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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Vida com insuficiência renal

A doença renal crônica é uma patologia que, apesar de pouco diagnosticada e tratada, afeta mais de 60 milhões de pessoas no mundo e ocorre, principalmente, em pessoas com mais de 60 anos, hipertensas e obesas e que, a cada ano, é causa de um milhão de mortes por ano.

Entre 3% e 5 % dos afetados pela doença renal crônica evoluem para uma insuficiência em estado terminal, por isso as duas únicas opções para atenuar este problema são diálise ou transplante.
De acordo com os dados mais recentes da Sociedade Espanhola de Nefrología (SEN), mais de 1,5 milhão de pessoas no mundo recebe, atualmente, tratamento renal substitutivo, enquanto apenas 5% dos doentes é submetido a um transplante.
Por causa do Dia Mundial do Rim, realizado em 13 de março, um grupo de especialistas reunidos em Madri advertiram que, pelo menos, um milhão de pessoas morre a cada ano em todo o mundo como consequência da doença renal crônica, que também faz parte da lista de patologias consideradas "silenciosas", já que não apresenta sintomas em 90% dos casos.
O problema da diabetes
O envelhecimento da população, os casos de diabetes mellitus tipo 2, o aumento dos casos de síndrome metabólica por obesidade e sedentarismo e o aumento das doenças cardiovasculares multiplicaram os casos de doença renal nos países industrializados, alcançando números considerados epidêmicos, ou seja, com taxas de crescimento anual de entre 5% e 8%, de acordo com os dados apresentados nos estudos da SEN.
Os problemas que causam a doença são o preço que a sociedades avançada paga por uma vida cômoda dominada pelo sedentarismo, segundo a Sociedade Espanhola de Diabetes (SED), cujos responsáveis advogam pela necessidade de incentivar o esporte para diminuir a possibilidade de adquirir, tanto diabetes, como obesidade e hipertensão.
Está cientificamente provado que as pessoas que fazem exercício têm 50% menos possibilidades de serem obesas.
Outras pesquisas da SED relacionadas com o aumento da obesidade e da hipertensão revelam que não ter nível universitário quadruplica o risco de obesidade e duplica o de diabete e hipertensão.
A doença renal crônica traz como grave consequência a alteração do metabolismo ósseo, segundo a SEN, mas os nefrólogos também se mostram otimistas após os avanços nos conhecimentos de múltiplos mecanismos que ajudam a entender melhor a gêneses e determinadas peculiaridades da patologia.

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