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segunda-feira, 14 de março de 2011

GASTROSTOMIA CUIDADOS

ALUNO DA ETIP PARQUE DAS NAÇÕES SANTO ANDRÉ SÃO PAULO   2011
Recebido em: 15/07/2008
Revisado em: 31/07/2008
Aceito em: 29/08/2008
PACIENTES GASTROSTOMIZADOS: ENFRENTAMENTO DOS CUIDADORES
NO DOMICÍLIO
GASTROSTOMIZED PATIENTS: HOME CARE DEALINGS
PACIENTES GASTROSTOMISADOS: ENFRIENTAMIENTO DE LOS
CUIDADORES DOMICILIARES
ROMÃO, Chirlany Pontes C.1
ALMEIDA ,Susely Busche de1
PONCE DE LEON, Casandra G. R. M.2
RESUMO:
O estudo aborda a técnica da gastrostomia e suas finalidades. Ressalta que a
maioria dos clientes que são submetidos a este tipo de procedimento geralmente
necessita de cuidados domiciliares, que tem como pontos fundamentais o cliente, a
família, o contexto familiar e o cuidador, necessitando assim de uma equipe
multiprofissional para apoiá-los. O estudo teve como objetivo conhecer os cuidados
prestados pelos cuidadores leigos aos pacientes com gastrostomia, em domicilio.
Verificar se as orientações de enfermagem recebidas durante a alta hospitalar foram
bem compreendidas pelos cuidadores informais.Trata-se de um estudo descritivo,
exploratório, realizado nos domicílios dos pacientes gastrostomizados. Aplicou-se
uma entrevista, e os dados coletados permitiram elaborar quatro categorias:
alimentação, higienização do local de inserção da sonda, técnica de manuseio da
sonda e orientações de Enfermagem à família durante a alta. Na primeira categoria
observou-se que os cuidadores têm segurança no preparo e administração da
alimentação. De acordo com a segunda categoria os cuidadores mostram que a
higienização do estoma encontra-se satisfatória. A terceira categoria mostra que os
cuidadores têm grande preocupação com a proteção da pele e com o cateter para
que o mesmo não se desloque para fora acidentalmente. Na quarta categoria
evidencia-se ausência de orientações no momento da alta hospitalar. A equipe de
Enfermagem deve ter olhar amplo no processo de cuidar, a família também faz parte
da equipe de cuidar, focalizando um melhor cuidado domiciliar. A parceria da equipe
profissional com o cuidador familiar busca prevenir algumas eventualidades,
realizando um cuidado voltado para o modelo biopsicosocial.
PALAVRAS CHAVES: Cuidado Domiciliar, família, equipe de assistência ao
paciente, Enfermagem, gastrostomia.
ABSTRACT:
The present study the gastronomy technique and its purposes. The study makes it
evident that most customers who go under this type of procedure generally need
1 Discentes do 8º semestre do Curso de Enfermagem do Centro Universitário UNIEURO.
2 Enfermeira, Mestre em Enfermagem Fundamental pela Universidade Federal da Paraíba. Docente e
Pesquisadora do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Enfermagem – NEPEnf, do Centro Universitário
UNIEURO, Brasília- DF. E-mail: casandraunieuro@yahoo.com.br
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ARTIGO ORIGINAL
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household care, which involves the customer and his/her family, the family context,
and the caretaker, with the aid of a multiprofessional team to support them. The
objective of this study was to know how the familiy care’s is provided to patients with
gastronomy technique at home. To check if the guidelines of nursery receive during
the discharge have been understood by the informal caretakers. A descriptive
exploratory study carried out in the houses of the patients who have received
treatment with gastronomy techniques. An interview has been made, and the data
allowed the researcher to establish three categories: nutrition, hygiene in the place
where the probe was put, as well as orientations on nursing to the family during the
discharge. In the first category, in was possible to observe that the caretakers are
accurate as far as preparation of food and feeding are concerned. In the second
category, the hygiene of open was satisfactory. The third category shows that the
caretakers are concerned about skin protection and how the catheter is put so that it
will not accidentally move out. In the fourth category there are no orientations in the
moment of discharge. The nursing group needs to be accurate in the caring process.
The family is part of that team, and car offer a good home care. The association
between the professional group and the home caretaker aims to prevent the patient
from any disagreeable events by providing a special care through the
biopsychosocial model.
KEY WORDS: Home care, family, patient team assistance, nursing, gastronomy.
RESUMEN
El estudio aborda la técnica de la gastrostomia y sus finalidades. Resalta que la
mayoría de los clientes que son sometidos a ese tipo de procedimiento
generalmente necesita de cuidados domiciliares, que tienen como puntos
fundamentales el cliente, la familia, el contexto familiar y el cuidador, necesitando así
de una equipe asistencial en la salud para apoyá-los. El estudio tuve como objetivo
conocer los cuidados prestados por los cuidadores legos a los pacientes con
gastrostomia, en domicilio. Verificar se las orientaciones de enfermería recibidas
durante la alta hospitalar fueron bien comprendidas por los cuidadores informales.
Estudio descriptivo, exploratório, realizado em los domicílios de los pacientes
gastrostomizados. Aplico-se una entrevista, y os datos coletados permitiran elaborar
quatro categorias: alimentacion, higienizacion del local de insercion de la sonda,
técnica de manuseio de la sonda y orientaciones de Enfermería à família durante la
alta hospitalar. En la primera categoria observo-se que los cuidadores tienen
segurança en el preparo y administración de la alimentación. De acuerdo con la
segunda categoría los cuidadores mostraran que la higienización del estoma
encuentra-se satisfactoria. La tercera categoría evidencia que los cuidadores tienen
grand preocupación con la protección de la píele y con el catéter para que lo mismo
no se disloque para fuera accidentalmente. Na quarta categoria evidencia-se
ausência de orientações no momento da alta hospitalar. La equipe de Enfermería
debe tener un ollar amplio en el proceso de cuidar, la familia también hace parte de
la equipe de cuidar, objetivando un mejor cuidado domiciliar. La pacería del equipe
profesional con el cuidador familiar busca prevenir algunas eventualidades,
realizando un cuidado direcionado para o modelo biopsicosocial.
PALAVRAS CLAVES: Cuidado domiciliar, familia, equipe asistencía en la salud,
enfermería, gastrostomia.
1 INTRODUÇÃO
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A gastrostomia é um procedimento cirúrgico em que uma abertura é criada no
estômago com a finalidade de administrar alimentos e líquidos (SMELTZER, BARE,
2005).
Este procedimento é indicado quando o paciente necessita manter a via
alternativa de alimentação enteral, por mais de um mês e segundo Minucuci et al,
(2005) a disfagia é o maior motivo da indicação da gastrostomia.
Com intuito de otimizar a terapêutica, algumas técnicas cirúrgicas têm sido
descritas e utilizadas e são rotineiramente realizados por via endoscópica, neste
procedimento não há necessidade de anestesia geral e laparotomia, contrariando a
técnica da gastrostomia cirúrgica (CUKIER, 2000).
Uma destas técnicas é a Gastrostomia Percutânea Endoscópica (PEG) que
foi descrita como uma prática clínica em 1980, onde já se mostrava como uma via
alternativa de alimentação, os pacientes, porém, precisam ter o trato gastrointestinal
funcionante, mas com a incapacidade de alimentação por via oral (MINUCCI, 2005).
A gastrostomia, em relação às alimentações nasogástricas (NG) é mais
indicada nos pacientes em estado de coma, pois o esfíncter gastroesofágico
permanece intacto, com este procedimento a regurgitação e a aspiração também
são menos prováveis de ocorrer (SMELTZER, BARE, 2005).
Segundo Tamussino (2008) são descritas duas maneiras para realizar-se a
nutrição do paciente: uma delas é o de alimento diluído onde o cliente receberá
rapidamente uma grande quantidade de alimento, com a duração de
aproximadamente de trinta minutos. A outra, será através de gravidade contínua,
onde o cliente receberá quantidades menores que serão administradas por meio de
um fluxo constante, em média de oito a vinte e quatro horas.
Alguns estudos mostram que 40,7% dos pacientes submetidos à PEG tinham
como patologia de base, acidente vascular encefálico, 34,7% eram portadores de
doenças neurovegetativas e 13,3% apresentavam câncer (MINICUCCI et al, 2005).
Esses dados estatísticos nos levam a confrontar e até mesmo relacionar, as
doenças crônico-degenerativas com o acometimento de pessoas em idade mais
avançadas.
Lacerda et al (2006) nos afirmam que a transição demográfica demonstra um
envelhecimento populacional cada vez mais acentuado, evidenciando um aumento
das doenças crônico não transmissível.
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Outros estudos também alertam para o aumento da expectativa de vida no
Brasil e o conseguinte crescimento da população de idosos que passam a constituir
um encargo para a família, que muitas vezes não está preparada para essa nova
situação (LAHAM, 2003).
Dentre estas afirmações existe um número crescente de pessoas que chega
à idade avançada e a tendência de manter esses idosos enfermos no ambiente
doméstico, a encargo dos cuidadores familiares também tendem a crescer
(LACERDA et al, 2006).
Os autores supra citados ainda afirmam que estas famílias estão absorvendo
responsabilidades mais complexas pelos cuidados, por períodos mais longos do que
no passado. A maior parte do cuidado domiciliar é proporcionada por membros da
família, não por serviços formais.
De acordo com Laham (2003), o cuidador domiciliar pode ser alguém da
família do paciente ou alguém muito próximo a ele, dando-lhe o nome de cuidador
informal. O autor coloca que menos de 3% dos cuidadores não possuem nenhum
vínculo de parentesco com o paciente cuidado.
O “perfil” de cuidadores mais encontrado são a esposa e, em segundo lugar,
numa hierarquia de compromisso, a filha mais velha. Diante desta afirmação
verificamos que qualquer pessoa pode prestar o cuidado a pacientes
gastrostomizados, sendo este cuidado facilitado com o auxilio da equipe de
Enfermagem (LAHAM, 2003).
Este modelo de atenção domiciliar tem sido amplamente difundido no mundo
e tem como pontos fundamentais o cliente, a família, o contexto domiciliar e o
cuidador (LACERDA et al, 2006). Por outro lado faz-se necessário comentar que no
contexto domiciliar o mais indicado é que este atendimento seja executado por uma
equipe de saúde multiprofissional para prover um melhor atendimento ao cliente
(LAHAM, 2003).
Outros autores também apresentam o conceito de assistência domiciliária
como àquela que compreende as atividades assistenciais exercidas por profissionais
de saúde e ou equipe interprofissional no local de residência do doente (REHEM,
2005).
Esta equipe multiprofissional engloba o familiar que pode participar como
membro da equipe de trabalho, tornando-se também responsável pela assistência
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prestada e, desse modo, contribuindo muito para a manutenção da integridade
emocional do idoso (PENA et al, 2005).
Segundo Laham (2003) a atenção para o fato de que uma atitude
interdisciplinar é fundamental para prover atenção integrada à família do paciente.
Sendo assim, dentre a equipe multidisciplinar a Enfermagem tem papel de suma
importância, por deter conhecimento em todas as áreas que envolvem o cuidar,
assim como habilitação para execução de técnicas e procedimentos. Desta forma,
com este estudo pretende-se averiguar o papel do profissional Enfermeiro quanto às
informações fornecidas à família que possui paciente com gastrostomia visando um
melhor cuidado domiciliar.
Estes cuidadores devem saber lidar com suas emoções, ter “competência
emocional”, a fim de que essas não influenciem na sua participação no cuidado. A
paciência e as respostas adequadas às situações facilitam a sua participação (PENA
et al, 2005)
É importante frisar que a percepção do cuidador sobre o quanto as tarefas
relativas aos cuidados afetam sua vida e sua rotina influencia diretamente a
atividade de cuidar (LAHAM, 2003). Sabendo de todas as dificuldades que a família
irá encontrar a equipe de Enfermagem tem que orientá-los com relação à divisão do
trabalho domiciliar.
Reforçando este contexto Radovanovic et al (2004) assevera que as
necessidades são diferentes nas pessoas, principalmente por causa da cultura e da
classe social a que elas pertençam. A família é constituída de pessoas com
personalidades e objetivos de vida diferentes, por isso é importante, estar atento a
individualidade e unicidade de cada um.
Os profissionais de Enfermagem devem ter em mente a dificuldade que as
pessoas leigas possuem para assimilá-la tantas informações, e conteúdos
desconhecidos para eles.
A motivação em realização deste estudo surgiu após o desenvolvimento da
pesquisa intitulada: DIFICULDADES E DESAFIOS NO RELACIONAMENTO
PACIENTE-FAMÍLIA-PROFISSIONAL DE SAÚDE HOME CARE, desenvolvido na
disciplina de Cuidado Domiciliar, o que nos estimulou a aprofundar a investigação,
além de nos conferir grande afinidade pelo tema.
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2 OBJETIVOS
O presente estudo tem como objetivo conhecer os cuidados prestados pelos
cuidadores leigos aos pacientes com gastrostomia, em domícilio. E, verificar se as
orientações de enfermagem recebidas durante a alta hospitalar estão sendo bem
compreendidas pelos cuidadores informais.
3 PERCURSO METODOLÓGICO
Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, qualitativo que foi realizado no
primeiro semestre do ano de 2008 nos domicílios dos pacientes gastrostomizados. A
amostra deste estudo foi composta por 04 cuidadores leigos de paciente com
gastrostomia que aceitaram participar do estudo. Todas as pessoas que fizeram
parte deste estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido -
TCLE, respeitando o que consta na Resolução 196/1996 no que diz respeito a
pesquisas com seres humanos (BRASIL, 1996).
A coleta de dados foi feita através de entrevista aberta onde foi usado um
gravador para melhor captação das respostas dos entrevistados, as mesmas foram
transcritas na íntegra. A análise dos dados foi feita pela análise por categoria, onde
se elegeram quatro categorias, pelas afinidades das falas: alimentação, higienização
do local de inserção da sonda, técnica de manuseio da sonda e orientações de
enfermagem à família durante a alta.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quanto à primeira categoria formulada: “alimentação”, foi possível constatar
que a mesma se encontra segura. As falas a seguir ratificam a categoria.
“No caso agente dissolve ela na quantidade de 300 ml de
água né? Já vem pronta já, é um pó. E depois que termina lá a
dieta dela, põe 300 ml de água pra lavar, num intervalo de
uma dieta para outra”. C2
“A dieta já vem pronta no pacotinho. Tem um suco né, que o
nutricionista passou agente prepara o suco e passa o suco de
beterraba com couve, beterraba com laranja ou couve com
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laranja, mais é bom pra ela, pro intestino dela né e pra ela
também que tava com um pouquinho de anemia, antes de
fazer esse exame. Só água mesmo não passa mais nada,
mesmo procedimento é na hora do suco, o suco passou
agente vem com a água lava a sonda todinha”. C3
“A alimentação agente compra pronta é só diluir, sucos agente
faz às vezes. Depois da alimentação ou remédio, temos que
lavar a sonda com água nunca podemos esquecer né. É uns
vinte ml de água na seringa”. C4
Verificamos que todos os cuidadores são bem instruídos quanto à confecção
da alimentação tendo em vista que os entrevistados fazem uma boa elucidação de
como agir tecnicamente após a administração da alimentação. Outros referem o uso
de sucos, dando ênfase à utilização dos alimentos artesanais. Sendo que a maioria
faz menção à dieta industrializada, o que facilita a vida dos cuidadores leigos. Os
entrevistados mostraram estar esclarecidos quanto aos cuidados pós administração
de medicação, conforme pode ser visto na fala a seguir.
“Toda vez que você faz a medicação tem que passar água né,
água dela também é pela sonda né, ai você passa uns 20 ml
ou então com a seringa você faz a medicação também e ai
você vem com 20 ml passa de água, lavou a sonda, pronto”.
C1
Tamussino (2008) evidenciou que após a introdução de alimentos e
medicações, a sonda deverá ser lavada com 30 a 50 ml de água filtrada, evitando
assim que a sonda fique obstruída e traga alguns transtornos aos pacientes e aos
cuidadores.
Corroborando para esta afirmação, Acher et al (2005) afirmam que após a
administração da fórmula nutritiva, deve-se irrigar a tubulação adicionando cerca de
50 ml de água através de seringa ou gotejamento. Este procedimento manterá a
desobstrução da tubulação mediante remoção do excesso de fórmula nutritiva o que
poderia causar oclusão da sonda. Além disso, se o cliente estiver sob nutrição
contínua, deve-se irrigar a sonda para dieta de quatro em quatro horas, para
prevenir oclusão da sonda.
A equipe de enfermagem deverá incentivar a família a participar do cuidado,
instruindo os cuidadores leigos que a rotina de vida do paciente, e inclusive a da
família inteira, poderá vir a sofrer diversas mudanças. Cabe ao enfermeiro, também,
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explicar que, com o cuidado domiciliar, a família poderá mostrar ao cliente, que ele é
especial e ajudar a superar essa fase da vida.
De acordo com Araújo et al (2006) a alimentação enteral é um tratamento
econômico e seguro eliminando gastos com internação, infecção hospitalar e
viabilizando o convívio de pacientes e familiares.
Para os cuidadores que fazem uso de uma alimentação artesanal, faz–se
necessário referir que é importante ter cuidado com o condicionamento, com a
lavagem das mãos, com cuidados simples que podem evitar uma infecção intestinal.
Diante da afirmação supracitada, Archer et al (2005) alerta de que é
necessário observar o prazo de validade das fórmulas nutritivas industrializadas, ou
se a dieta foi preparada por nutricionistas, cuidadores verificar sempre o horário e a
data da preparação desta dieta. As dietas industrializadas têm um maior controle de
segurança microbiológico, pois não necessitam de uma grande manipulação por
parte do cuidador.
Nessas circunstâncias, os familiares passam a colaborar com o indivíduo
doente para que enfrente as mudanças ocorridas na sua rotina de vida bem como as
limitações advindas do próprio estado de saúde (PENA et al 2005).
A segunda categoria mostrou-nos que a higienização do estoma encontra-se
satisfatória, essa afirmação pode ser comprovada mediante as falas apresentadas
pelos entrevistados.
“Agente tira o curativo, leva para pro banho ai eu venho com
soro e a gaze e limpo em redor. To colocando essa gaze com
micropore para proteger, porque essa sonda aqui ainda vai ser
trocada, ai agente põe só pra proteger mesmo, limpou, secou
ficou bem sequinho, agente só troca uma vez”. C1
“O curativo é feito todo dia, pra manter limpo e não ferir,
agente após o banho limpa com soro fisiológico, seca e coloca
gaze aqui né, e cobre com micropore, pra não irritar a pele
dela”. C2
“Nós dá banho nela, ai tira o curativo, limpamo com soro,
coloca gaze e micropore. Todo dia é feito esse curativo dela
aqui porque às vezes esse suco gástrico, sai um pouco, ai
agente tem todo dia trocar o curativo”. C3
“Tododia após o banho agente limpa bem limpinho aqui ao
redor, pois às vezes sai um pouquinho de suco gástrico e se
não limpar pode ferir a pele dele, por isso é que agente tem
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que limpar muito bem né, deixar bem sequinho cobrir com
gaze e micropore”. C4
Percebe-se desta forma que o cuidador realiza a higienização de maneira
adequada, porém empiricamente. A maioria dos entrevistados reconhece a
necessidade da limpeza periestomal diariamente com solução fisiológica, cobertura
com gaze e micropore.
De acordo com Archer (2005) o estoma deve ser limpo com água e sabão
uma vez por dia, deixando a mesma secar ao ar ambiente durante vinte minutos
para se evitar a irritação cutânea.
Conforme a necessidade, limpe a pele em torno do local de saída da sonda
usando uma gaze embebida em solução de limpeza prescrita (ARCHER, 2005).
A avaliação diária do local de inserção da sonda se faz necessário, pois pode
ocorrer o extravasamento do suco gástrico e pode vir a ferir a pele do paciente, essa
inspeção poderá ser feita após a retirada do curativo. Caso seja evidenciado sinais
flogísticos é preciso que a equipe multiprofissional seja contactada para avaliar e
realizar as condutas adequadas.
Corroborando com esta afirmação Tamussino (2008) refere que a pele em
volta da gastrostomia merece um cuidado especial, porque pode ficar irritada pela
ação enzimática dos sucos gástricos que vazam ao redor da sonda. Se não for
tratada, a pele torna-se vermelha, dolorida e ferida, trazendo prejuízos para o cliente
e esta observação criteriosa do estoma deve ser feita diariamente.
Se acidentalmente o suco gástrico vier a extravasar o cuidador poderá
simplesmente tracionar a sonda delicadamente, fazendo com que o “balão” fixe a
parede abdominal cessando o derramamento deste.
Tamussino (2008) diz que o vazamento em torno do tubo poderá ocorrer, pois
o mesmo pode ter se afastado do sítio do estoma, a tração suave do tubo de
alimentação trará a parede gástrica e a parede abdominal juntas e auxiliará na
formação do trato impedindo assim o retorno do suco gástrico.
Além de todas estas informações a equipe de enfermagem deverá orientar o
cuidador domiciliar quanto à necessidade da lavagem das mãos ao manipular o
estoma, pois as mãos são um dos maiores veículos de bactérias. Com a lavagem
das mãos poderemos reduzir o risco de infecção.
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Na terceira categoria “técnica de manuseio da sonda” verifica-se ser
adequado ao tipo de cateter inserido ao estoma, conforme as seguintes respostas:
“Quando agente vai fazer o curativo agente pode até grudar,
mais tem vez que agente tenta fazer isso, ai afunda essa
tampinha. Agente costuma deixar ela solta assim ó, porque se
agente tentar fixar isso aqui ó, ai corre risco de ferir a pele
dela. Ai agente costuma sempre deixa ela solta assim”.C1
“Não tem fixação nenhuma, só curativo que é pra proteger um
pouquinho”.C2
“Tem que ter muito cuidado com a sonda na hora de
movimentar pra ela não puxar, agente coloca um
travesserinho aqui para proteger”. C3
“Agente tem que manusear com muito cuidado, às vezes nós
pegamos um esparadrapo e pregamos ele na sonda pra te
mais apoio de não retirar”. C4
Alguns cuidadores mostraram uma preocupação com a proteção da sonda em
si, tomando medidas preventivas para que a mesma não saia acidentalmente. A
maioria dos entrevistados mencionaram que não há uma fixação do cateter,
atribuímos a esta conduta falta de conhecimento sobre a adaptação da sonda de
Foley e também demonstraram uma maior preocupação com a proteção da pele.
As condutas de fixação ocorrem de acordo com o tipo de cateter inserido, a
pesquisa aponta que 50% dos pacientes possuem PEG e outra 50% adaptação com
sonda de Foley. Esta adaptação pode trazer prejuízos aos pacientes tendo em vista
que a mesma poderá realizar migração peristáltica. Cabe à equipe de enfermagem
fornecer orientações à família quanto à conduta de melhor fixação da sonda,
prevenindo assim algumas intercorrências.
Segundo Archer (2005) a sonda de gastrostomia deverá está fixada
firmemente à pele com micropore, para prevenir a migração peristáltica. Sondas de
PEG contêm protetores internos e externos de pino de encaixe, anulando a
necessidade de fixação com esparadrapo (ARCHER, 2005).
Em relação à quarta categoria “orientações de enfermagem quanto à alta
hospitalar do paciente gastrostomizados”. Todos os entrevistados foram unânimes
quanto à ausência de orientações e cuidados domiciliares fornecidos pelos
Enfermeiros.
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“Não, lá do hospital não, era até uma dificuldade foi à única
pessoa que ensinava era o médico que fez a cirurgia, o
cirurgião, mais até a enfermagem não sabia como mexer”. C1
“Foi o cirurgião, ensinou tudo pra mim. Como é que foi, ai ele
foi lá e fez essa adaptação. Ele falou que sempre tinha que tá
limpando com água quando passar a alimentação e que se
não entope, é quase os mesmos cuidados do nariz que é na
barriga né, passar o medicamento, qual o lugar e ele falava
até que podia até virar aqui pra cima e jogar água assim que
ia descer”. C2
“O médico que colocou a gastro que me explicou tudo,
nenhuma enfermeira orientou não”. C3
“O médico que pôs a gastrostomia. Ele só orientou no dia e
agente pegou e tá continuando assim”. C4
Sabemos que a equipe multiprofissional possui o dever de educar e/ou
orientar seus pacientes quanto às condutas, procedimentos e intervenções, em
qualquer fase do processo terapêutico. Em virtude disto, a alta hospitalar se
configura num desfecho importante no prosseguimento destes ensinamentos.
De acordo com as falas dos cuidadores identificamos apenas a figura do
médico no papel de educador o que demonstra a grande lacuna que a enfermagem
deixou aos cuidadores.
Matheus (2004, apud PARECER TÉCNICO N° 09/2005) afirma que os
profissionais de enfermagem precisam estar preparados para o atendimento do
paciente ostomizado. E, segundo o Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem, capítulo III – Art. 18 O enfermeiro deve manter-se atualizado
ampliando seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais, em benefício da
clientela, objetivando um melhor atendimento domiciliar.
Portanto é de suma importância que a equipe de enfermagem possa sempre
que possível manter uma atualização teórica de cuidados que estão sendo
apresentados no decorrer da sua vida profissional.
O estudo mostra que a equipe de Enfermagem se faz necessária junto à
família para que possa transmitir todos os cuidados inerentes à sonda de
gastrostomia no momento da alta hospitalar, enfatizando as ações educativas além
de instruir ao cuidador que o indivíduo cuidadado deve ser visto como um ser
biopsicosocial.
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Pena et al (2005) afirmam que a falta de diálogo entre a equipe de saúde e
familiares, rotineiramente, traz como conseqüência a escassez e ausência de
informações sobre o paciente, o tratamento e a doença.
Além disso, a enfermeira deverá está atenta à relação familiar deste cliente,
ou seja, antes da liberação do paciente-familia é essencial que seja investigada se
esta família terá condições psicológicas e econômicas para a realização deste
cuidado, precisando de uma dedicação familiar maior do que havia quando internado
no hospital
Antes da alta hospitalar, cabe ao enfermeiro certificar-se que o cliente e
membros da família ou outras pessoas envolvidas no cuidado estão aptos a prestar
o cuidado em domicílio (ARCHER, 2005).
Observamos também que os cuidadores devem ser orientados na exploração
de vários cenários que podem surgir no desenvolvimento dos planos de cuidados, a
fala a seguir nos mostra uma das eventualidades que poderá ocorrer.
“Outro dia ela estorou né, no caso, foi preciso troca essa
gastrostomia. Porque que foi trocado? Porque o balão estorou
ai não tinha como adaptar no organismo. Ela mesma saiu aqui
ó, saiu fora”. C1
Segundo Timby (2000, apud PARECER TÉCNICO N° 09/2005) caso a sonda
saia acidentalmente deve-se inserir um cateter de Foley até cinco a dez centímetros
no orifício do estoma e insuflar o balão. Esse procedimento manterá o acesso
temporariamente ao estômago.
Cabe à equipe de Enfermagem implementar condutas para a verificação de
que a orientação foi bem entendida por parte do cuidador no momento da alta
hospitalar. Por exemplo, todas as vezes que a enfermagem ensinar um cuidado
deve pedir aos cuidadorores que o repita, da forma que entendeu; quando a equipe
for prestar um cuidado deve trazer o familiar para junto da equipe para que possa
observar, e desta forma, aprender a realizar esse cuidado. Com essas medidas
simples será possível minimizar algumas dúvidas dos cuidadores.
Um fator que vem facilitar a participação dos familiares diz respeito á
observação e à reprodução dos cuidados realizados pela enfermagem, os familiares
observam e depois reproduzem o cuidado de acordo com que aprenderam (PENA,
et al, 2005).
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No momento em que o cliente ostomizado se defronta com seu novo estilo de
vida, se faz necessário que a família o ajude a superar alguns obstáculos que
poderão se somatizar ao processo de adoecimento deste indivíduo.
De acordo com o autor supra citado, os familiares passam a colaborar com o
indivíduo doente para que enfrentem as mudanças ocorridas advindas do próprio
estado de saúde, esta afirmação pode ser comprovada com uma das falas do sujeito
da pesquisa.
“Pois, ele (cônjugue) ajuda, à noite quando não fica ninguém
aqui né, ai ele ajuda agente virar, ajuda agente trocar, ele
adora fazer isso, ela recebe o carrinho total”. C1 (grifo das
autoras).
Apesar da PEG ser uma técnica nova, um dos entrevistados demonstrou um
conhecimento do procedimento podendo contribuir para melhor desenvolvimento do
cuidado domiciliar. Verificamos também que alguns conhecimentos do cuidador
ainda são limitados, tendo em vista que os mesmos não possuem uma formação no
âmbito da saúde.
“A gastro da minha mãe foi cirúrgica não foi endoscópica, eu
falava assim faz endoscópica que é melhor. Ai o cardio falou
que pra minha mãe que já teve pneumonia né, eles falam que
incha a barriga ai comprime muito o pulmão se a pessoa que
tiver dificuldade na parte respiratória falou que não era
melhor”. C2
Minicucci (2005) informa que em algumas situações a PEG deve ser contraindicada,
tais como: obstrução do trato gastrointestinal, ascite, hepatomegalia,
obesidade, doenças neoplásicas infiltrativas do estômago, doenças respiratórias
graves, pela dificuldade de realização da endoscopia, isso pode ser observado no
relato acima.
Durante a coleta de dados um dos cuidadores demonstrou uma preocupação
com a formação de profissionais de enfermagem. Azevedo et al (2008) relatam que
a entrevista pode criar um espaço de desabafo, podendo trazer alívio, conforto,
segurança ao sujeito da pesquisa o que foi evidenciado no presente estudo, como
pode ser visto na fala a seguir:
“Fora o uso da bomba o resto tudo é conversa. É, quando ela
tava hospitalizada e vez por outra tinha o problema com a
bomba eu vi a própria administração. O médico dimensionava
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ela fazer reposição de sódio, percentual, tantas gotas sei que
sem a bomba a coisa não funciona, não mantém
continuamente. E o que é pior às vezes né eu tava
acompanhando, mas eu não entendia nada confiava
cegamente no pessoal da enfermagem que tava tratando,
mais quando eu dei por mim o pessoal não era muito
responsável, eu perguntava as coisa pra mim informar porque
eu não entendia nada, quando eu dei por mim eu notava que
ele estava mentindo sabe, pra fingi que a coisa tinha
funcionado certo. Tipo mais ou menos assim, pôxa durante a
noite toda não correu nada, como é que já acabou? Ah! não
eu não mexi. E eu via que tinha acabado de mexer. Coisas
desse tipo, de maneira que cá pra eu sai do hospital muito
preocupado com a enfermagem”.C1
A bomba de infusão é um recurso utilizado para controle e avaliação da
eficácia da alimentação, com este método de bombeamento evita-se que a dieta
“corra” em um grande volume num intervalo curto de tempo. O Enfermeiro,
independente de ter o título de especialista deve prestar assistência a qualquer
cliente respeitando-o como um todo e evidenciando condutas para a promoção da
saúde deste cliente. Á equipe de enfermagem cabe a orientação quanto aos
benefícios e riscos dessa nova terapia, além de desmistificar os anseios da família.
Diante do desabafo observou-se que os profissionais devem estar atentos ao
que diz o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem capítulo I - art. 1°- Que
a Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e da
coletividade, devendo atuar na promoção, proteção, recuperação da saúde e
reabilitação das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais. Em contrapartida,
Cesaretti (2000, apud PARECER TÉCNICO N° 09/2005) afirma que o
enfermeiro especialista ou não, está capacitado para prestar assistência de
qualidade ao portador de estomas, contradizendo os achados do presente estudo.
Uma família carinhosa, presente nos cuidados que serão desenvolvidos a um
paciente é um dos recursos mais valiosos que o indivíduo pode ter quando está em
estado convalescência e cabe à equipe de Enfermagem promover ações educativas
aos familiares incentivando um melhor cuidado domiciliar.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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É importante ressaltar, a necessidade da equipe de Enfermagem ter uma
ótica mais ampla, compreender a sua ação para além do cliente, abrangendo,
também o familiar em seu planejamento e no processo de cuidar, para que o familiar
tenha uma participação mais efetiva nesse processo. Verifica-se que o cuidador
domiciliar também faz parte da equipe de cuidar, todos almejando um melhor
cuidador domiciliar.
Sob os olhos do familiar, a enfermagem deveria ter uma participação mais
ativa, e um maior conhecimento técnico e científico.
“Lá do hospital não, era até uma dificuldade foi à única pessoa
que ensina era o médico que fez a cirurgia, o cirurgião, mais
até a enfermagem não sabia como mexer”. C3
Pena et al (2005) colocam que na realidade, o papel da equipe é a de
parceria com o cuidador na busca de melhoria do cuidado.
Durante a realização deste estudo se observou que antes da alta hospitalar é
necessário que a equipe de Enfermagem deve avaliar a estrutura familiar, as
condições socioeconômicas, ambiente físico do domicílio para que haja uma melhor
atuação do cuidador, evidenciando assim a parceria entre a equipe e o cuidador.
O cuidador familiar precisa ser alvo de orientação de como proceder nas
situações difíceis e como prevenir estas eventualidades, além de receber auxílio de
uma equipe multidisciplinar atualizada e competente (KARSCH, 2003).
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cistostomia e gastrotomia. COREN, Belo Horizonte, 06 jul 2005.

Um comentário:

  1. Hoje em dia, existem muitas técnicas inovadoras no campo da gastroenterologia.
    Há que experimentar sempre para o benefício da saúde.

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