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quarta-feira, 27 de abril de 2011

medicamentos para diabetes


Medicamentos para Diabetes tipo 1 e 2
Algumas pessoas conseguem manter a glicemia (açúcar no sangue) controlada adaptando simplesmente um estilo de vida mais saudável. No entanto, se necessitar da ajuda adicional de medicamentos para a diabetes, esta secção vai ajudá-lo a compreender quais as opções de tratamento adequadas ao seu caso.







Opções de tratamento da diabetes
O primeiro passo no tratamento da diabetes tipo 2 é, frequentemente, uma dieta com restrição calórica, abstenção do consumo de açúcares simples, perda de peso e maior actividade física. No entanto, estas medidas nem sempre são suficientes para fazer descer os seus níveis de glicemia (açúcar no sangue) para os valores de referência.
Vantagens do tratamento
Existem diversas opções de tratamento disponíveis para pessoas com diabetes tipo 2. Estes medicamentos actuam de forma diferente para baixar os níveis de glicemia. O seu médico dir-lhe-à qual o tipo de medicamento indicado para si.



Diversas opções de tratamento disponíveis para o tratamento da diabetes tipo 2:
Biguanidas: Essencialmente, reduzem a quantidade de glicose produzida pelo fígado
Inibidores de DPP-4 e GLP 1: Induzem a diminuição da glicemia aumentando a quantidade de insulina produzida no pâncreas e diminuindo a quantidade de açúcar produzido no fígado
Insulina: Um hormona injectável que substitui a insulina normalmente produzida pelo organismo para ajudar a controlar os níveis de glicemia
Inibidores da alfa glucosidase: após as refeições, abrandam a decomposição e a absorção dos hidratos de carbono
Sulfonilureias e meglitinidas: Estimulam directamente o pâncreas para libertar insulina
Glitazonas (também designadas por TZDs ou Tiazolidinedionas): Essencialmente ajudam o organismo a utilizar a insulina e a transportar a glicose para o interior das células



Este diagrama mostra onde cada um dos medicamentos referidos actua no organismo:
Adjuvante oral à terapia
Como as opções de tratamento referidas acima actuam de forma diferente para baixar os níveis de glicemia, são frequentemente prescritos em conjunto. Se um único medicamento não produz os efeitos desejados, o seu médico pode combinar dois ou mais medicamentos para ajudar a melhorar o controlo da glicemia.
Aumento de peso
O aumento de peso pode ser um efeito secundário de tomar alguns dos medicamentos referidos acima. Se isso constituir uma preocupação para si, deve discutir o assunto com o seu médico para que este possa ajustar a sua medicação em conformidade. E lembre-se de que não tem que se conformar com o aumento de peso como parte do tratamento da diabetes. Há medidas que podem ajudar a contrariar o aumento de peso  para obter orientação sobre como controlar eficazmente o aumento de peso.


Viver de forma saudável
Para além de tomar os medicamentos prescritos, manter um estilo de vida saudável vai ajudá-lo a regular os seus níveis de glicemia (açúcar no sangue) e permitir-lhe ter um papel activo na gestão da sua diabetes.


Fazer mudanças saudáveis






Alguns dos hábitos de estilo de vida que adquirimos têm efeitos nocivos para a nossa saúde e na diabetes tipo 2. Para a maioria das pessoas, mudar hábitos antigos é extremamente difícil.
Quando se tem diabetes tipo 2, é importante desenvolver uma abordagem saudável à alimentação e à actividade física já que isto vai ajudá-lo a manter os seus níveis de glicemia (açúcar no sangue) dentro de limites seguros. Normalmente, quando se mudam hábitos de estilo de vida, as pessoas passam por 5 fases:
1.
Não-consciência — Ainda não pensou sobre mudar de hábitos
2.
Tomada de consciência — Considera que poderá haver vantagens em mudar de hábitos
3.
Estar preparado — Está pronto a agir
4.
Acção — Está a tomar medidas para adoptar um estilo de vida mais saudável
5.
Manutenção — Fez algumas mudanças saudáveis e está agora a trabalhar na manutenção das suas conquistas
No que se refere à sua atitude relativamente a hábitos saudáveis, em que fase está? Depois de ter identificado a sua posição actual, pode começar a progredir para um estilo de vida mais saudável.





Desenvolver um plano de acção para assumir hábitos saudáveis

Defina objectivos específicos e atingíveis para o seu peso e actividade física. Fale com o seu médico para se certificar de que os objectivos são realistas.

Decomponha um grande objectivo em passos menores—por exemplo, comece com uma caminhada de 5 a 10 minutos 3 vezes por semana e depois vá aumentando gradualmente a duração e frequência das caminhadas.

Efectue mudanças de estilo de vida com as quais possa viver o resto da sua vida, como o controlo das porções.

Reconheça os estímulos que conduzem a comportamentos não saudáveis e planeie de que forma evitar essas situações no futuro.

Dê a si próprio recompensas por cada marco e progresso especial conseguido para assumir hábitos saudáveis.

Procure apoio—ponha a sua família e amigos ao corrente do seu plano para tomar melhor conta da sua diabetes tipo 2. Fale com eles sempre que precisar de apoio.

Espere deparar-se com obstáculos e retrocessos - depois aprenda a lidar com eles, contorná-los e avançar.

Seja positivo—viver com diabetes tipo 2 é um desafio. Conceda créditos a si mesmo pelo esforço feito para adoptar um estilo de vida mais saudável.



Guia alimentar
A importância de ter uma alimentação saudável
Juntamente com a actividade física e tomar correctamente os medicamentos prescritos, comer de forma saudável é extremamente importante para um controlo eficaz da diabetes.
Uma alimentação saudável vai ajudá-lo não só a gerir os seus níveis de glicemia (açúcar no sangue), vai ainda ajudá-lo a manter os níveis de colesterol, tensão arterial e peso sob controlo. Isto, por sua vez, vai reduzir o risco de doença cardíaca e enfarte.
As vantagens de uma alimentação saudável
O primeiro passo para comer de forma saudável é desenvolver um plano de refeições adequado à diabetes. Este plano servirá de guia para o ajudar a incorporar uma dieta equilibrada no seu estilo de vida actual. O seu plano de refeições adequado à diabetes deve ter em conta os seus níveis de glicemia, a sua tensão arterial, colesterol e peso. Peça ajuda ao seu médico para delinear um plano que seja adequado às suas necessidades.
A base do seu plano de refeições deve centrar-se em horas de refeições definidas, controlo de quantidades e uma dieta equilibrada. Deverá verificar os seus níveis de glicemia 2 horas após o início de uma refeição. Com o passar do tempo, vai conseguir prever como os diferentes alimentos vão afectar a sua glicemia, permitindo-lhe ajustar o seu plano de refeições em conformidade.
Pirâmide dos alimentos
Ter uma dieta equilibrada e nutritiva é uma parte importante do controlo da diabetes tipo 2. Comer diversos alimentos dos grupos de alimentos básicos pode ajudar a gerir a sua diabetes. Discuta a sua dieta com o seu médico e peça-lhe ajuda para criar um plano que se adeque às suas necessidades. A pirâmide abaixo indica quais os grupos de alimentos que deve tentar incorporar no seu plano de refeições e em que quantidades.



Medicamentos


O tratamento do diabetes tipo 1, na maioria dos casos, consiste na aplicação diária de insulina, dieta e exercícios , uma vez que o organismo não produz mais o hormônio. A quantidade de insulina necessária dependerá do nível glicêmico. Naturalmente, a alimentação também é muito importante, pois ela contribui para a determinação dos níveis glicêmicos. Os exercícios físicos baixam os níveis, diminuindo, assim, a necessidade de insulina.
Existem diferentes tipos de preparação de insulina, que distinguem-se pela velocidade com que é absorvida do tecido subcutâneo para o sangue (início da ação) e pelo tempo necessário para que toda a insulina injetada seja absorvida (duração da ação).
Insulina de ação rápida
Esta é uma solução límpida (transparente) de insulina que possui rápido início e uma curta duração de ação. As insulinas de ação rápida atingem o sangue e começam a reduzir o açúcar sangüíneo aproximadamente ½ hora após a injeção. Porém, como os nutrientes dos alimentos são absorvidos ainda mais rapidamente do intestino para a corrente sangüínea, a insulina deve ser injetada ½ hora antes de uma refeição.
Insulina de ação ultra-rápida
Assemelha-se à água de rocha, cristalina e transparente. Sua ação se inicia em 1 a 5 minutos, atinge o pico em 30 minutos, período máximo de ação persistente até 2,5 horas e dura de 3 a 4 horas. Não contém protamina ou zinco. Age de maneira mais semelhante à produzida pelo pâncreas normal.
Insulina de ação lenta
O conteúdo é leitoso, turvo, em decorrência de substâncias que retardam a absorção e prolongam seus efeitos. A insulina é preparada com zinco. Sua ação inicia-se em 1 a 3 horas, atinge o máximo no sangue (pico) em 8 a 12 horas e dura de 20 a 24 horas. É a insulina que mais se aproxima do ideal no controle rotineiro do diabetes.
Insulina de ação ultralenta
Tem aspecto leitoso e também é preparada com zinco. Sua ação tem início em 4 a 6 horas. Seu pico acontece após 12/16 horas e tem duração de 24 horas, podendo atingir 36 horas.
Insulina de ação intermediária
Esta insulina é obtida pela adição de uma substância que retarda a absorção da insulina. A combinação da insulina com uma substância de retardo geralmente resulta na formação de cristais que dão ao liquido uma aparência turva.
Os cristais de insulina devem ser misturados de forma homogênea no líquido antes de cada injeção. As insulinas de ação intermediária levam aproximadamente 1 ½ hora antes de começarem a produzir um efeito. O maior efeito ocorre entre 4 e 12 horas após a injeção, e aproximadamente após 18 a 24 horas a dose terá sido completamente absorvida.
Insulina pré-mistura
Existem também misturas prontas de insulinas de ação rápida e de ação intermediária. Estas pré-misturas são apresentadas em várias e diferentes combinações pré-misturadas, contendo de 10 - 50% de insulina de ação rápida e de 90 a 50% de insulina de ação intermediária.
Insulina de ação prolongada
Finalmente, há insulinas de ação prolongada, feitas através de técnicas de recombinação genética, que possuem uma duração em torno de 24 horas. São as insulinas mais atuais, e tentam aproximar-se da insulina basal ideal.
É importante observar que os tempos de duração e absorção aqui descritos são apenas aproximados. A absorção da insulina sempre depende de fatores individuais. O tamanho da dose é outro fator: quanto maior a dose, maior a duração. 


Gorduras, óleo e doces
Ao cozinhar, prefira os óleos líquidos às gorduras sólidas como a manteiga. Se estiver a tentar perder peso, limite a quantidade de gorduras que ingere e opte por porções mais pequenas.

Leite/lacticínios
O leite e os lacticínios contêm grandes quantidades de proteínas, cálcio e vitaminas, importantes para uma dieta equilibrada, no entanto contêm também um elevado teor de gorduras. Seleccione a versão magra ou meio-gorda e opte por 2 a 3 ingestões diárias.

Carne, substitutos da carne e outras proteínas
As proteínas estão cheias de vitaminas e minerais. Escolha 110 a 180 g/dia, divididas pelas várias refeições. Tente escolher carnes magras com pouca gordura. Como fonte de proteínas alternativa, o peixe e o marisco são muito nutritivos e mais saudáveis que a carne vermelha.

Frutas
As frutas têm geralmente um elevado teor de hidratos de carbono e contêm bastantes vitaminas, minerais e fibras. Opte por 2 a 4 peças por dia.

Vegetais
Os vegetais têm baixo teor de gordura e muitas vitaminas, minerais e fibras. Opte por 3 a 5 porções ao dia e certifique-se que ingere bastantes vegetais sem amido como a alface, espinafres, tomate e brócolos.

Pão, cereais e outros amidos
Este grupo constitui a sua principal fonte de hidratos de carbono. Escolha 6 a 11 porções por dia divididas pelas várias refeições. O índice glicémico pode dizer-lhe como os diferentes hidratos de carbono afectam os níveis de açúcar no seu sangue. Alimentos com um índice glicémico alto têm um grande impacto nos seus níveis de glicemia. Alimentos com um baixo índice glicémico têm um menor efeito sobre os seus níveis de glicemia e são, por isso, mais adequados para a gestão da sua diabetes. Tente optar por versões integrais de hidratos de carbono uma vez que estes não foram processados e são, assim , mais saudáveis.

Muita água
A água é a forma mais saudável de saciar a sua sede. Se quiser variar, tente bebidas isentas de calorias. Evite bebidas gaseificadas e de qualquer coisa que contenha um elevado teor de açúcar.










TIPOS DE DIABETES



DIABETES

Geral: Prediabetes significa que os níveis de açúcar no sangue estão acima do normal, mas ainda não alto o suficiente para serem diagnosticados com diabetes. É comum que as pessoas desenvolvem o diabetes antes da pré-diabetes sofrem de tipo II.
Saiba aqui sobre:
Causas:
Pré-diabetes geralmente afeta pessoas com história familiar de doença existe. Ela também está relacionada ao estilo de vida como sedentarismo e alimentação inadequada.
Complicações:
O maior risco associado ao pré-diabetes é que ela pode se transformar em diabetes. Para saber mais sobre as complicações associadas com ele, visite nossa seção relacionada com a diabetes tipo II.
Tratamentos
Normalmente só precisa seguir uma dieta saudável e exercício físico contínuo, uma vez que na fase de pré-diabetes ainda o corpo não apresenta níveis elevados de açúcar suficiente para ser tratada com medicamentos.
Quando procurar assistência médicaPré-diabetes é caracterizada por sintomas tais como aqueles que costumam acompanhar a diabetes tipo I ou diabetes tipo II. Devido a isso, é necessário ter um controle a cada ano para identificá-la no tempo, assim como outras complicações.

DIABETES TIPO 1

GeralDiabetes tipo I ocorre principalmente em crianças, adolescentes e adultos jovens. Este é um resultado do qual o organismo não produz insulina todos os dias. Pessoas com diabetes tipo I também ocasionalmente sofrem de hipoglicemia ou hiperglicemia, e em casos extremos de cetoacidose.
A hipoglicemia , ou baixa presença de açúcar no sangue, é um fator dominante em pessoas com diabetes. Os sintomas da hipoglicemia incluem tremores, tontura, sudorese, cefaléia, palidez, alterações repentinas de humor, entre outros.
A hiperglicemia , ou a presença elevada de açúcar no sangue, também é um fator predominante em pessoas que têm diabetes e deve ser mantida sob controle. Os sintomas incluem aumento da sede, aumento da fome, respiração acelerada, náusea ou vómitos, visão turva e boca seca.
A cetoacidose é o acúmulo de cetonas no sangue e é devido à falta de insulina no organismo. Geralmente só afecta as pessoas com diabetes tipo I, e é rara em pessoas com diabetes tipo II. A cetoacidose é uma complicação séria para a qual eles devem procurar ajuda médica imediata. Os sintomas incluem: urina excessiva, sede excessiva, hálito frutado, respiração acelerada, náusea ou vômito, cansaço e desorientação.

Causas
O problema é que o corpo reconhece erroneamente seus próprios tecidos como estranhos e destrói. No caso do diabetes tipo I, são atacadas e destruídas as células produtoras de insulina (chamada de células beta, que são produzidas pelo pâncreas). Na ausência de insulina não pode executar corretamente o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas.
Diabetes tipo I acomete pessoas que têm predisposição genética. Mas o surto da doença pode ocorrer por várias razões, entre elas estão as infecções virais, as causadas por vírus, ou stress.

Complicações Algumas das complicações que acompanham a diabetes tipo I são os problemas na luz, pés, rins, dentes, sistema cardiovascular eo sistema nervoso. Para obter mais informações, visite o nosso "desafios de viver com diabetes."
Tratamento Para as pessoas que vivem com diabetes é importante seguir um plano alimentar adequado às suas necessidades, fazer exercícios regularmente, controlar a pressão arterial e colesterol.
É necessário manter o nível de glicose no sangue, níveis próximos do normal, ou não-diabéticos. Isso poderia prevenir ou retardar as complicações relacionadas aos olhos, pés, rins, dentes, doenças cardiovasculares, do sistema ou nervoso. Existem várias opções que podem ajudá-lo a alcançar este objetivo, estes incluem a dieta, insulina, bombas de insulina e os transplantes. Pergunte ao seu médico para ver qual destas opções, ou qual a combinação mais adequada às suas necessidades.
Por favor, visite nossa seção dedicada aos tratamentos, se você quiser saber mais, ou clique aqui.

Quando procurar assistência médica
Por favor, ligue se você encontrar um ou mais dos seguintes sintomas: Fadiga ,A perda de peso (apesar do aumento do apetite) ,Sede , produção contínua de urina
Vale ressaltar que, apesar de diabetes tipo I é uma doença sem cura, ela pode ser controlada. No entanto, essa negligência poderá acarretar consequências graves, como cair em um coma causado por cetoacidose cetoacidose, que pode ser fatal.

DIABETES TIPO 2

Geral
O diabetes tipo II é a mais comum. Neste tipo, o organismo não produz insulina suficiente ou cria uma resistência a ela. No curto prazo isso pode afetar a quantidade de energia que o organismo processa. No longo prazo, esta doença pode trazer complicações em órgãos internos e afetam o desmatamento de suas atividades diárias.

Pessoas com diabetes tipo II, também ocasionalmente sofrem de hipoglicemia.
Hipoglicemia é baixa presença de açúcar no sangue e um factor essencial para as pessoas com diabetes.Alguns dos sinais de hipoglicemia incluem tremores, tontura, sudorese, cefaléia, palidez, alterações repentinas de humor, entre outros.
A hiperglicemia, por outro lado é a presença elevada de açúcar no sangue e também é um fator influente nas pessoas que têm diabetes e deve ser mantida sob controle. Os sintomas incluem aumento da sede, fome, respiração acelerada, náusea ou vómitos, visão turva e boca seca.
Causas
O diabetes afeta geralmente as pessoas com história familiar da mesma. Embora haja um componente genético, o desenvolvimento de diabetes, está relacionado aos hábitos de vida determinados, como a inatividade física e dieta pouco saudável.
Complicações
Algumas das complicações que acompanham o diabetes do tipo II são os problemas relacionados aos olhos, pés, rins, dentes, sistema cardiovascular eo sistema nervoso.

Tratamentos
É necessário manter o nível de glicose no sangue, níveis próximos do normal, ou não-diabéticos. Isso poderia prevenir ou retardar as complicações relacionadas aos olhos, pés, rins, dentes, doenças cardiovasculares, do sistema ou nervoso. Existem vários tratamentos que podem ajudar você a atingir esse objetivo, incluem dieta, insulina, bombas de insulina e os transplantes. Pergunte ao seu médico para ver qual destes ou qual a combinação mais adequada às suas necessidades.
Por favor, visite nossa seção dedicada aos tratamentos, se você quiser saber mais, ou clique aqui.
Quando procurar assistência médica

É aconselhável ter um exame médico a cada ano.
No entanto, se você está sob uma das seguintes áreas deve procurar cuidados médicos, pois você pode ser um candidato para a diabetes tipo II.

Qualquer pessoa de 45 anos., Menores de 45 anos de idade, com o seguinte contexto:, Obesidade, A história familiar de diabetes, Diabetes durante gestações anteriores, Hipertensão, Colesterol ou triglicérides elevados,História da monitorização anormais de glicose no sangue.

DIABETES GESTACIONAL

Geral
A diabetes gestacional é aquela que atinge as mulheres grávidas que nunca tiveram diabetes, mas que têm altos níveis de glicose durante a gravidez.
Saiba aqui sobre: Causas da diabetes gestacional ,Complicações do Diabetes Gestacional ,Tratamentos para a diabetes gestacional ,Quando procurar assistência médica

Causas
Embora ninguém saiba ao certo por que é o diabetes gestacional, é acreditado para ser devido ao aumento da produção de hormônios da placenta durante o desenvolvimento fetal. Esses hormônios podem afetar ou obstruir a produção de insulina no corpo da mãe, criando uma resistência a ela. A resistência faz com que seja difícil de insulina da mãe usar o corpo para processar a glicose necessária. Isto provoca um aumento nos níveis de açúcar no sangue, resultando em hiperglicemia.
Complicações ,Para a mãe: ,Uma vez que você teve diabetes gestacional, aumentam as chances de que o retorno para tomar futuras gestações. ,As mulheres com diabetes gestacional tendem a apresentar diabetes tipo II. ,Para o bebê: ,Porque o diabetes gestacional ocorre até uma fase tardia da gravidez não produz os mesmos tipos de defeitos de nascimento ou complicações que às vezes ocorre em mães que têm diabetes antes da gravidez. No entanto, é necessário mantê-la sob controle, uma vez que as análises e processos podem contribuir para o desenvolvimento de um bebê com macrossomia, ou seja, um recém-nascido com peso acima do normal. ,Ele também pode causar diabetes gestacional diabetes tipo II no futuro para o bebê.Tratamentos

O tratamento varia de acordo com as necessidades de cada mãe. Pode incluir uma ou todas das seguintes opções: Dietas especiais ,A atividade física ,Diário de exame de glicose no sangue ,As injeções de insulinaVocê precisa conversar com o ginecologista para ver qual combinação é a mais aconselhável.
Quando procurar assistência médica
É recomendado para todos os casos de gravidez ter revisões regulares pelo ginecologista, é preciso mais relevantes em mulheres com diabetes gestacional.


terça-feira, 19 de abril de 2011

Primeiros socorros


 Avaliação da cena ou sinistro
É muito importante salientar que para a abordagem de uma vítima primeiro você deverá ter idéia do contexto geral da situação, pois apenas com uma pré-avaliação do local é que se pode conhecer o tipo de vítima com a qual se está lidando. A ocorrência pode ser classificada como clínica (mal súbito, problemas fisiológicos) ou trauma(mecanismos de troca de energia). A avaliação da cena também é importante para que se possam dimensionar os riscos potenciais existentes na cena, prevenindo assim que a pessoa que tem o intuito de aplicar os primeiros socorros não se torne mais uma vítima da ocorrência. A Avaliação de Cena é divida em cinco fases: 1)Segurança - verificar se a cena é segura para ser abordada 2)Cinemática do Trauma - verificar como se deu o acidente ou sinistro 3)Bioproteção 4)Apoio 5)Triagem/Nr de Vítimas
Avaliação das condições gerais da vítima
Todo procedimento de primeiros socorros deve começar com a avaliação das condições da(s) vítima(s).
Devem-se observar sinais (tudo o que se observa ao examinar uma vítima: respiração, pele fria, palidez, etc.), sintomas (é o que a vítima informa sobre si mesma: náuseadorvertigem, etc.) e sinais vitais (sinais cuja ausência ou alteração indica grave irregularidade no funcionamento do organismo. São eles: pulso (batimentos cardíacos), respiração, pressão arterial e temperatura. Existem estudos à luz das evidências científicas atuais que a dor pode ser considerada o quinto sinal vital, uma vez que somente os vivos sentem dor.
Desta forma um ponto importante tanto para o socorrista profissional ou leigo será em primeiro momento avaliar o nível de consciência de sua vítima usando um parâmetro muito simples, chamado A.V.D.I.:
A (ALERTA)
V (VOZ)
D (DOR)
I (INCONSCIÊNCIA)
Em primeiro lugar, abordar a vítima independente do mecanismo sendo traumático ou clínico: se ao tocar na vítima o socorrista percebe uma reação espontânea, concluímos que ela está na fase A (ALERTA). Isto é um indício de que existe atividade neurológica: o cérebro está sendo suprido de oxigênio, pois para isto acontecer ele tem de estar estimulando o grupo muscular da respiração, como musculatura diafragmática e intercostal (caixa torácica).
Já a fase V (VOZ) é percebida quando a vítima não responde ao ser chamada pelo nome. É bom lembrar que a audição é um dos últimos sentidos a serem perdidos antes de o cérebro entrar em estado de inconsciência.
Não havendo nenhuma resposta à solicitação verbal estimularemos a D (DOR): feche a mão e com a área da dobra dos dedos friccionar o esterno da vítima, que fica localizado no meio do tórax, na junção das costelas. Havendo uma resposta muscular da vítima tanto em tentar inibir o estímulo ou qualquer outra que seja, saberemos que ainda existe uma atividade neurológica funcional, pois o cérebro ainda recebe oxigênio.
Entretanto, se não houver nenhum tipo de resposta como em não estar em ALERTA, responsivo à VOZ ou à DOR, a vítima está no estágio de I (INCONSCIÊNCIA), no qual o cérebro não mais recebe oxigênio e por falta deste não haverá estímulo muscular. O que preocupa é a possibilidade da necrose, que é a morte de parte dos tecidos dos cérebro por escassez de oxigênio. Isso pode levar à paralisia, ao coma, e, em casos mais graves, à morte. Acontece também o que chamamos de relaxamento muscular generalizado, e o músculo da cavidade bucal, localizado imediatamente abaixo da língua, pode fazê-la inclinar-se para trás, o que obstrui a passagem de ar.
Assistência
Posição lateral de segurança (PLS)
A Posição Lateral de Segurança, pode ser utilizada em várias situações que necessitam de primeiros socorros, em que a vítima esteja inconsciente, mas a respirar e com um bom pulso, uma vez que esta posição permite uma melhor ventilação, libertando as vias aéreas superiores.
Esta não deve ser realizada quando a pessoa:
Não estiver a respirar;
Tiver uma lesão na cabeça, pescoço ou coluna;
Tiver um ferimento grave.
O que fazer
Com a vítima deitada, ajoelhe-se ao seu lado;
Vire a cara da vítima para si. Incline a cabeça desta para trás, colocando-a em hiperextensão, para abrir as vias aéreas e impedir a queda da língua para trás e a sufocação por sangue. Se a vítima estiver inconsciente, verifique a boca e remova possíveis materiais que possam estar dentro desta;
Coloque o braço da vítima que estiver mais próximo de si ao longo do corpo dela, prendendo-a debaixo das nádegas desta;
Coloque o outro braço da vítima sobre o peito dela;
Cruze as pernas da vítima, colocando a perna que estiver mais afastada de si por cima da canela da outra perna;
Dê apoio à cabeça da vítima com uma mão e segure a vítima pela roupa, na altura das ancas, virando-a para si;
Dobre o braço e a perna da vítima que estiverem voltadas para cima até que formem um certo ângulo em relação ao corpo;
Puxe o outro braço da vítima, retirando-o debaixo do corpo dela;
Certifique-se que a cabeça se mantém inclinada para trás de forma a manter as vias aéreas abertas.respiração
A respiração é crítica para a sobrevivência do organismo, e garanti-la é o ponto fundamental de qualquer procedimento de primeiros socorros. O cérebro tem lesões irreversíveis (necroses) em no máximo 6 minutos após a interrupção da respiração. Após 10 minutos, a morte cerebral é quase certa.Para verificar a respiração, flexione a cabeça da vítima para trás, coloque o seu ouvido próximo à boca do acidentado, e ao mesmo tempo observe o movimento do tórax. Ouça e sinta se há ar saindo pela boca e pelas narinas da vítima. Veja se o tórax se eleva, indicando movimento respiratório.
Se não há movimentos respiratórios, isso indica que houve parada respiratória.Abertura das vias respiratórias
O primeiro procedimento é verificar se há obstrução das vias aéreas do paciente. Para isso, deixe o queixo da vítima levemente erguido para facilitar a respiração. Usando os dedos, remova da boca objetos que possam dificultar a respiração: próteses, dentaduras, restos de alimentos, sangue e líquidos. Os movimentos do pescoço devem ser limitados, e com o máximo cuidado: lesões na medula podem causar danos irreparáveis. Também é bom ressaltar: nunca aproxime a mão ou os dedos na boca de uma vítima que esteja sofrendo convulsões ou ataques epilépticos.
Respiração artificial
É o processo mecânico empregado para restabelecer a respiração que deve ser ministrado imediatamente, em todos os casos de asfixia, mesmo quando houver parada cardíaca.
Os pulmões precisam receber oxigênio, caso contrário ocorrerão sérios danos ao organismo no aspecto circulatório, com grandes implicações para o cérebro.
A respiração artificial pode ser feita de cinco modos:
boca-a-boca
boca-nariz
boca-nariz-boca
boca-máscara
por aparelhos (entubação)
A máscara de respiração é obrigatória para preservar o socorrista do contágio de doenças. Sendo utilizado contato direto com o paciente apenas em situações adversas.
Procedimentos
Os procedimentos são os seguintes:
- deitar a vítima de costas sobre uma superfície lisa e firme;
- retirar da boca da vítima próteses (dentaduras, aparelhos de correção, se possível) e restos de alimentos, desobstruindo as vias aéreas;
- elevar com delicadeza o queixo da vítima, estabilizando a coluna cervical (é importante o cuidado com a medula e que a vítima não se movimente, especial atenção em casos de possível traumatismo);
- tapar as narinas com o polegar e o indicador e abrir a boca da vítima completamente;
- a partir dai o socorrista deverá respirar fundo, colocar sua boca sobre a boca da vítima (sem deixar nenhuma abertura) a soprar COM FORÇA por duas vezes seguidas , até encher os pulmões, que se elevarão;
- afastar-se, tomar novamente ar e repetir a operação em média 12 vezes por minuto, de maneira uniforme e sem interrupção (ou seja, a cada 5 segundos a pessoa deve repetir a operação).
É importante dizer que a ausência de pulsação requer o procedimento de compressão torácica externa (massagem pulmonar) ou reanimação cardíaca.
Asfixia/sufocação
Dependendo da gravidade da asfixia, os sintomas podem ir de um estado de agitação, palidez, dilatação das pupilas (olhos), respiração ruidosa e tosse, a um estado de inconsciência com parada respiratória e cianose (tonalidade azulada) da face e extremidades (dedos dos pés e mãos).
O que fazer
Manobra de Heilmich
Se a asfixia for devido a um corpo estranho, proceda assim (numa criança pequena):
Se o objeto estiver no nariz, peça à criança para assoar com força, comprimindo com o dedo a outra narina;
Se for na garganta, abrir a boca e tentar extrair o objeto, se este ainda estiver visível, usando o dedo indicador em gancho ou uma pinça, com cuidado para não empurrar o objeto;
Colocar a criança de cabeça para baixo, sacudi-la e dar tapas (não violentos, mas vigorosos) no meio das costas, entre as omoplatas, com a mão aberta.
Quando há algum objeto impedindo a passagem de ar, médicos muitas vezes se vêem obrigados a perfurar com uma caneta, ou objeto equivalente, a parte frontal inferior do pescoço, perfurando a pele onde há pequena cavidade (na parte final da laringe, já próximo da traquéia). Retirada a caneta, a pessoa pode passar a respirar pelo pequeno orifício. Destacamos contudo que tal procedimento deve ser adotado por pessoas com conhecimento avançado de anatomia, para que não sejam atingidas artérias, cordas vocais, etc.
É válido ressaltar que ninguém pode ser condenado criminalmente por tentar salvar a vida de terceiro, ainda que no socorro acabe provocando lesões como a fratura de uma costela, fato comum na hipótese de reanimação cardíaca. É que na hipótese se verifica a excludente de ilicitude denominada Inexigibilidade de conduta diversa.
Procedimentos que, em hipótese alguma, devem ser praticados
Abandonar o asfixiado para pedir auxílio
deixar o asfixiado nervoso
Crise asmática
A criança/jovem com asma é capaz de responder com uma crise de falta de ar em situações de exercício intenso (nomeadamente a corrida), conflito, ansiedade, castigos, etc. Caracteriza-se por uma tosse seca e repetitiva, dificuldade em respirar, respiração sibilante, audível, ruidosa (pieira e/ou farfalheira), ar aflito, ansioso, respiração rápida e difícil, pulso rápido, palidez e suores, e Prostração, apatia.
Na fase de agravamento da crise a respiração é muito difícil, lenta e há cianose das extremidades, isto é, as unhas e os lábios apresentam-se arroxeados.
O que fazer
Tranquilizar a situação. É importante ser capaz de conter a angústia e a ansiedade da criança/jovem, falando-lhe calmamente, e assegurando-lhe rápida ajuda médica;
Manter a criança/jovem num local arejado onde não haja pó, odores ou fumaça;
Colocá-lo numa posição que lhe facilite a respiração;
Contactar e informar a família;
Se tiver conhecimento do tratamento aconselhado pelo médico para as crises pode administrá-lo;
Se não houver melhoria a criança deve ser transportada para o hospital.
Recomenda-se aos asmáticos "em crise" que deitem diretamente num chão de madeira ou num colchão fino para deixar a coluna reta.
Em seguida, convém respirar com calma, pegando bastante ar com o nariz, com uso do diafragma, jogando o ar em direção ao estômago de modo a encher bem os pulmões. Após isso convém soltar o ar com a boca bem devagar esvaziando o máximo os pulmões sem pressa. Mantendo a seqüência a pessoa recupera o controle da respiração.
Se alguém estiver junto pode colocar a mão (sem fazer peso) sobre o pulmão do asmático para acalmá-lo.
É bom cuspir qualquer secreção decorrente do apontado exercício respiratório.
Convulsão
É muitas vezes conhecida por “ataque” e caracteriza-se por alguns dos seguintes sinais e/ou sintomas:
movimentos bruscos e incontrolados da cabeça e/ou extremidades,
perda de consciência com queda desamparada,
olhar vago, fixo e/ou “revirar dos olhos”,
“espumar pela boca”,
perda de urina e/ou fezes,
morder a língua e/ou lábios.
morder a unha ou dedos
]O que fazer
Afastar todos os objectos onde a pessoa possa se machucar;
Proteger a vítima contra os traumatismos, amortecendo a cabeça com almofadas ou casacos ou ainda com as mãos;
Ter o devido cuidado para não colocar os dedos na boca da vítima durante a crise.
Tomar o ambiente calmo afastando os curiosos;
Anotar a duração da convulsão;
Acabada fase de movimentos bruscos colocar a pessoa na Posição Lateral de Segurança;
Manter a criança/jovem num ambiente tranqüilo e confortável;
Avisar os pais;
Enviar ao Hospital sempre que:
for a primeira convulsão
durar mais de 8 a 10 minutos
se repetir
manter as roupas afroxadas
Circulação
[Avaliação
A circulação é inicialmente avaliada através do pulso: a onda de pressão que é sentida quando o coração bombeia o sangue através das artérias, indicando as condições cardíacas.
É sentida nas artérias carótidas, que se localizam uma a cada lado do pescoço, ao lado do pomo-de-adão, no sulco entre a traquéia e o músculo do pescoço. Existem diversos outros pontos onde se pode sentir o pulsar das artérias, entre elas a artéria radial (logo abaixo da mão). O pulso deve ser sentido com os dedos indicador e médio, que devem pressionar levemente o local.
Dada a complexidade da avaliação do pulso, em formações para leigos, a medição do pulso foi eliminada, na medida em que seriam precisos mais que 10 segundo de VOSP para uma correcta medição do pulso. Dado isto, os sinais de circulação são avaliados pela existência de tosse, movimentos corporais voluntários (excluir convulsões, espasmos) e sinais respiratórios.
Massagem cardíaca
É o procedimento mecânico para reanimação do coração em caso de parada cardíaca. Deve ser feita da seguinte forma.
Posicione-se ao lado da vítima, na altura do tórax; A vítima deverá se achar em decúbito dorsal (barriga para cima), sobre superfície dura e plana.
Encontre o apêndice xifóide e conte dois dedos acima), posicione a mão dominante com a palma para baixo e intercale os dedos com a segunda mão; (O lugar preciso para aplicação da pressão também pode ser encontrado a partir do esterno: localiza-se o final do osso entre as costelas (esterno) e dois/três dedos acima dele) coloque a palma de sua mão esquerda e sobre o dorso da mesma a mão direita. Os dedos deverão se achar entrelaçados;
Estique os braços e realize a força com o peso do corpo (a compressão deve ter o vigor necessário para gerar um afundamento de 4 a 5 cm).
Realize 30 compressões seguidas (a uma frequência de, no mínimo, 100 compressões por minuto), antes de reavaliar o pulso, se houver parada respiratória, intercalar 2 ventilações a cada 30 compressões e realizar 5 ciclos:
30 massagens e 2 respirações (x5)
Ao final reavaliar o pulso carotídeo e se não houver sucesso, repetir o procedimento.
A pressão realizada no tórax contra uma superfície rígida provoca uma compreensão do coração entre o externo e a coluna dorsal e um aumento da pressão intra-torácica, provocando o esvaziamento ativo e enchimento passivo das cavidades do coração fazendo o sangue circular por todo o organismo.
Hemorragias
É o derramamento de sangue para fora dos vasos que devem contê-lo com repercussão clínica ou laboratorial (exames), por menor que seja.
Sendo utilizado para transportar oxigênio, nutrientes para as células, bem como gás carbônico e outras excretas para os órgãos de eliminação, o sangue constitui-se como o meio de inquestionável importância, tanto na respiração, nutrição e excreção, como na regulação corpórea, transportando hormônios, água e sais minerais para a manutenção de seu equilíbrio. O volume circulante em um adulto varia em torno de 5 a 6 litros, levados em conta a relação de 70ml por kg de peso corporal, o que corresponde, por exemplo, a 4.900ml de sangue em uma pessoa de 70kg.
Havendo uma diminuição brusca do volume circulante, como a que ocorre em uma grande hemorragia, o coração poderá ter sua ação como bomba comprometida, o que chegando a determinados níveis, levará a vítima a um colapso circulatório, podendo resultar e morte.
[editar]Classificação da hemorragia quanto à localização
Hemorragia externa
Sangramento "exterior ao corpo"; normalmente é facilmente visualizada. Pode ser oriunda de estruturas superficiais, ou mesmo de áreas mais profundas através de aberturas ou orifícios artificiais (comuns nos traumas). Normalmente pode ser controlada utilizando-se técnicas de primeiros socorros.
Hemorragia interna
Hemorragia das estruturas mais profundas podendo ser oculta ou exteriorizada, como ocorre em sangramento no estômago, em que a vítima expele o sangue pela boca. A hemorragia interna é mais grave devido ao fato de não podermos visualizá-la, o que faz com que não saibamos a extensão das lesões. O tratamento necessariamente deve ser realizado em ambiente hospitalar, cabendo ao socorrista apenas algumas manobras que visam evitar que o estado de choque se instale.
Classificação da hemorragia quanto ao tipo do vaso rompido
Hemorragia arterial
O sangramento ocorre em jatos intermitentes, no mesmo ritmo das contrações cardíacas. Sua coloração é um vermelho claro. A pressão arterial torna este tipo de hemorragia mais grave que um sangramento venoso devido à velocidade da perda sanguínea.
Hemorragia venosa
Sangramento contínuo de coloração vermelho escuro, pobre em oxigênio e rico em gás carbônico.
Hemorragia capilar
Sangramento contínuo com fluxo lento, como visto em arranhões e cortes superfíciais da pele. Obs: considerando que as artérias estão localizadas mais profundamente na estrutura do corpo, as hemorragias venosa e capilar são mais comuns do que a do tipo arterial.

Consequências das hemorragias
Uma grande hemorragia não tratada pode conduzir a vítima a um estado de choque e consequentemente a morte. Já sangramentos lentos e crônicos podem causar anemia (baixa quantidade de glóbulos vermelhos).
Sinais e sintomas
Os sinais e sintomas da hemorragia, apresentados por uma vítima, variam de acordo com a quantidade de sangue perdida e a velocidade deste sangramento.
mais de 50%
Morte iminente
de 30 a 50%
Consciência diminuída
Respiração rápida
Taquicardia (frequência maior que 120 bpm)
Pressão baixa
Estado de choque
de 15 a 30%
Pulso fraco
Sudorese
Sede
Pele fria
Ansiedade
Respiração (maior que 20 resp/min)
Taquicardia (100 a 120 bpm)
Enchimento capilar (maior que 2seg)

O que fazer
Deitar horizontalmente a vítima (facilita a circulação sanguínea entre o coração e o cérebro);
Se for possível calçar luvas descartáveis;
Aplicar sobre a ferida uma compressa esterilizada ou, na sua falta, um pano lavado (de modo a limitar o risco de infecção), exercendo uma pressão firme com uma ou as duas mãos, com um dedo ou ainda com uma ligadura limpa, conforme o local e a extensão do ferimento;
Se o penso ficar saturado de sangue, colocar outro por cima, mas sem retirar o primeiro;
Fazer durar a compressão até a hemorragia parar (pelo menos 10 minutos). Caso a hemorragia não parar deve ser comprimida a artéria;
A pressão manual no local deve ser em seguida substituída com uma ligadura compressiva;
Quando a hemorragia parar, deve ser aplicado um penso compressivo.
Durante este procedimento, deve-se:
Acalmar a vítima, mantendo-a acordada;
Mantê-la confortavelmente aquecida;
Não a deixar comer ou beber.
Se se tratar de uma ferida dos membros com hemorragia abundante pode ser necessário aplicar um garrote ou torniquete. Este pode ser feito com esfignomanômetro (aparelho de pressão) deve ser aplicado logo acima do ferimento. Este tipo de procedimento não é indicado a pessoas leigas, pois pode ocorrer a necrose (morte) do membro por falta de circulação/oxigenação.
Hemorragia nasal
A hemorragia nasal é causada pela ruptura de vasos sanguíneos da mucosa do nariz. Caracteriza-se pela saída de sangue pelo nariz, por vezes abundante e persistente, e se a hemorragia é grande o sangue pode sair também pela boca.
O que fazer
sentar a pessoa com o tronco inclinado para a frente para evitar a deglutição do sangue;
comprimir com o dedo a narina que sangra;
aplicar gelo ou compressas frias exteriormente;
não permitir assoar;
se a hemorragia não para, introduzir na narina que sangra um tampão coagulante ou compressa, fazendo pressão para que a cavidade nasal fique bem preenchida.
O que NÃO fazer
deitar a vítima;
colocar água oxigenada ou qualquer desinfectante.
Nota: Se a hemorragia persistir mais de 10 minutos, transportar a vítima para o Hospital.
Hemorragia na palma da mão
O ferido deve fechar fortemente a mão sobre um rolo de compressas esterilizadas ou, na sua falta, um rolo de pano lavado, de modo a fazer compressão sobre a ferida;
Colocar em seguida uma ligadura ou pano dobrado à volta da mão;
Colocar o braço ao peito com a ajuda de um lenço grande, mantendo a mão ferida bem levantada.
Nota: O caso de uma hemorragia abundante, é uma situação grave que necessita de transporte urgente para o hospital. Deve-se portanto, chamar uma ambulância, nunca se devendo transportar sozinho um ferido para o hospital, uma vez que os solavancos durante o transporte podem interromper o afluxo do sangue ao coração.
Ataque cardíaco (Apoplexia)
Um ataque cardíaco acontece quando parte de seu coração não recebe oxigênio em quantidade suficiente.
O coração é um músculo e como os outros do corpo, precisa de oxigênio, que é fornecido pelo sangue dos vasos sangüíneos, conhecidos como artérias coronárias. Um coágulo sangüíneo em uma dessas artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o músculo cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração e a depender do tempo de duração deste bloqueio, uma parte do coração necrosa (morre) fazendo com que pare de funcionar corretamente.
Ataques cardíacos podem ocorrer caso seu coração passe a precisar subitamente de mais oxigênio durante exercícios intensos. Tanto homens como mulheres têm ataques cardíacos, risco este que aumentam com a idade.
Placas de ateroma (fragmentos de colesterol) podem crescer no interior das artérias diminuindo seu diâmetro. Além disso, coagulos sangüíneos podem então se formar nesta artéria estreitada e bloqueá-la.
Sintomas
Dor no do peito irradiando para o lado esquerdo
Dor no ombro, braço, barriga ou mandíbula
Falta de ar
Suor intenso
Náuseas
Fraqueza ou tontura
Palidez
Ataques cardíacos são possíveis durante descanso ou exercícios, portanto é importante que mantenha seu médico informado de possíveis riscos.
Diagnóstico
O médico o examinará e perguntará sobre seu histórico médico. Pode ser necessário a realização de alguns exames para que se verifique como o seu coração está trabalhando.
Exames
ECG (eletrocardiograma)
Ecocardiograma
CPK (Fosfoquinase)
CK-MB (Creatinofosfoquinase e Fração MB da Creatinofosfoquinase
Troponinas T e I
Mioglobina
Tratamento
Permanecerá no hospital por 2 a 7 dias.
Receberá oxigênio , por um determinado período, para melhorar a função e oxigenação do músculo cardíaco.
Realizará um cateterismo cardíaco ( cineangiocoronariografia e ventriculografia) para verificar qual artéria do coração ( coronária ) está danificada (bloqueada totalmente ou parcialmente) e quanto da função cardíaca foi avariada , e assim realizar uma angioplastia imediatamente ou programar angioplastia ou revascularização miocárdica ou tratamento clínico.
Pode ser necessário a realização de uma cirurgia para abrir ou criar um caminho acessório (bypass) para a artéria bloqueada.
Poderá receber medicação para dissolver o coágulo.
Outros medicamentos podem ser administrados.
Todo esse tratamento é a critério médico.
Assim que melhore, o médico criará um programa de cuidados. Quando for para casa, pode ser necessário que use um pequeno monitor cardíaco nos primeiros dias que gravará os batimentos cardíacos.
Cuidados
Siga o plano de tratamento feito por seu médico.
Coma alimentos saudáveis, pobres em gordura e sal.
Perca peso, se necessário. Mantenha-se no seu peso ideal.
Inicie a realização de exercícios quando seu médico liberar para tal atividade e aumente a intensidade dos mesmos de acordo com as recomendações.
Não fume.
Tenha sempre disponível a sua medicação. A criação de uma lista com os nomes, as dosagens, e os horários que deve tomar é útil.
Tente manter seu colesterol normal.
não esquecer de tomar água com açúcar ou sal
Consiga informações específicas de seu médico sobre as providências a serem tomadas ao sentir dor no peito, incluindo:
Quais medicações deve tomar.
Quando chamar o médico.
Quando chamar um serviço de emergência.
Chamar o serviço de emergência no momento apropriado aumenta a chance de permanecer vivo e também diminui os danos ao coração.
Prevenção
Existem muitas maneiras de se proteger o coração e diminuir os riscos:
Não consumir drogas
Se tem diabetes, tente mantê-lo sob controle.
Alimente-se bem.
Controle a sua pressão sanguínea.
Coma alimentos pobres em gordura e sal.
Pratique exercícios regularmente.
Desmaio
É provocado por falta de oxigênio ou açúcar no cérebro, a que o organismo reage de forma automática, com perda de consciência e queda do corpo. Tem diversas causas: excesso de calor, fadiga, falta de alimentos, etc, e é caracterizada por palidez, suores frios, falta de forças e pulso fraco.
]O que r
Se nos apercebermos de que a pessoa está prestes a desmaiar devemos
Sentá-la e colocar-lhe a cabeça entre as pernas, ou deitá-la e levantar-lhe as pernas
Molhar-lhe a testa com água fria
Desapertar-lhe as roupas
Se a pessoa já estiver desmaiada
Deitá-la com a cabeça de lado (PLS) e mais baixa que as pernas.
Desapertar-lhe as roupas
Mantê-la confortavelmente aquecida
Logo que recupere os sentidos, dar-lhe de beber bebidas açucaradas
Consultar o médico posteriormente
Caso não recupere os sentidos, fazer uma papa com muito açúcar e pouca água e coloca-la debaixo da língua da vitima. O açúcar deve ser “empapado em água” (não dissolvido, mas sim misturado apenas com algumas gotas de água);(Acionar de imediato os meios de emergência médica)
O que não fazer
Dar-lhe de beber enquanto a vitima não recuperar os sentidos, pois pode sufocar/afogar-se com os líquidos.
Nota
Se o desmaio for superior a 2 minutos dirigir-se ao Hospital
Em caso de dúvida administrar sempre açúcar em papa debaixo da língua, pois se estiver em hipoglicemia estaremos a contribuir para a melhoria do estado da vítima, e se estiver em hiperglicemia, pouco irá fazer subir os níveis. Além do mais é sempre preferível níveis altos do que muito baixos.
Usar e abusar do açúcar à menor suspeita, pois tomado em exagero de vez em quando não prejudica, enquanto a falta ou o atraso ataca o cérebro e pode levar ao coma e à morte.
Estado de choque
No caso de a vítima de estado de choque estiver de pé é necessário deita-la de costas com a cabeça baixa de lado, coloca-se também as pernas da vítima a formarem um ângulo de 45 graus com o solo. Caso a vitima já se encontre deitada, devemos mantê-la nessa posição. Posteriormente devemos desapertar-lhe a roupa que possa dificultar-lhe a circulação ou a ventilação, e tentar acalmar a vítima e seus acompanhantes. A temperatura corporal do indivíduo deve manter-se constante, para tal é necessário tapá-lo/cobri-lo. Depois chama-se a ambulância para que o sinistrado tenha acompanhamento médico.
Caso se trate de um estado de choque que provoque a inconsciência da vítima deve-se colocar o indivíduo em posição lateral (PLS), continuando com os mesmos procedimentos. Nota importante: nunca administrar líquidos ao sinistrado. São vários os fatores que ocasionam o estado de choque, considerado reação comum em vítimas de acidentes com hemorragias internas ou externas, emoções fortes, choques elétricos, queimaduras, etc..
Ferimentos
Picadas
As crianças, devido à sua enorme curiosidade e devido ao facto de lhes agradar as actividades ao ar livre, estão muitas vezes susceptíveis a picadas de insectos, nomeadamente de abelhas e vespas e também a picadas de peixes venenosos, ouriços e alforrecas (medusas, águas-vivas), quando as crianças freqüentam a praia.
O que fazer
Existem alguns cuidados relativos às picadas. Em relação às picadas de abelhas e vespas deve:
Não retire os ferrões com pinças nem os esprema. Raspe o local com lâmina;
Desinfectar com álcool ou outro anti-séptico (Betadine dérmico);
Aplicar gelo localmente.
No entanto, por vezes necessita-se de cuidados especiais e de transporte urgente para o Hospital. É o caso da ocorrência de picadas múltiplas (enxame), picadas a pessoas alérgicas e picadas na boca e garganta (devido ao risco de asfixia).
Em relação às picadas de peixes venenosos/ouriços/alforrecas, deve:
Aplicar no local cloreto de etilo ou, na sua falta, álcool, ou gelo, pois estas picadas provocam, muitas vezes, dores muito intensas.
Mordeduras
Os tipos de mordeduras mais comuns são as de cães, gatos e de outros animais. Menos comuns, mas, geralmente, mais perigosas, são as mordeduras de cobras e roedores. Os problemas de saúde conseqüentes de uma mordedura dependem do tipo de animal e da gravidade da mordedura, e incluem:
Raiva: infecção grave, causada por um vírus que ataca o [sistema nervoso central] e que geralmente, é fatal;
Veneno;
Hemorragia;
Infecção;
Perda de tecido, em ferimentos desfigurantes;
Tétano: Doença em que ocorre uma libertação de uma toxina, que causa endurecimento persistente do maxilar inferior e que pode ser prevenida pela vacina contra o tétano;
Reacções alérgicas;
O que fazer
Mordedura de cão
Desinfectar o local da mordedura;
Se a ferida estiver inchada, aplicar gelo embrulhado num pano limpo por 10 minutos;
Informar-se se o cão está correctamente vacinado;
Providencie que a vítima receba a vacina do tétano, se não a tiver tomado.
Nota: É uma situação que necessita de transporte para o hospital
Mordedura de gatos/ratos
Desinfectar o local da mordedura;
Transportar sempre a vítima para o Hospital.
Mordedura de humanos sem hemorragia importante
Lavar o ferimento com água e sabão pelo menos durante 5 minutos, mas sem esfregar com força;
Desinfectar o local da mordedura;
Cobrir o ferimento com compressa esterilizada;
Se estiver inchada colocar gelo.
Se notar qualquer sinal de infecção, como vermelho, pus, febre, deve contactar o médico.
Perfurações
É a penetração de um corpo estranho perfurante, sendo ferimentos estreitos causando rompimento da pele e dos órgãos internos. Podendo ser com ou sem empalamento, ou seja, podendo ou não o objeto permanecer no local. O empalamento é uma forma de contenção da hemorragia, deve-se avaliar a retirada ou não do objeto, para melhor segurança do acidentado. No caso de perfuração do tórax (pneumotórax) deverá ser realizado um curativo de três pontos, onde será utilizada com um pedaço de sacola que será tampado três lados, caso a vítima esteja em décubito dorsal, a parte de baixo não pode ser fechada, pois será por lá que haverá a saída do sangue. Procedimento: é levar a vítima para o pronto atendimento.
Queimaduras
Uma queimadura pode ter vários graus de gravidade e esta pode ser considerada grave quando as suas características fazem com que seja necessária uma consulta médica ou a hospitalização. A gravidade da queimadura depende de vários fatores: da zona atingida pela queimadura (localização), extensão da queimadura, profundidade, natureza ou causa da queimadura e da fragilidade do indivíduo.
A complicação mais imediata de uma queimadura grave é o estado de choque e a paragem cardiovascular, causados pela dor, pela perda de plasma em correspondência com a zona queimada e pelas substâncias libertadas pelos tecidos lesionados. As complicações tardias são de dois tipos: a infecção da queimadura; uma cicatrização insuficiente que requer um enxerto cutâneo.
É caracterizada, sobretudo, por:
De acordo com a profundidade atingida, as queimaduras classificam-se em 3 graus:
Queimaduras de 1º grau
São as queimaduras menos graves; apenas a camada externa da pele (epiderme) é afectada. A pele fica avermelhada e quente e há a sensação de calor e dor (queimadura simples).
Queimaduras do 2ºgrau
Às características das queimaduras do 2º grau junta-se a existência de bolhas com líquido ou flictenas. Esta queimadura já atinge a derme e é bastante dolorosa (queimadura mais grave).
Queimaduras do 3º grau
Às características das queimaduras do 1º e do 2º, junta-se a destruição de tecidos. A queimadura atinge tecidos mais profundos provocando uma lesão grave e a pele fica carbonizada (queimadura muito grave). A vítima pode entrar em estado de choqueQueimaduras de 4ºgrau
Exposição de músculos, tendão, ossos (geralmente por eletricidade)Queimaduras de 5º grau
Carbonização do corpo. Acaba resultando em óbito.
O que se deve fazer
Se a roupa estiver a arder, envolver a vitima numa toalha molhada ou, na sua falta, fazê-la rolar pelo chão ou envolvê-la num cobertor (cuidado com os tecidos sintéticos);
Se a vitima se queimou com água ou outro líquido a ferver, despi-la imediatamente.
Dar água a beber frequentemente;
Se a queimadura for do 1º grau
Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua falta, com água fria corrente, até a dor acalmar;
Aplicar cremes para queimados.
Se a queimadura for do 2ºgrau
Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua falta, com água fria corrente, até a dor acalmar;
Lavar cuidadosamente com um anti-séptico (não aplicar álcool);
Se as bolhas não estiverem rebentadas, não as rebentar; aplicar gaze gorda e compressa esterilizada;
Se as bolhas rebentarem, não cortar a pele da bolha esvaziada; tratar como qualquer outra ferida. O penso deve manter-se 48 horas e só depois expor a zona queimada ao ar para evitar o risco de infecção/tétano;
Transportar a vítima para o Hospital.
Se a queimadura for do 3º grau (profunda)
Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua falta, com água fria corrente, até a dor acalmar;
Lavar cuidadosamente com um anti-séptico (não aplicar álcool);
Tratar como qualquer outra ferida;
Se a queimadura for muito extensa, envolver a vitima num lençol lavado e que não largue pêlos, previamente umedecido com soro fisiológico ou, na sua falta, com água simples.
Nota: Situação grave que necessita de transporte para o Hospital.
Se a queimadura for de 4º grau
Queimadura por choque elétrico, chamar o serviço de emergência.
O que NÃO fazer
Retirar qualquer pedaço de tecido que tenha ficado agarrado à queimadura;
Rebentar as bolhas ou tentar retirar a pele das bolhas que rebentaram;
Aplicar sobre a queimadura cubos de gelo;
Aplicar sobre a queimadura outros produtos para além dos referidos.
Nota: O tratamento final das queimaduras deve ser sempre feito no Hospital.
Entorses
A entorse é uma lesão nos tecidos moles (cápsula articular e/ou ligamentos) de uma articulação. Manifesta-se por uma dor na articulação, gradual ou imediata, um inchamento na articulação lesada e pela incapacidade do lesado para mexer a articulação.Que fazer
evitar movimentar a articulação lesionada;
elevar o membro;
aplicar gelo ou deixar correr água fria sobre a articulação;
alternar as aplicações frias com a aplicação de uma ligadura elástica a comprimir o membro;
consultar o médico posteriormente;
ir rapidamente para um hospital
Fraturas
Uma fractura é caracterizada por uma dor intensa no local, inchaço, falta de força, perda total ou parcial dos movimentos, e encurtamento ou deformação do membro lesionado.
Em caso de fratura ou suspeita de fractura, o osso deve ser imobilizado. Qualquer movimento provoca dores intensas e deve ser evitado.
O que fazer
expor a zona da lesão (desapertar ou se necessário cortar a roupa);
verificar se existem ferimentos;
tentar imobilizar as articulações que se encontram antes e depois da fractura usando talas apropriadas, ou na sua falta, improvisadas;
dar analgésico (Ben-u-ron) se a criança estiver consciente e com dor e mantê-la em jejum pela possibilidade de cirurgia;
em caso de fractura exposta, cobrir o ferimento com gaze ou pano limpo.
Nota: As talas devem ser sempre previamente almofadadas e bastante sólidas.
O que NÃO fazer
tentar encaixar as extremidades do osso partido;
provocar apertos ou compressões que dificultem;
colocar sal no ferimento;
procurar, numa fractura exposta meter para dentro as partes dos ossos que estejam visíveis.
 Choques elétricos
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/ef/Crystal_Clear_app_xmag.png/17px-Crystal_Clear_app_xmag.pngVer artigo principal: Choque elétrico
A morte causada por eletricidade é também conhecida como eletrocussão e consiste na passagem de uma corrente eléctrica pelo corpo. A electrocussão pode provocar a morte instantânea, perda dos sentidos mais ou menos prolongada, convulsões e queimaduras no ponto de contacto. É necessário tomar cuidado com quem está sujeito ao choque, tocá-lo pode ser perigoso. O ideal é pegar num objecto constituido por plástico pois conduzem pouco a eletricidade; afastá-lo do objeto que lhe dá o choque, e verificar os sinais vitais da vitima. Caso esta se encontre em paragem cardiorrespiratória deve-se retirar os objectos adjacentes a esta como por exemplo dentaduras, óculos, etc… desapertar a roupa e expor o tórax, e proceder então à reanimação colocando sobre o tórax as duas mãos sobrepostas e realizar 30 compressões seguidas de suas insuflações. Se a vitima estiver inconsciente mas com pulso e a ventilar deve-se coloca-la em PLS e contactar o 112 (193 no Brasil)para obter transporte ao Hospital mais próximo.
nvenenamento e intoxicação
O envenenamento é o efeito produzido no organismo por um veneno que seja introduzido.
Envenenamento por via digestiva
Por produtos alimentares
Caracteriza-se por arrepios e transpiração abundante, dores abdominais, náuseas e vómitos, prostração, desmaio, agitação e delírio.
O que fazer
Verificar sinais de vida;
chamar ajuda, nunca faça um socorro sozinho, somente em último caso;
se possível, interrogar a vítima no sentido de tentar perceber a origem do envenenamento;
manter a vítima confortavelmente aquecida;
é uma situação grave que necessita de transporte imediato para o hospital feita por especialistas.Por medicamentos
Dependendo do medicamento ingerido, podem observar-se: vómitos, dificuldade respiratória, perda de consciência, sonolência, confusão, etc. O que se deve fazer
se possível interrogar a vítima no sentido de tentar obter o maior número de dados possível sobre o envenenamento;
pedir imediatamente orientações para o Centro de Informação Anti-Venenos (em Portugal: 808 250 143);
manter a vítima aquecida;
é uma situação grave que necessita de transporte imediato para o Hospital.
Por produtos tóxicos
Alguns dos sintomas incluem: vómitos ou diarreia, espuma na boca, face, lábios e unhas azuladas, dificuldade respiratória, queimaduras à volta da boca (venenos corrosivos), delírio e convulsões, e inconsciência. - NUNCA provocar o vómito! Nota: É uma situação grave que necessita de transporte imediato ao Hospital.Insolação
O suor é o nosso ar condicionado natural. À medida que ele se evapora da nossa pele ocorre o esfriamento do corpo. Porém, esse sistema pode falhar se ocorrer uma exposição prolongada ao calor, num local fechado e sobreaquecido (por ex:, dentro de uma viatura fechada, ao sol) ou se ocorrer uma exposição prolongada ao sol.
A insolação é caracterizada por: cefaleias (dores de cabeça), tonturas, vómitos, excitação, pele fria e pegajosa, boca seca, fadiga e fraqueza, pulso rápido e inconsciência.
O que se deve fazer
É importante baixar a temperatura do corpo, para tal:
Coloque a pessoa num local fresco e à sombra;
Desaperte-lhe a roupa, ou remova as roupas e envolva a pessoa num lençol fresco e úmido;
Coloque compressas frias na cabeça e axilas;
Eleve a cabeça da vítima;
Dê a beber água fresca, se a vítima estiver consciente;
Se estiver inconsciente, coloque-a em PLS (Posição Lateral da Segurança).
Nota: Esta é uma situação grave, principalmente nas crianças, que pode provocar hemorragia cerebral e como tal, necessita de transporte urgente para o Hospital.
Transporte de vítimas
QUANDO TRANSPORTAR
1.Quando não for possível prestar o atendimento básico no local; 2.Quando não for possível esperar ajuda especializada (locais desprovidos de instituições habilitadas a dar atendimento); 3.Quando o local oferecer risco iminente. Obs.: em caso de risco iminente, o socorrista deve atentar para sua própria segurança.
COMO TRANSPORTAR
O método de transporte escolhido deve se adequar:
1.ao número de socorristas; 2.à força e habilidade dos socorristas; 3.aos tipos de lesão da vítima e seu estado de consciência; 4.ao peso da vítima; 5.à proporção de tamanho entre socorrista e vítima; 6.à proporção de tamanho entre os socorristas que vão transportar; 7.distância do local e tipo de terreno; 8.material disponível para auxiliar no transporte.
Orientações gerais
Manter a vitima calma;
Procure socorro;
Evite mover a vitima;
sinalizar o local onde ocorreu o acidente;
ligar para socorro médico
Contatos para socorro especializado no Brasil
Em todo o território nacional, discar:
Polícia: 190
Emergência médica (SAMU): 192
Bombeiros: 193
Polícia de Trânsito - 194
FONE 0800 ****** nas Rodovias sob concessão. Vale a pena ter tal telefone antes de pegar a estrada, visto que em tais rodovias costuma haver serviço de auxílio médico e mecânico ao usuário.
CEATOX - Centro de Assistência Toxicológica - 0800 014 81 100
Ligar para a família da pessoa
Obs.: Alguns estados unificaram os telefones 19X em uma "central de emergência" (ex.: DF, ES(CIODES))
Contatos de emergência em Portugal
Polícia (GNRPSP); INEM (Emergência Médica); Bombeiros : 112 [1]
Incêndios Florestais : 117
Emergência Social : 114
CIAV Centro de Informação Anti-Venenos do INEM: 808 25 01 43
Saúde 24: 808 24 24 24 (Aconselhamento médico)
Em outros países
Estados Unidos: 911
Também