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segunda-feira, 14 de março de 2011

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP)

TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Dezembro de 2003
Grupo de Apoio Nutricional
Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional
(GAN / EMTN – HC)
Serviço de Enfermagem Pediátrica
HOSPITAL DAS CLÍNICAS
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ELABORAÇÃO
Elisabeth Dreyer
Enfermeira, Mestre em Ciências pela Universidade de Montreal, Canadá
Enfermeira do Grupo de Apoio Nutricional (GAN / EMTN - HC)
Cláudia Regina Comparini Ferraz
Enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva
Serviço de Enfermagem Pediátrica
AGRADECIMENTOS
Ao médico Roberto J. Negrão Nogueira e às nutricionistas
Salete Brito e Márcia Regina Banin pelas valiosas sugestões que
facilitaram a elaboração deste manual.
Às enfermeiras Isabel Costa Melo, Ana Paula S. C. Possa,
Valéria do Amaral Silveira, Roseli Higa e Sônia R. P. Evangelista Dantes
pela colaboração na revisão deste protocolo.
Este protocolo deve permanecer a disposição da equipe para consultas
nas enfermarias, de acordo com a portaria SVS/MS No 272/1998 e a
resolução RCD No 63/2000 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA). Este manual está disponível no site do GAN-EMTN-HC
(www.hc.unicamp.br/servicos/gan)
Dezembro de 2003
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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO................................................................................................................ 3
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA NUTRIÇÃO ENTERAL (NE)....................................... 4
1. Preparo e orientação do cliente e família..................................................................4
2. Cuidados com a via de administração.......................................................................4
3. Administração da NE.................................................................................................6
4. Monitorização do cliente em NE................................................................................9
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP).............................. 12
1. Cuidados com a via de administração.....................................................................12
2. Infusão da NP..........................................................................................................13
3. Monitorização e assistência ao cliente em NP........................................................15
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................... 16
Anexo I - Introdução de sonda para nutrição enteral em pediatria .................................18
Anexo II - Padronização das fórmulas de NE para a pediatria ........................................21
Anexo III - Mapas de fracionamento e distribuição da NE na pediatria ............................23
Anexo IV - Técnica de curativo do cateter..........................................................................24
Anexo V - Compatibilidade Drogas/Nutrição Parenteral ...................................................25
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APRESENTAÇÃO
A terapia nutricional constitui um aspecto fundamental da assistência à
criança doente pois a ocorrência de desnutrição durante o período de hospitalização ou
durante o tratamento domiciliar prejudica sua recuperação. Além disso, a carência de
nutrientes pode levar ao retardo de crescimento da criança.
A nutrição enteral e a nutrição parenteral são regulamentadas
respectivamente pela Resolução RCD No 63/2000 da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA) e pela Portaria SVS/MS No 272/1998 do Ministério da Saúde, que
fixam os requisitos mínimos, estabelecem as boas práticas e definem a obrigatoriedade
de uma equipe multidisciplinar de terapia nutricional (EMTN). A Resolução COFEN No
277/2003 estabelece os recursos humanos e técnicos necessários ao controle efetivo
da administração da nutrição parenteral e enteral, determina normas de procedimentos
a serem seguidos pelas equipes de enfermagem e revoga a Resolução COFEN No
162/1993.
O GAN constitui a EMTN do Hospital das Clínicas (HC) e tem por principais
funções:
- criar mecanismos para triagem e vigilância nutricionais,
- avaliar e acompanhar pacientes em terapia nutricional,
- estabelecer protocolos, diretrizes e procedimentos,
- documentar os resultados da avaliação da terapia nutricional,
- capacitar os profissionais envolvidos na terapia nutricional,
- desenvolver atividades de garantia de qualidade.
A equipe de enfermagem deve estar atualizada e treinada para prestar,
dentro da equipe multidisciplinar, assistência sistematizada durante todo o processo de
terapia nutricional. Este roteiro foi elaborado com o objetivo de padronizar os cuidados
de enfermagem na nutrição enteral e parenteral, conforme exigências da Resolução
RCD No 63/2000 e da Portaria SVS/MS No 272/1998.
A padronização direciona os cuidados objetivando a segurança dos
procedimentos e a qualidade da assistência, sem perder de vista o controle dos custos,
evitando desperdícios. Não pretende substituir a prescrição de enfermagem
individualizada, pois cada cliente tem suas necessidades próprias e requer uma
assistência individualizada.
Ocorrências e reações adversas relacionadas à nutrição enteral e à
nutrição parenteral, bem como aos insumos utilizados para estas
terapias, devem ser registradas no livro de ocorrências do serviço pelo
enfermeiro responsável pelo paciente, comunicadas ao médico
responsável e notificadas ao GAN / EMTN - HC.
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GAN / EMTN Serviço de Enfermagem Pediátrica
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA NUTRIÇÃO ENTERAL (NE)
Segundo a Resolução RCD No 63/2000, “o enfermeiro é responsável pela
administração da NE e prescrição dos cuidados de enfermagem em nível hospitalar,
ambulatorial e domiciliar” (parágrafo 5.6.1).
1. Preparo e orientação do cliente e família
O cliente e a família devem ser orientados quanto à terapia, seus riscos e
benefícios. A equipe de enfermagem desenvolve um papel importante fornecendo
suporte emocional direcionado a minimizar receios e apreensões, bem como favorecer a
participação do cliente e da família.
· Pacientes ambulatoriais ou que terão alta com nutrição enteral e seus
responsáveis deverão receber orientação nutricional e de enfermagem
verbalmente e por escrito.
2. Cuidados com a via de administração
Conforme via utilizada (via oral, sonda nasogástrica ou pós-pilórica, gastrostomia
ou jejunostomia), são necessários cuidados específicos, tanto locais (fixação,
higienização, curativo) como gerais (movimentação, adequação do volume e da
velocidade de infusão).
2.1. Introdução da sonda para nutrição enteral por via nasal ou oral
· A Resolução RCD No 63/2000 e a Resolução COFEN No 277/2003 determinam que é
responsabilidade do enfermeiro estabelecer o acesso enteral por via
oro/nasogástrica ou transpilórica e assegurar o controle radiológico de sua posição.
Este procedimento pode ter complicações graves como inserção inadvertida na
árvore traqueobrônquica e pneumotórax.
· Utilizar uma sonda para nutrição enteral (SNE) de poliuretano ou silicone, número 6
ou 8 dependendo da idade e estatura da criança. As sondas de cloreto de polivinil
(PVC) ou sondas de Levine, utilizadas excepcionalmente para NE, devem ser
substituídas por sondas de poliuretano ou silicone na primeira troca (prazo máximo
de 72 horas).
i As sondas de Levine são rígidas, desconfortáveis, podem provocar irritação e
inflamação da mucosa da nasofaringe e esôfago, além de lesões nasais. Por terem
diâmetro externo maior, elas prejudicam ainda a competência do esfíncter esofagiano,
aumentando o risco de refluxo e aspiração.
· Confirmar com o médico responsável a ausência de contra-indicação para passagem
da sonda por via nasal. Nestes casos a sonda poderá ser introduzida por via oral.
· Solicitar, sempre que possível, a colaboração do cliente durante o procedimento.
· Inserir a SNE e conferir a sua posição, conforme técnica padronizada (Anexo I)
· Encaminhar o paciente ao serviço de radiologia, para realização de uma radiografia
simples de abdômen para verificação da posição da sonda ou solicitar a realização
do exame no leito.
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· Verificar a posição da sonda no RX com o médico responsável.
· Iniciar a NE logo após a confirmação da posição da sonda.
- Atenção: o RX não substitui a avaliação de enfermagem, pois as sondas
inicialmente bem posicionadas podem se deslocar.
2.2. Manutenção da sonda
· Para fixação da sonda, utilizar fita adesiva hipoalergênica, tipo micropore®. Essa
fixação deve ser trocada quando necessário, após limpeza da pele com água e
sabão, modificando a sua posição em caso de irritação ou lesão cutânea.
i Cuidado para não tracionar a asa do nariz, pois, além de desconforto, poderá provocar
isquemia, ulceração e necrose.
· Realizar higiene das narinas com cotonetes umedecidos em água.
· Realizar higiene oral por escovação, gargarejo ou com espátulas, conforme
prescrição de enfermagem individualizada.
· Em caso de sonda oroenteral, evitar que o paciente morda a sonda, com uma cânula
de Guedel, se necessário.
· Para lavar a SNE e hidratar o paciente, utilizar água filtrada e fervida, encaminhada,
pela DND, em frascos individuais identificados.
· Manter a permeabilidade da sonda, injetando água (volume variável de acordo com a
prescrição médica) com uma seringa, após aspiração de suco gástrico,
administração de NE e medicamento. Os medicamentos devem ser administrados
um a um, lavando a sonda após cada medicação.
i O contato de suco gástrico com a solução de NE pode ocasionar coagulação protéica e,
consequentemente, obstrução da sonda. Da mesma forma, as interações físicoquímicas
de drogas, além dos resíduos de dieta e medicamentos podem obstruir a
sonda.
· Em caso de obstrução, quando se tem a certeza que a sonda está locada, injetar
pequena quantidade de água sob pressão moderada, em seringa de 20ml ou mais.
i a pressão excessiva pode provocar rachadura na sonda.
· Verificar a posição da sonda por aspiração de líquido gástrico/duodenal ou ausculta
de borborigmo na região epigástrica ou no quadrante abdominal superior esquerdo.
- cada vez que for instalar um frasco de NE,
- de 6 em 6 horas, em caso de NE contínua,
- após episódios de vômito, regurgitação, tosse intensa.
i A extremidade da sonda pode voltar ao esôfago ou até enrolar-se na cavidade oral,
mesmo quando bem fixada externamente.
· Em caso de acesso pós-pilórica, recomenda-se o controle do pH do líquido aspirado
uma vez por dia (pH duodenal = 6-8).
i A passagem transpilórica espontânea da sonda ocorre em poucos pacientes e, mesmo
tendo migrado, a extremidade distal pode retornar ao estômago.
· Em caso de retirada acidental da sonda enteral, esta poderá ser repassada, no
mesmo cliente, depois de lavada com água e sabão. Utilizar uma seringa para
lavagem interna. Verificar a integridade da sonda: caso apresente sinais como
rigidez, rachaduras, furos ou secreções aderidas, deverá ser desprezada.
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· A sonda enteral deverá ser desprezada ao final da terapia.
2.3. Acesso por gastrostomia e jejunostomia
· Para evitar traumatismos do ostoma e possível migração da sonda, as sondas de
gastrostomia e jejunostomia podem ser posicionadas através de um bico de
mamadeira cuja base permanece em contato com a pele.
- Fixar adequadamente a sonda. O bico da mamadeira deverá estar ajustado sem
tracionar a sonda ou a pele.
- Manter a inserção da sonda limpa e seca:
• Limpar a pele ao redor da sonda com soro fisiológico ou conforme prescrição
de enfermagem.
• Observar a cicatrização.
• Em caso de vazamento de líquido gástrico / jejunal ou de dieta, sinais de
infecção como eritema, edema, secreção, solicitar avaliação médica.
• Uma vez o ostoma formado, lavar diariamente a região da inserção com água
e sabão.
· Os cuidados para manutenção da permeabilidade da sonda são os mesmos que no
caso de sonda naso/oroenteral.
· Verificar a adequada posição da sonda antes de instalar a NE.
· Atenção à via correta de infusão em caso de sondas com balonete! A infusão
acidental no balonete, além de danificar a sonda, pode provocar lesões gástricas.
· Interromper a infusão de NE e solicitar avaliação médica em caso de dor ou
vazamento
3. Administração da NE
3.1. Formulações e horários de administração
· Em nosso serviço, a NE é geralmente administrada em infusão intermitente, em
sistema aberto, com ou sem pausa noturna.
· A NE industrializada é envasada na Seção de Dietas Enterais da Divisão de Nutrição
e Dietética (DND) e formulas lácteas e não lácteas são preparadas na Seção de
lactário (“Padronização das fórmulas de NE”, anexo II)
· Os frascos de NE são encaminhados nos horários padronizados (“Mapas de
fracionamento e distribuição”, anexo III) ou individualizados previstos para sua
administração.
· Os horários previstos para a administração da NE devem ser anotados, pelo
enfermeiro, na prescrição e, no momento da instalação da NE, checados pelo
profissional que realizou o procedimento, da mesma forma que os horários de
medicação.
· O sistema fechado, utilizado excepcionalmente em nosso serviço, consiste em
frascos hermeticamente fechados de NE estéril, pronta para o uso, aos quais o
equipo de infusão é conectado diretamente. Estes frascos, de volume maior (500 ou
1000ml), devem ser infundidos em bomba de infusão.
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3.2. Recebimento e conservação
· Ao receber os frascos de nutrição enteral, a equipe de enfermagem deve conferir:
- o rótulo: nome do cliente, leito, volume, formulação e via de administração,
horário, confirmando estes dados na prescrição médica, bem como data e horário
de manipulação, verificando se o produto está dentro de seu prazo de validade;
- o aspecto da NE, detectando anormalidades como presença de elementos
estranhos e alteração da cor;
- a integridade do frasco.
· A conservação da NE após recebimento na enfermaria é responsabilidade do
enfermeiro (Resolução RCD No 63/2000).
- A validade da NE, após a manipulação, é de 24 horas, se adequadamente
conservada em geladeira (4 a 8oC).
- Fórmulas lácteas e não lácteas, preparadas no lactário, devem ser armazenadas
na geladeira desta área. Caso haja necessidade de postergar a infusão da dieta,
devolver a mesma ao funcionário do lactário, no momento da entrega.
- Fórmulas industrializadas, envasadas no setor de NE da DND, devem ser
armazenados na geladeira de medicamentos / nutrição enteral com temperatura
controlada (4 a 8oC) quando a sua instalação for postergada.
- Em nenhum caso os frascos de NE em sistema aberto poderão permanecer em
temperatura ambiente no posto de enfermagem. A validade em temperatura
ambiente é de, no máximo, quatro horas para as formulas não lácteas, incluindo
o tempo de administração. Para as fórmulas lácteas, considera-se que não
devem permanecer mais de duas horas em temperatura ambiente.
- A NE em sistema fechado pode ser armazenada em temperatura ambiente. A
data de validade é indicada pelo fabricante, no rótulo. Após abertura do frasco, o
prazo de validade é de 24 a 48 horas (seguir a recomendação do fabricante).
Identificar o frasco ou pack com o nome do paciente, data e horário de abertura e
validade, além da velocidade de infusão.
· O frasco de NE, em sistema aberto ou fechado, é inviolável até o final de sua
administração (Resolução No 63/2000). Qualquer manipulação da fórmula deve ser
realizada na Seção de Dietas Enterais da DND ou no lactário.
3.3. Infusão da NE
· Lavar as mãos com água e sabão líquido para manipular a NE.
· Utilizar luvas de procedimento para manipular a sonda.
· Antes de instalar a NE,
- verificar a via de administração na prescrição médica,
- verificar a localização da sonda,
- repetir a verificação feita no recebimento da NE.
· Volume residual gástrico (VRG);
- Deve ser verificado quando o acesso é gástrico.
- Em caso de infusão intermitente, verificar o VRG a cada frasco de NE; se o
volume aspirado for maior que 50% do último frasco administrado, suspender a
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NE neste horário, medicar o paciente conforme prescrição médica e reavaliar no
próximo horário.
- Em caso de infusão contínua: verificar o VRG de 6 em 6 horas; se o volume for
maior de duas vezes a taxa horária de infusão, suspender a NE por uma hora,
medicar o paciente conforme prescrição médica e reavaliar.
- Se o VRG permanecer elevado na segunda avaliação, solicitar avaliação médica.
- Re-infundir o líquido gástrico aspirado, salvo exceções estipuladas pelo médico
responsável.
i O VRG aumentado pode significar retardamento do esvaziamento gástrico e risco
maior de refluxo, vômito e broncoaspiração.
i O líquido aspirado é rico em nutrientes e eletrólitos.
- Na segunda semana de NE, se esta for bem tolerada e o quadro clínico do
cliente permanecer estável, a freqüência do controle do VRG poderá ser
diminuída.
· O equipo deve ser próprio para NE e trocado a cada 24 horas. O equipo para
infusão gravitacional, de cor azul, é fornecido diariamente pela DND.
i Para diminuir o risco de infusão acidental em via venosa, não se deve nunca administrar
a NE ou a água para hidratação com equipo de soro.
· Após ter instalado o frasco de NE, checar o horário na prescrição médica, anotar o
volume instalado na folha de controles do paciente (no balanço hídrico, em
“ganhos”) e registrar o VRG.
- Em caso de suspensão da NE em algum horário, circular este, anotar o motivo no
formulário de prescrição/evolução de enfermagem. Se houver suspensão da NE
que estava sendo infundida, anotar o volume desprezado.
· O cliente deverá ser mantido em decúbito elevado (Fowler 30-450) durante a
infusão da NE. O decúbito preferencial é o lateral direito, que favorece o
esvaziamento gástrico.
i A posição em decúbito elevado diminui comprovadamente risco de refluxo
gastroesofágico e aspiração pulmonar.
· Em sistema aberto, cada frasco deve ser administrado em aproximadamente duas
horas ou conforme prescrição médica, dietética ou de enfermagem.
i A infusão rápida pode provocar “dumping”, vômitos, diarréia, prejudicando não somente
o aporte nutricional como também a evolução clínica do cliente.
· Administrar a NE em bomba de infusão (BI), de forma contínua ou com pausas, em
caso de :
- retardo do esvaziamento gástrico,
- refluxo ou regurgitação,
- distúrbios de absorção,
- hipermotilidade, diarréia,
- sonda duodenal ou jejunal.
i A administração contínua diminui o risco de regurgitação e aspiração, melhora a
tolerância à NE, principalmente em caso de administração pós-pilórica, e favorece a
absorção dos nutrientes.
- Na UTI, a utilização de BI para infusão de NE é recomendada para todos os
clientes.
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- Para permitir a infusão contínua da NE em sistema aberto, o fracionamento deve
ser adaptado, respeitando–se o prazo de validade da fórmula utilizada em
temperatura ambiente. Discutir os casos com o nutricionista.
· Interromper temporariamente a administração da NE:
- para realizar aspiração da orofaringe ou da traquéia,
- durante procedimentos de fisioterapia respiratória,
- enquanto submeter o paciente à ventilação mecânica não invasiva,
- durante o banho,
- em caso de vômitos ou regurgitações.
· A água, para hidratação do paciente, é fracionada conforme prescrição médica e
administrada em horários predeterminados, no intervalo entre os frascos de NE,
através do equipo NE, da conexão lateral em Y da sonda ou ainda com seringa
conectada à sonda. O volume administrado deve ser anotado na folha de controles
do paciente em “Ganhos”.
· Caso haja resíduos de NE no equipo após a administração de água, desconectar
este da sonda para lavá-lo.
4. Monitorização do cliente em NE
"O enfermeiro deve assegurar que todas as ocorrências e dados referentes ao
paciente e à TNE sejam registrados de forma correta, garantindo a disponibilidade de
informações necessárias à avaliação do paciente e eficácia do tratamento." (Resolução
RCD No 63/2000).
A monitoração da TNE inclui:
· Controle diário do peso corporal, de manhã antes da administração do primeiro
frasco de NE de preferência com a bexiga vazia;
· Controle de estatura e perímetro craniano, conforme faixa etária da criança,
seguindo a prescrição médica ou de enfermagem;
· Controle do volume de NE administrado em 24 horas;
· Controle do VRG anteriormente descrito, verificando o aspecto do líquido aspirado;
· Diurese (volume ou peso, aspecto);
· Balanço hídrico no mínimo a cada plantão;
· Sinais vitais, conforme necessidade do cliente e rotina do serviço, incluindo
freqüência respiratória;
· Fezes. A cada evacuação, observar e anotar, na folha de controles:
- consistência (fezes formadas = F, semipastosas = SP, pastosas = P, semilíquidas
= SL ou líquidas = L)
- volume fecal,
- odor;
- colher amostras para verificação do pH fecal e identificação da presença de
substâncias redutoras e gorduras nas fezes conforme prescrição.
i O pH baixo e a presença de substâncias redutoras nas fezes constatados de maneira
seqüencial podem indicar fermentação de carboidratos não absorvidos.
· Controle de débito de estomias (colostomia, ileostomia) e fístulas entéricas;
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Dezembro de 2003 10
· Exame físico com especial atenção ao estado de hidratação e à propedêutica
abdominal: distensão, RHA, dor etc;
- Pesquisar queixas de sede, fome e anorexia, que podem indicar oferta calórica
e hídrica inadequada;
· Observação de reações alérgicas (raras), como “rash” cutâneo, após instalação da
NE, no início da terapia;
· Detecção de distúrbios gastrointestinais e complicações;
· Exames laboratoriais conforme solicitação médica: glicemia, proteínas séricas,
eletrólitos, exames de função hepática, uréia e creatinina etc;
· Aceitação da alimentação oral quando associada à NE.
- Estimular a ingestão oral sempre que possível, registrando com precisão a
aceitação do cliente. Com o aumento da ingestão oral, a NE por sonda poderá
ser gradativamente diminuída, de acordo com a prescrição médica ou dietética. A
aceitação adequada da alimentação oral deverá ser demonstrada antes de
se suspender a NE e retirar a sonda.
5. Condutas em caso de distúrbios gastrointestinais
5.1. Diarréia
· Definição (OMS): ocorrência de 3 ou mais evacuações líquidas ou semilíquidas em
24 horas. Esta definição pode sofrer algumas variações, devendo ser levado em
consideração mudança do ritmo intestinal habitual da criança.
· Em caso de diarréia, utilizar uma BI para infusão de NE e diminuir a taxa de infusão.
Solicitar avaliação do médico responsável e do nutricionista que poderá adequar a
formulação e diminuir a sua osmolaridade.
i Somente 30% das diarréias são atribuíveis a NE. A maioria dos casos relaciona-se à
utilização de medicamentos, hipoalbunemia, desnutrição, gastroenterocolite, doença
de base. A infusão rápida, a progressão inadequada do aporte calórico, a intolerância
à fórmula utilizada e a contaminação da fórmula são fatores relacionados à NE que
podem provocar diarréia.
· Monitorar atentamente o paciente: hidratação, diurese, evacuações, sinais vitais.
· Após cada evacuação, realizar higiene perineal cuidadosa conforme prescrição de
enfermagem. (Recomendação: água e sabão e aplicação tópica de emulsão de
ácidos graxos essenciais para manter a integridade cutânea).
5.2. Constipação
· A constipação pode ser relacionada a uma dieta pobre em fibras e à desidratação.
Solicitar avaliação do médico e do nutricionista para adequação da fórmula.
Monitorar e registrar adequadamente as evacuações.
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Dezembro de 2003 11
5.3. Distensão abdominal, refluxo esofágico ou vômitos
· Definições:
- Refluxo esofágico: Passagem de conteúdo gástrico para o esôfago.
- Regurgitação: Passagem, sem ocorrência de esforço, de conteúdo gástrico para
a orofaringe.
- Vômito: Passagem de conteúdo gástrico para a orofaringe, associada a
peristaltismo retrógrado e contrações da musculatura abdominal.
· Verificar as condições de administração da NE e da água para hidratação; volumes
muito grandes, administrados muito rapidamente podem provocar estes problemas.
· Verificar a posição da sonda; o seu deslocamento para o esôfago pode provocar
regurgitação e vômitos.
· Identificar causas não relacionadas à NE, como medicamentos, tubos traqueais, etc.
· Comunicar o médico responsável, solicitando avaliação.
· Em caso de vômitos:
- anotar a freqüência, quantidade estimada e aspecto;
- quando necessário, realizar aspiração da orofaringe e traquéia;
- medicar o paciente conforme prescrição médica;
· Administrar a NE na temperatura ambiente, em fluxo lento e regular, de preferência
com bomba de infusão.
· Manter adequado posicionamento do paciente e interromper rigorosamente a NE
antes de procedimentos como aspiração traqueal, banho, fisioterapia, etc.
· Monitorar atentamente o VRG e os ruídos hidro-aéreos.
· Um episódio isolado de refluxo ou vômito não é indicação de suspensão da NE
mas de cuidados redobrados na sua administração e monitoração, reduzindo
desta forma o risco de aspiração.
i Aspiração: Inalação nas vias aéreas, de material endógeno (secreções da orofaringe,
líquido gástrico) ou exógeno (fórmula de NE), abaixo das cordas vocais. Pode ser
silenciosa ou sintomática.
5. 4. Cólicas
· Administrar a NE na temperatura ambiente, em fluxo lento e regular.
· Comunicar o médico responsável e o nutricionista que poderá adaptar a formulação
da NE.
· Medicar o paciente conforme prescrição médica.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP)
“O enfermeiro é responsável pela administração da NP e prescrição dos cuidados de
enfermagem em nível hospitalar, ambulatorial e domiciliar.” (Portaria No 272/98,
parágrafo 5.6.1).
1. Cuidados com a via de administração
· Sempre que possível, a via de administração, tanto central como periférica, deve ser
utilizada exclusivamente para a infusão de NP. Em caso de cateter multilumen,
designar o lúmen distal exclusivamente para a NP.
i Este cuidado diminui o risco de infecção e de incompatibilidade medicamentosa,
prolongando assim a vida útil do cateter.
· Na impossibilidade de estabelecer um acesso exclusivo para NP, quando a infusão
simultânea com drogas é necessária, a compatibilidade destas com a NP deverá ser
assegurada. Verificar, no quadro em anexo (anexo IV), a compatibilidade das drogas
mais utilizadas e consultar o farmacêutico do GAN / EMTN - HC
1.1. Acesso venoso periférico
· O acesso periférico pode ser utilizado quando a osmolaridade da solução for menor
de 700mOsm/l (verificar no rótulo da bolsa); caso contrário, a solução deverá ser
administrada por via venosa central.
- Alguns autores admitem uma osmolaridade de até 900mosm/l (discutir estes
casos com o médico responsável).
· Utilizar um cateter venoso periférico de poliuretano ou teflon.
· Puncionar uma veia de calibre adequado, localizada, em ordem de preferência, no
antebraço, braço, membro inferior e couro cabeludo, após realização de uma
rigorosa assepsia da pele.
· Fixar adequadamente o cateter, de forma a facilitar a observação da inserção.
· Observar o local de inserção do cateter com freqüência. O cateter deverá ser
trocado em caso de sinais de flebite ou infiltração.
· Alguns autores recomendam a troca do acesso a cada 48 horas, com rodízio do local
de punção, para minimizar o risco de flebite e preservar a rede venosa do cliente.
1.2. Acesso venoso central
· Os cateteres venosos centrais devem ser inseridos e manuseados de acordo com as
normas de assepsia preconizadas pela CCIH/HC.
· Cuidados na inserção de cateteres transcutâneos de curta permanência:
– Degermação das mãos do operador com solução de clorexidina ou PVPI
degermantes, anti-sepsia do local de inserção do cateter com PVPI alcoólico e,
se necessário, remoção do excesso com álcool 70%.
– Utilização de luvas, aventais e campos estéreis;
– Utilização de gorro, máscara e óculos de proteção;
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GAN / EMTN Serviço de Enfermagem Pediátrica
Dezembro de 2003 13
– Palpar o local de inserção após anti-sepsia somente com luvas estéreis;
– Fechar a porta do quarto e reduzir o fluxo de pessoas.
· Em caso de dissecção vascular, deve–se utilizar um cateter de poliuretano ou
silicone.
· Cateteres semi-implantáveis ou de implante total são inseridos no centro cirúrgico.
· Cateteres centrais de inserção periférica (PICC) são inseridos por enfermeiros
devidamente habilitados, de acordo com a resolução COFEN no258/2001.
· Para os cuidados de manutenção destes cateteres, referir-se aos respectivos
protocolos.
· Manter, na inserção do cateter, cobertura seca de gaze com adesivo hipoalergênico
(microporeÒ ), trocada a cada 24 horas e quando suja, molhada ou descolada (Anexo
IV); avaliar o local de inserção anotando e comunicando ao médico responsável
qualquer sinal de infecção; verificar a fixação do cateter para evitar exteriorização e
perda do acesso.
· Realizar desinfecção das conexões do cateter com álcool a 70o antes da
manipulação.
· Realizar lavagem do cateter com SF, de acordo com a rotina da unidade ou
prescrição médica, no momento da troca da bolsa de NP.
i A lavagem minimiza a formação de biofilme no cateter e diminui o risco de infecção.
· A localização central do cateter deve ser confirmada por RX antes de iniciar a NP. A
extremidade distal do cateter deverá ser localizada na entrada da veia cava superior
ou inferior no átrio direito. Manter a permeabilidade do cateter até o início da NP
com soro em gotejamento contínuo conforme prescrição médica.
· Caso o cateter não seja central, poderá ser utilizado somente para NP periférica, em
razão do risco de trombose venosa com solução hipertônica.
· Não há recomendação de substituição rotineira dos cateteres venosos centrais
como medida para minimizar riscos de infecção.
2. Infusão da NP
· A instalação da NP deve ser realizada por um enfermeiro. O técnico e auxiliar
de enfermagem controlam a infusão sob supervisão do enfermeiro.
· Para facilitar o controle do prazo de validade, do volume infundido e do tempo de
infusão, foi padronizado um horário para instalação de NP: 22 horas.
· Retirar as bolsas de NP da farmácia duas horas antes de sua instalação, para
atingirem a temperatura ambiente.
· Ao receber e antes de instalar a NP o enfermeiro deve:
– Verificar a integridade da embalagem;
– Observar a solução quanto à:
ü Homogeneidade (detectar alterações como agregação dos glóbulos de
gordura ou separação das fases);
ü Ausência de corpos estranhos;
ü Temperatura.
– Conferir os rótulos:
ü Nome do paciente, leito, registro hospitalar;
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Dezembro de 2003 14
ü Data e hora de manipulação, prazo de validade;
ü Composição (confirmar com o formulário anexado à prescrição médica);
ü Osmolaridade e via de acesso (central ou periférico);
ü Volume total;
ü Velocidade de infusão.
– Devolver a bolsa à farmácia caso sejam detectadas anormalidades, registrando o
ocorrido. Nestes casos o GAN / EMTN - HC deverá ser notificado.
· Lavar as mãos antes de manipular a NP e o cateter. Para manipular o cateter, utilizar
luvas de procedimentos.
· O equipo deve ser trocado a cada bolsa.
· Proceder à anti-sepsia das conexões do cateter por fricção com álcool a 70º.
i O conector do cateter, colonizado por manipulações, é a principal fonte de contaminação
intraluminal do cateter.
· Ao instalar a NP, clampear o cateter central para evitar entrada de ar .
· A NP deve ser infundida em bomba de infusão (BI), de forma contínua, em 24 horas.
i Para evitar oscilações do gotejamento e as conseqüentes alterações nas concentrações
séricas da glicose e de triglicérides.
- A utilização de equipo adequado e a correta programação da BI são fundamentais.
O volume infundido deve ser rigorosamente controlado através de fitas crepe
graduadas fixadas na bolsa.
- A BI deve ser limpa diariamente com pano umedecido em álcool a 70o.
- Caso sejam detectados defeitos ou anormalidades no gotejamento, encaminhá-la à
Unidade Respiratória - Central de Equipamentos para manutenção, informando o
defeito identificado.
· Evitar interrupções da infusão da NP, inclusive para encaminhar o paciente para
procedimentos e exames, pois quanto mais manipulações no sistema bolsa-equipocatéter,
maior o risco de infecção relacionada ao cateter.
- Sempre que interromper a infusão da NP (com muito critério), discutir com o
médico a solução a ser utilizada para evitar a ocorrência de hipoglicemia e
distúrbios eletrolíticos.
· Manter a bolsa de NP coberta pela capa protetora. Em caso de fototerapia, utilizar
um equipo específico para droga fotossensível.
i Fatores tóxicos podem ser liberados pela excessiva exposição à luz, pois esta é um dos
fatores causais da peroxidação dos lipídeos e de degradação de vitaminas como a
biotina.
· A bolsa de NP não deve permanecer em infusão por mais de 24 horas.
i Com a NP em sistema lipídico, o risco de crescimento bacteriano e fúngico aumenta
consideravelmente após este prazo.
– Se, após 24 horas, a solução não for totalmente infundida, esta deverá ser
desprezada e o volume desprezado anotado na folha de controles do paciente.
· A NP é inviolável até o final de sua administração (Portaria. SVS/MS. No 272/98).
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Dezembro de 2003 15
3. Monitorização e assistência ao cliente em NP
· Orientar o paciente e sua família quanto à terapia, mantendo-os informados sobre a
sua evolução.
· Observar sinais e sintomas de complicações, detectando alterações como
sobrecarga de volume, distúrbio hidroeletrolítico ou osmótico e infecções; registrar
as ocorrências na evolução de enfermagem, comunicar o médico responsável.
· Após a instalação da NP, observar reações imediatas como tremores, calafrios,
dispnéia, cianose, hipertermia, cefaléia, náuseas, vômitos, sudorese. Nestes casos
interromper a infusão e solicitar avaliação médica.
· Controlar os dados vitais conforme rotina.
· Controlar e registrar a glicemia capilar a cada 6 horas, detectando e tratando,
conforme prescrição médica, hiper e hipoglicemia.
· Controlar o peso corporal diariamente.
· Verificar altura e perímetro craniano conforme prescrição médica ou de enfermagem.
· Controlar a diurese e realizar balanço hídrico rigoroso.
· Realizar exame físico conforme rotina do serviço, observando a atividade da criança,
o estado de hidratação, a presença de edema, hepatomegalia, esplenomegalia,
icterícia, queixas de fome ou sede, sinais de deficiências nutricionais.
· Em caso de NE ou alimentação oral concomitantes, monitorar adequadamente a
aceitação do paciente, registrando as quantidades recebidas. A aceitação adequada
de NE ou de alimentos VO deverá ser demonstrada antes de se suspender a NP e
retirar o cateter.
· Em caso de bacteremia possivelmente relacionada com a NP, seguir as seguintes
recomendações da CCIH/HC:
– Suspender imediatamente a infusão,
– Com a bolsa ainda suspensa no suporte de soro, colher uma amostra da NP por
punção do dispositivo apropriado, após desinfecção do mesmo com álcool a 70o;
transferir assepticamente este material para um frasco de hemocultura
devidamente identificado;
i Na retirada da bolsa do suporte, pode ocorrer contaminação bacteriana ascendente.
– Coletar simultaneamente uma amostra de sangue periférico para hemocultura;
– Encaminhar os frascos para o laboratório de microbiologia;
– Anotar o horário, o tempo de infusão da NP no início da bacteremia e os dados
da bolsa de NP (lote, data e horário de preparo);
– Desprezar a bolsa e o sistema de infusão;
– Registrar a ocorrência no prontuário do paciente;
– Notificar a CCIH/HC e o GAN / EMTN - HC ou a farmácia (farmacêutica do GAN).
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Dezembro de 2003 16
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Dezembro de 2003 17
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padronizados para adultos internados, 2002.
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Dezembro de 2003 18
Anexo I - Introdução de sonda para nutrição enteral em pediatria
Material: - sonda para nutrição enteral de poliuretano ou silicone, tamanhos 6 a 8 F
- luvas de procedimento não estéril
- mandril ou guia se necessário
- gases
- lubrificante hidrossolúvel (lidocaína, geleia a 2%) ou água
- seringa 20ml
- copo descartável com água
- estetoscópio
- fita adesiva não alergênica (tipo micropore®)
Procedimentos:
Posição gástrica
1) Reunir o material e levá-lo próximo ao leito do paciente.
2) Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente (e acompanhante), solicitando
sua colaboração, sempre que possível.
3) Acomodar o paciente em posição de Fowler (30-45o), com a cabeça alinhada com o
tronco
4) Lavar as mãos.
5) Calçar luvas.
6) Examinar a face e as fossas nasais em busca de possíveis alterações estruturais,
desvio ou obstrução e selecionar a narina mais permeável.
7) Determinar o comprimento de sonda a ser introduzido, marcar ou memorizar a marca
atingida:
§ a distância medida da ponta do nariz, até o lóbulo da orelha e deste até a porção
inferior do apêndice xifóide corresponde aproximadamente à distância da narina
até a junção gastroesofágica.
§ a sonda deverá ser introduzida além desta medida, para que os orifícios laterais
fiquem em posição intragástrica e para diminuir o risco de deslocamento para o
esôfago.
8) Seguir as instruções do fabricante no que se refere à lubrificação interna e externa
da sonda.
9) Lubrificar a narina com lidocaína geleia a 2%.
10)Introduzir a sonda pela narina, sem forçar.
11)Ao chegar à orofaringe, solicitar ao paciente que inspire profundamente e degluta
várias vezes, progredindo a introdução da sonda durante as deglutições.
12)Em caso de tosse ou engasgamento, retirar a sonda alguns centímetros e tentar
novamente a progressão para o esôfago. Nesta fase, a flexão do pescoço pode
ajudar a direcionar a sonda. Atentar para presença de náusea ou vômito,
interrompendo o procedimento se necessário.
13)Continuar a progressão da sonda até a marca definida no início do procedimento.
14)Verificar a posição da sonda:
a) Solicitar que o paciente fale; se houver alguma anormalidade da voz, a sonda
pode estar localizada na traquéia.
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Dezembro de 2003 19
b) Auscultar a área epigástrica enquanto injeta rapidamente 5 a 10ml de ar pelo
orifício do mandril. Deverá ser ouvido o ruído surdo borbulhante da entrada do ar.
c) Aspirar com a seringa: o retorno de líquido gástrico característico indica que a
sonda está em posição gástrica.
d) Verificar o pH do líquido aspirado, com uma fita para medida de pH (pH <5
caracteriza o líquido gástrico). Este cuidado é útil quando se aspira pequena
quantidade de líquido pouco característico.
e) Caso os testes anteriores não sejam conclusivos, colocar a extremidade proximal
da sonda dentro de um copo com água durante a expiração; se houver
borbulhamento apenas durante a expiração, a sonda esta na arvore
traqueobrônquica; deve ser retirada e repassada em seguida.
15)Retirar o mandril com cuidado (após lubrificação interna da sonda se necessário).
16)Verificar novamente a posição da sonda, repetindo os testes descritos no item 14.
17)Tampar a conexão da sonda.
18)Retirar as luvas.
19)Fixar a sonda com a fita adesiva.
20)Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem.
21)Lavar as mãos.
22)Anotar o procedimento, os testes realizados, o comprimento externo da sonda ou a
marca que está à altura da narina e eventuais intercorrências.
23) Encaminhar o paciente para realização de uma radiografia simples do abdômen e
visualizar a posição da sonda com o médico responsável, antes de iniciar a NE.
Observações
- Algumas sondas no 6 F não têm mandril ou guia. A técnica de introdução é a mesma,
sem os passos 15 e 16. No caso de sondas com guia de náilon, este deverá ser
lubrificado e introduzido na sonda. Após colocação da sonda, retirar o guia e
proceder à verificação do posicionamento por aspiração de liquido gástrico e injeção
de ar.
- A ausculta da região epigástrica e o “teste do copo” não garantem a adequada
posição da sonda. Segundo alguns trabalhos, a aspiração de líquido gástrico
característico e a medida do pH (pH<5) são testes bastante sensíveis da posição da
sonda, no entanto a realização do RX de controle da sonda é uma exigência da
resolução RCD no63 da ANVISA e da resolução COFEN 277/2003.
- Em pacientes recebendo NE ou medicamentos antiácidos, o pH gástrico pode ser ³
5.
- O mandril ou guia da sonda deverá ser guardado na embalagem original da sonda
(onde consta o no de lote) adequadamente enrolado, para evitar “quebras”, e
identificado com o nome do paciente.
Posicionamento duodenal
1) Antes do procedimento, administrar medicação gastro-cinética se prescrita pelo
médico.
2) Medir a distância para a posição gástrica e acrescentar a distância da borda inferior
do apêndice xifóide até a cicatriz umbilical.
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3) Introduzir a sonda em posição gástrica (introduzir toda a extensão medida).
4) Realizar os testes de posicionamento já descritos.
5) Retirar o mandril.
6) Repetir os testes; medir inclusive o pH gástrico.
7) Solicitar que o paciente permaneça em decúbito lateral direito durante duas a três
horas, para favorecer a migração.
8) Após este tempo, aspirar líquido duodenal e medir o pH (pH duodenal: 7 a 8).
9) Encaminhar o paciente para exame radiográfico no mínimo três horas após a
passagem da sonda (RX simples de abdômen).
10)Visualizar a sonda no RX, com o médico responsável.
Observação: Existe controvérsia na literatura quanto à eficiência das drogas gastrocinéticas
para migração da sonda. A insuflação gástrica também foi proposta para
facilitar esta migração. Ambos os procedimentos só podem ser realizados com
prescrição médica.
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Anexo II - Padronização das fórmulas de NE para a pediatria
Elaboração : Márcia Regina Banin, nutricionista, DND-HC
1. Fórmulas manipuladas no Lactário
Sigla Descrição
LVI Leite vaca integral tipo A pasteurizado e esterilizado
LV ½ 50 % água filtrada e esterilizada
50 % leite vaca tipo A pasteurizado e esterilizado
LV 2/3 25 % água filtrada e esterilizada
75% leite vaca pasteurizado e esterilizado
LCABRA Leite de cabra integral em pó.
Reconstituição:180ml de água filtrada e esterilizada / 26 gramas de pó
Densidade calórica:100ml = 70 Kcal
LVMODI Fórmula infantil em pó para lactentes até 6 meses de idade.
Reconstituição a 13,3 %: Osmolalidade : 300 mOsm/ kg de água.
Densidade calórica: 100 ml = 67 Kcal
LVSLACT Fórmula infantil em pó isenta de lactose para pacientes com intolerância a
lactose.
Reconstituição a 13,3% : Osmolaridade: 185 mOsm/litro
Densidade calórica: 100ml = 67 kcal
LV
PREMATURO Fórmula infantil em pó para prematuros e recém-nascidos de baixo peso
Fórmula 1 Reconstituição a 14,3% : Osmolalidade: 264 mOsm/kg água
Densidade calórica : 100ml = 70 Kcal
Reconstituição a 16,3%: Osmolalidade = 340 mOsm/ kg água
Densidade calórica: 100ml = 80 kcal
Fórmula 2 Reconstituição a 15,4%: Osmolalidade = 260 a 280 mOsm/kg água
Densidade calórica : 100ml = 80 kcal
SOJA Fórmula infantil em pó à base de proteína isolada de soja para pacientes com
intolerância ao leite de vaca
Fórmula 1 Reconstituição a 13,3 %: Osmolalidade = 189 mOsm/ kg água
Densidade calórica = 100ml = 67 kcal
Fórmula 2 Reconstituição a 2,7% : Osmolalidade = 200 mOsm/ Kg água
Densidade calórica : 100ml = 66 kcal
HIDROPO Fórmula infantil em pó semi elementar e hipoalergênica para pacientes com
diarréia severa
Fórmula 1 Reconstituição a 13,6% :Osmolalidade = 195 mOsm/kg água
Densidade calórica: 66kcal
Reconstituição a 15% : Osmolalidade = 220 mOsm/kg água
Densidade calórica : 100ml = a 13,6 Kcal
Fórmula 2 Reconstituição a 15 %: Osmolalidade = 195 mOsm/kg água
Densidade calórica : 100ml = 75 kcal
FORELEM Fórmula infantil em pó elementar e hipoalergênica para deficiências digestivas e
absortivas
Fórmula 1 Reconstituição a 15 % : Osmolalidade = 360 mOsm/ Kg água
Densidade calórica : 100 ml = 71 kcal
Fórmula 2 Reconstituição:1 envelope = 48,5 gramas para 220ml de água filtrada e
esterilizada.
Osmolalidade: 360 mOsm/Kg água –
Densidade calórica : 1 ml = 0,8 kcal - 250ml = 200 kcal
FÓRFRANGO Fórmula de frango artesanal
FONTE- Seção de Lactário – DND - HC- UNICAMP
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2. Adições
ENGROSSANTES ENGRO
AVEIA
Amido de milho em pó: 1 a 4%
Aveia em pó:1 a 4 %
AROMATIZANTES AROMA
ACHOC
infusão de café: 1 a 4 %
achocolatado em pó :1 a 5 %
EDULCORANTES SACA
DEXSA
GDEX
FRUTO
ADOC
Sacarose
Dextrinomaltose + sacarose = 1 a 5 %
Dextrose de milho = 1 a 5 %
Frutose = 1 a 3 %
Adoçante artificial :aspartame em pó
LIPÍDEOS OLEOM
OLEOS
TCM
TCM+AGE
Óleo de milho
Óleo de soja
Triglicérides de cadeia média
Triglicérides de cadeia média + ácido graxo essencial
FONTE- Seção de Lactário – DND – HC - UNICAMP
3. Fórmulas manipuladas na Seção de Dietas Enterais
PEDIÁTRICA
1 A 6 ANOS
Fórmula líquida polimérica sem sacarose para uso via enteral com
indicação para crianças de 1 a 6 anos de idade.
Reconstituição: forma líquida
Osmolalidade = 250 mOsm/ Kg água
Densidade calórica = 100 ml = 100Kcal
PADRÃO
ACIMA DE 6 ANOS
Fórmula líquida polimérica sem sacarose com fibras para uso via
enteral com indicação para crianças acima de 6 anos de idade.
Reconstituição = forma líquida
Osmolalidade = 390 mOm / Kg água
Densidade calórica = 100ML = 120 kcal
FONTE - Seção de Dietas Enterais – DND – HC - UNICAMP
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Anexo III - Mapas de fracionamento e distribuição da NE na pediatria
Elaboração : Márcia Regina Banin, nutricionista, DND-HC
1. Fracionamento das fórmulas industrializadas da Seção de Dietas Enterais
kcal NE pediátrica NE padrão
200 4 x 50ml 3 x 55ml
300 5 x 60ml 3 x 85
400 5 x 80ml 3 x 110
500 5 x100ml 4 x 105
600 5 x 120ml 4 x 125
700 6 x 115ml 4 x 145
800 6 x 135ml 4 x 165
900 6 x 150ml -
1000 6 x 170ml 4 x 210
1200 6 x 200ml 5 x 200
1500 6 x 250ml 5 x 250
1800 7 x 260 ml 5 x 300
2000 7 x 285ml 6 x 280
2200 8 x 275 ml 6 x 305
2500 8 x 315ml 7 x 300
Podem ocorrer variação destes fracionamentos, conforme formulações
utilizadas, de acordo com o resultados das licitações anuais.
2. Horários de distribuição da NE da Seção de Dietas Enterais
Freqüência Horários
2X 9 / 18
3X 9/ 15 / 21
4X 9 / 12 / 15 / 18
5X 9 / 12 / 15 / 18 / 21
6X 9 / 12 / 15 / 18 / 21 / 24
7X 9 / 12 / 15 / 18 / 21 / 24 / 03
8X 9 / 12 / 15 / 18 / 21 / 24 / 03 / 6
Os horários podem ser adequados de acordo com a necessidade e
indicação nutricional de cada paciente
3. Horários de distribuição de fórmulas padronizadas pela Seção de Lactário
Freqüência HORÁRIOS
1x de acordo com necessidade do paciente.
2x 8 / 20
3x 8 / 14 / 20
4x 8 /14 /20 / 2
5x 8 /14 / 20 / 24 / 4
6x 8 / 14 / 20 / 23 / 2 / 5
7x 8 / 11 / 14 / 17 / 20 / 23 / 2
8x 8 / 11 / 14 / 17 / 20 / 23 / 2 / 5
9x 8 / 10 / 12 / 14 / 16 / 18 / 20/ 24/ 4
10x 8 / 10 /12 / 14 / 16 / 18/ 20 /22 / 24 / 4
11x 8 / 10 / 12/ 14 / 16 / 18 / 20 / 22 / 24 / 2 / 4
12x 8 / 10/ 12 / 14/ 16/ 18/ 20/ 22 / 24/ 2/ 4/ 6
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Anexo IV - Técnica de curativo do cateter
· Material: Bandeja contendo:
. 1 pacote de curativo estéril
. gazes estéreis
. fita adesiva não alergênica tipo microporeâ
. soro fisiológico (SF)
. solução anti-séptica – PVPI tópico ou solução alcoólica de clorexidina
· Procedimentos:
1) Lavar as mãos.
2) Reunir o material e levá-lo próximo ao leito do paciente.
3) Explicar ao paciente o que será feito.
4) Colocar o paciente em posição adequada, expondo apenas a área a ser tratada.
5) Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica.
6) Colocar as pinças com os cabos voltados para a borda do campo.
7) Umedecer a fita adesiva do curativo a ser renovado com SF, para facilitar a retirada.
8) Remover o curativo com a pinça dente de rato, desprezando esta na borda do campo.
9) Montar a pinça Kelly com gaze, umedecer esta com SF.
10) Limpar a inserção do cateter, com as duas faces da gaze realizando movimentos
semicirculares.
11) Limpar da mesma maneira a região ao redor do ponto de inserção.
12) Limpar o cateter da inserção em direção à extremidade proximal, cuidadosamente
13) Secar a inserção e, a seguir, a região ao redor e o cateter, utilizando uma gaze para cada local.
14) Aplicar a solução anti-séptica na inserção, e após, na região ao redor.
15) Aplicar solução de clorexidina alcóolica no cateter, da inserção em direção à extremidade (não
aplicar PVPI)
16) Cobrir o local de inserção do cateter com uma gaze cortada.
17) Fixar a gaze com a fita adesiva.
18) Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem.
19) Lavar as mãos.
20) Checar a prescrição de enfermagem assinando seu nome e anotar as características do local de
inserção, comunicando o médico responsável pelo paciente se houver presença de sinais
flogísticos na inserção do cateter.
· Observações:
- Proceder à desinfecção da bandeja ou da mesa auxiliar após a execução do curativo, com
solução de álcool a 70%.
- Manter o curativo seco e limpo durante o tempo de permanência do cateter, inclusive
protegendo o cateter durante o banho.
- Trocar o curativo a cada 24 horas e quando estiver úmido, sujo ou solto.
- Um filme semipermeável transparente pode ser utilizado, devendo ser trocado conforme
orientação do fabricante. Neste caso, a avaliação do local de inserção deve ser, no mínimo,
diária.
- Seguir as orientações dos respectivos protocolos para curativos dos cateteres centrais de
inserção periférica (PICC), semi e totalmente implantáveis.
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GAN / EMTN Serviço de Enfermagem Pediátrica
Dezembro de 2003 25
Anexo V - Compatibilidade Drogas/Nutrição Parenteral
(Adaptado de LEITE & IGLESIAS, 2000)
Tipo de Solução de NP
Medicamento
Glicose +AA(2 em1) Glic+AA+ Lip (3 em1)
Aciclovir I I
Amicacina C C
Aminofilina C C
Anfotericina B I I
Ampicilina sódica C C
Ampicilina sódica-sulbactam C C
Bicarbonato de sódio I I
Cálcio, gluconato C C
Carboplatina sódica C C
Cefazolina sódica I C
Ceftazidima sódica C C
Ceftriaxona sódica C C
Cloranfenicol HCI C
Clorpromazina HCI C C
Cisplatina C C
Clindamicina fosfato C C
Ciclosporina I I
Catimbaria I I
Dexametasona fosfato de sódio C C
Digoxina C C
Difenidramina HCI C C
Dobutamina HCI C C
Dopamina HCI C I
Doxirrubina HCI I I
Doxiciclina C I
Droperidol C I
Enalapril C C
Fenobarbital sódico C I
Fenitoína sódica I I
Fentanil citrato C C
Fluconazol C C
Fluoracil I I
Furosemida I C
Ganciclovir sódico I I
Gentamicina sulfato C C
Haloperidol lactato C I
Heparina sódica C C
Hidralazina HCI C
Hidrocortisona fosfato sódico C C
Hidroxizina HCI C I
Ifosfamida C C
Imipenen cilastina C C
C = compatível I = incompatível AA= aminoácidos Lip = lipídeos
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GAN / EMTN Serviço de Enfermagem Pediátrica
Dezembro de 2003 26
Tipo de Solução de NP
Medicamento
Glicose +AA(2 em1) Glic+AA+ Lip (3 em1)
Imunoglobina I
Insulina regular C C
Isoproterenol HCI C C
Leucovorin cálcico C C
Lidocaína HCI C C
Lorazepam C I
Magnésio, sulfato C I
Manitol I C
Meperidina HCI C C
Metotrexato sódico I C
Metilprednisolona succinato de sódio C C
Metoclopramida HCI I C
Metronidazol C C
Mezlocilina sódica C C
Miconazol C
Midazolam HCI I I
Mitoxantrona HCI I C
Morfina sulfato* C C/I
Nalbufina HCI C I
Neostigmina sulfato C
Netilmicina sulfato C C
Nitroglicerina C C
Nitroprussiato de sódio C C
Norepinetrina sódica C C
Netilmicin sulfato C C
Octreotídeo acetato C C
Ofloxacim C C
Ondasetrom HCI C C
Placlitaxel C C
Penicilina G potássica C C
Piperacilina sódica C C
Piperacilina sódica- tazobactam sódico C C
Potássio cloreto C C
Prometazina HCI I C
Propofol C
Ranitidina HCI C C
Sulfametoxazol + trimetoprima C C
Ticarcilina sódica C C
Tobramicina sulfato C C
Vancomicina HCI** C I
Vitamina A C C
Vitamina C C C
Zidovudina C C
C = compatível I = incompatível
* Incompatível em concentração de 15mg/ml; compatível em concentração de 1mg/ml.
** Incompatível se a heparina estiver presente
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Reitor: Prof. Dr. Carlos Henrique de Brito Cruz
HOSPITAL DAS CLÍNICAS
Superintendente: Prof. Dr. Ivan F. Contrera Toro
GRUPO DE APOIO NUTRICIONAL
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE TERAPIA NUTRICIONAL
(GAN / EMTN - HC)
Coordenadora: Profa. Dra. Ilka de Fátima S. F. Boin
Telefone: 378 87669
BIP: Central 374 44545 – Códigos: 22498 e 22749
Homepage: www.hc.unicamp.br/servicos/gan
e.mail: gan@hc.unicamp.br
SERVIÇO DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA
Diretora: Maria Isabel Costa Melo
Telefone: 37887576
e.mail: seped@hc.unicamp.br
Dezembro de 2003
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