadir tecidos e órgãos e se espalhar pela corrente sanguínea ou pelo sistema linfático. Este processo se chama metástase.

Câncer não é
Um tumor benigno que usualmente pode ser removido e que na maioria dos casos não volta a aparecer, não se espalha pelo corpo e não ameaça à vida do paciente.
Uma sentença de morte, atualmente muitos pacientes são tratados com sucesso sobre tudo quando a doença é diagnosticada precocemente.

Quais as causas do câncer?

      Fatores externos
Radiação.
Produtos químicos.
Vírus.
Consumo de cigarro.
Consumo de álcool.

      Fatores internos
Sistema imunológico comprometido.
Predisposição genética.
Hormônios.


O que é incidência de câncer?
É a ocorrência de novos casos de câncer que surgem no período de um ano.
Estimativas de novos casos de câncer 2008/2009 INCA
Tipo
Masculino
Feminino
Total
Próstata
49.530
-
49.530
Mama feminina
-
49.400
49.400
Traquéia, Brônquio e Pulmão
17.810
9.460
27.270
Cólon e Reto
12.490
14.500
26.990
Estômago
14.080
7.720
21.800
Colo de útero
-
18.680
18.680
Cavidade oral
10.380
3.780
14.160
Esôfago
7.900
2.650
10.550
Leucemias
5.220
4.320
9.540
Pele Melanoma
2.950
2.970
5.920
Outras Localizações
55.610
62.270
117.880
Subtotal
175.970
175.750
351.720
Pele não Melanoma
55.890
59.120
115.010
Todas as Neoplasias
231.860
234.870
466.730

Qual é o objetivo do tratamento do câncer?
Curar a doença. Melhorar a qualidade de vida do paciente.

Como o câncer é tratado?

      Cirurgia
É o tratamento local para a remoção do tumor. Algumas vezes os linfonodos (gânglios) próximos devem ser também retirados

      Radioterapia
Utiliza raios de alta energia para atingir as células cancerosas e deter seu crescimento.

      Quimioterapia
É o uso de medicamentos injetáveis ou orais com objetivo de deter o crescimento das células cancerosas.

      Terapia Biológica
Também chamada imunoterapia, utiliza o próprio sistema imunológico do corpo para lutar contra a doença.

      Outros tipos de tratamentos
Hormonioterapia.
Transplante de medula óssea.
Terapia gênica

      Tratamento Combinado
2 ou 3 tipos de tratamentos diferentes podem ser utilizados concomitantemente ou em fases. O tratamento combinado pode aumentar a resposta do tumor.

Como posso diminuir o meu risco de ter câncer?
Não fume. Os tabagistas são 10 vezes mais susceptíveis de ter câncer de pulmão comparados com os que nunca fumaram, o consumo de tabaco é a causa de morte que mais pode ser prevenida atualmente.
Abandone costumes alimentares pouco saudáveis e a obesidade. Escolha alimentos com fibras, grãos e com pouca gordura. Consuma frutas diariamente. Seja fisicamente ativo e mantenha um peso adequado.
Evite a exposição excessiva ao sol. Use protetor solar (FPS 15-30) e roupas minimizando sua exposição.
Evite o consumo de álcool. Beber quantidades importantes de álcool pode provocar câncer de boca, esôfago e fígado. Consuma com moderação especialmente se você também fumar.
Evite a exposição ocupacional. Siga as normas para evitar exposição a radiação, agentes químicos e pesticidas.

O que as pessoas com câncer vivenciam?

      Alterações físicas
Mudanças na saúde.
Mudanças nos níveis de energia.
Efeitos colaterais do tratamento.
Mudanças na aparência.

      Efeitos socioeconômicos
Alterações no desempenho no trabalho.
Alterações financeiras podem ocorrer.

      Efeitos psicológicos
Mudanças pessoais e no ambiente social.
Alterações de humor.
Dificuldades nos relacionamentos
      Preocupação com o futuro
Questões relacionadas ao tempo de vida.
O corpo humano é formado por milhões de células que se reproduzem através de um processo chamado divisão celular.

Em condições normais, esse processo é ordenado e controlado e é responsável pela formação, crescimento e regeneração dos tecidos saudáveis do corpo.

Em contrapartida, existem situações nas quais estas células, por razões variadas, sofrem uma “metamorfose” tecnicamente chamada de carcinogênese, e assumem características aberrantes quando comparadas com as células normais.

Essas células perdem a capacidade de limitar e controlar o seu próprio crescimento passando, então, a multiplicarem-se muito rapidamente e sem nenhum controle.

O resultado desse processo desordenado de crescimento celular é uma produção em excesso dos tecidos do corpo (que podem ser processos inflamatórios, infecciosos ou mesmo os crescimentos celulares benignos), formando o que se conhece como tumor.

Podemos dividir os tumores em:

Tumor BenignoAs células deste tumor crescem lentamente e são diferenciadas (semelhantes às do tecido normal). Geralmente podem ser removidos totalmente através de cirurgia e na maioria dos casos não tornam a crescer.

Tumor Maligno
As células deste tumor crescem rapidamente, têm um aspecto indiferenciado e a capacidade de invadir estruturas próximas e espalhar-se para diversas regiões do organismo. É considerado câncer.

Em outras palavras...

O Câncer, também conhecido como tumor maligno, pode ser definido como um grupo de doenças que tem como característica central o crescimento desordenado das células do nosso corpo.

O câncer detém o poder de matar por invasão destrutiva os órgãos normais, pois não respeita as mais básicas regras de “convivência social” entre as células e cresce demais, ocupando o espaço de seus vizinhos, sufocando-os. Ele detém a propriedade de se disseminar através da corrente sanguínea e dos vasos linfáticos, produzindo as chamadas metástases, que na verdade são uma espécie de “filial” do tumor primário, em outro órgão ou tecido.

A metástase também pode invadir órgãos e tecidos circunvizinhos por continuidade, impondo severos danos a estes órgãos e tecidos. O comportamento anormal das células cancerosas é geralmente espelhado por mutações nos genes das células, ou secreção anormal de hormônios ou enzimas.

A maioria dos cânceres invadem ou se tornam metastáticos, mas cada tipo específico tem características clínicas e biológicas, que devem ser estudadas para um adequado diagnóstico, tratamento e seguimento. Resumindo, cada caso é um caso.

Ainda com relação ao câncer...

Devido as diferentes células existentes e componentes do corpo humano, o câncer pode se apresentar de diferentes tipos. Podemos então, dividi-los em tumores sólidos e neoplasias hematológicas. 

Tumores Sólidos

     Carcinoma – o câncer se origina nos tecidos epiteliais, ou seja, aqueles cuja função é o revestimento ou a formação das glândulas. (Exemplos de revestimento: pele, mucosa das vias aéreas, mucosa do tubo digestivo e exemplos de glândulas: tireóide, mama e próstata).

     Sarcoma – são definidos por sua origem embrionária, ou seja, aquelas classificadas de acordo com a formação do órgão durante a fase de embrião. Nas fases iniciais do desenvolvimento de um embrião, ocorre uma diferenciação nas células que se dispõem em camadas. Essas camadas evoluem para formar os diversos tecidos e órgãos do corpo.

A mesoderme, que é a camada intermediária, dá origem aos ossos, músculos, gorduras, tendões e vasos sanguíneos.

     Melanoma – são formados por células pigmentadas da pele.

     Tumores de células germinativas – se originam nas células reprodutoras (testículos e ovários).

     Tumores de Sistema Nervoso 

Neoplasias Hematológicas
São doenças malignas com origem nas células do sangue e que desde o seu início já não costumam estar restritas a uma única região do corpo, manifestando-se em várias partes do corpo sem respeitar barreiras anatômicas. Os órgãos mais freqüentemente envolvidos neste processo são: sangue, medula óssea, gânglios linfáticos, baço e fígado.

Neoplasia - de origem grega, a palavra neoplasia "neo" + "plasis" significa, ao pé da letra: nova proliferação; novo tecido. É o nome de um processo patológico que resulta no desenvolvimento de um neoplasma (crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular). No organismo, podem ser encontradas formas de crescimento celular controladas e não controladas, sem causa aparente. Como exemplos de crescimento controlado temos a hiperplasia, a metaplasia e a displasia. As neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas e são chamadas tumores. Neoplasia é também ocrescimento de um tecido neoformado capaz de invadir os tecidos adjacentes e reproduzir-se à distância (metastização). O crescimento é devido ao desequilíbrio entre a proliferação e a morte celular dando origem a células cancerígenas. A definição de neoplasia se baseia na morfologia e na biologia do processo do tumor. Com a evolução do conhecimento, a definição se modifica. Atualmente, a mais aceita é:
"Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro" (Pérez-Tamayo, 1987; Robbins, 1984).

Várias classificações já foram propostas para as neoplasias. A mais utilizada leva em conta dois aspectos básicos: o comportamento biológico e a histogênese do tumor. Segundo o comportamento biológico, os tumores podem ser agrupados em três tipos: benignos, limítrofes (ou "bordeline") e malignos. Um dos pontos mais importantes no estudo das neoplasias é estabelecer os critérios de diferenciação entre cada uma destas lesões, o que, algumas vezes, torna-se difícil.

Os tumores benignos tendem a apresentar crescimento lento e expansivo determinando a compressão dos tecidos vizinhos, o que leva a formação de uma pseudocápsula fibrosa. Já nos casos dos tumores malignos, o crescimento rápido, desordenado, infiltrativo e destrutivo não permite a formação desta pseudocápsula; mesmo que ela se encontre presente, não deve ser equivocadamente considerada como tal, e sim como tecido maligno.
Como toda doença, alguns tipos de câncer têm cura e outros não. Tudo depende essencialmente do tipo de tumor maligno e do estágio em que esse câncer se encontra. As possibilidades de cura estão diretamente relacionadas com tempo em que tumor é detectado no paciente. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais chances de o tratamento dar certo. Se o diagnóstico for feito tardiamente, o índice de cura do câncer diminui e complicações podem aparecer mesmo depois de esse tumor ter sido tratado.
É importantíssimo lembrar que mesmo pacientes que não têm cura podem viver por muitos anos com boa qualidade de vida, com a doença controlada e tratada, como qualquer doença crônica. Isto é comum em oncologia, portanto, ainda mais por esta razão, todo caso de câncer, mesmo em fase adiantada, deve ser visto por um oncologista.
Lembre-se que muitos tipos de câncer podem ser curados e outros podem ter tratamento que proporciona uma vida relativamente normal. Geralmente, o câncer necessita de um tratamento prolongado. A doença não tratada pode agravar-se, invadindo órgãos do corpo de maneira generalizada, impedindo o funcionamento normal do organismo e levando à morte.
Nos primórdios do século XX, a sociedade enxergava o câncer como uma condenação à morte o que fez com que muitas pessoas não acreditassem que um tratamento adequado pode levar, sim, à cura do câncer. A Medicina e outras ciências, nos últimos anos, acumularam conhecimentos suficientes para chegar à cura de vários tipos de câncer. O importante é descobrir o câncer no início e tratá-lo adequadamente.
O surgimento de novas técnicas de diagnóstico e os esforços de pesquisadores das mais diversas áreas sobre o câncer permitiram que avanços voltados para a cura do câncer fossem atingidos. Basta olharmos para a situação que ocorria há 10 ou 20 anos. Atualmente, é importante lembrar que o câncer é uma doença que, em alguns casos, só tem cura se detectado no início. No entanto, a alta incidência de câncer e o estágio em que, infelizmente, é detectada a maioria deles fazem com que o câncer continue sendo um estigma ou mesmo um tabu para muita gente. A falta de informação aliada à crença de que o câncer não tem cura acaba por gerar uma atitude de medo. Esse receio faz com a pessoa não queira saber se tem algum tumor maligno logo no começo da doença. É uma pena porque nos estágios iniciais as possibilidades de cura do câncer são bem maiores.
Se pensarmos em termos estatísticos, podemos afirmar que o câncer é a doença crônica mais curável atualmente. Cerca de 50% dos casos, nos países desenvolvidos, são curados. No Brasil estima-se que este número seja menor, devido ao fato de que os diagnósticos são feitos bem mais tardiamente.
Podemos, portanto, concluir que há casos de câncer que têm cura e outros não. A probabilidade de cura depende basicamente do tipo de câncer e do seu estágio. Alguns tumores malignos têm alto índice de cura mesmo em fases avançadas. Outros tipos de tumores malignos que se espalham rapidamente pelo sangue, para outros lugares do corpo ou insistem em voltar, apesar dos tratamentos disponíveis já são mais difíceis e apresentam baixo índice de cura e mais complicações.

 tipos de cançer

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