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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Em que parque eu vou?


Em que parque eu vou?

Fim de semana em Curitiba combina com parque, certo? Afinal, a cidade oferece cerca de 30 opções diferentes. Mas para quem quer sossego, esse, seguramente, não é o melhor roteiro. Só o Parque Barigui recebe 50 mil pessoas num fim de semana ensolarado – o resultado são filas de carros e pouco espaço para caminhar. Já para quem acha que isso não é problema, a diversão é garantida. A Gazeta do Povo visitou alguns parques da capital e pesquisou o perfil das pessoas que os frequentam. Veja qual combina mais com o seu estilo de diversão.

Crianças ausentes
Todas as tardes, Camila Voigt (foto) prepara o lanche do filho Frederico, que tem 1 ano e 4 meses, e vai ao Parque Tingui. “É uma maneira de colocá-lo em contato com a natureza. Acho muito cedo para ele ir à escola”, diz. O problema, segundo Camila, é que ela fica sozinha com o filho no parque, porque dificilmente outras crianças aparecem no local para brincar. “Não sei o que acontece, se é falta de costume ou se as crianças vão para a escola muito cedo. Acho uma pena, porque o local é agradável. Só não venho nos domingos porque tem muita gente”, afirma. Camila é uma das moradoras de Curitiba que ainda não encontrou o parque com o perfil que ela procura.
Beleza ofuscada por deficiências
O lago do Parque Naútico, no Boqueirão, destoa do cenário encontrado no restante do local. Além de não ter estrutura (parquinhos) para as crianças, no parque não existe banheiro nem lanchonete. “O lago é lindo, mas nunca vi funcionar um pedalinho por aqui”, afirma a frequentadora Vanely Cristiane da Rosa. Moradores da região praticam exercícios no espaço, mas só podem usar parte da ciclovia, porque há uma boa parte abandonada, com buracos enormes. Para piorar, tem uma casa abandonada (a prefeitura busca parceiros para recuperá-la e dar uma nova destinação ao espaço). Os frequentadores também reclamam do mato alto.
Em família
Levar os filhos para passear, descansar debaixo das árvores, fazer piquenique ou apenas caminhar pela grama é o que fazem algumas famílias nos parques de Curitiba.
Onde ir: Atuba, Jardim Botânico, Tingui, Passaúna.
Uma mescla de tudo
Tem parques que têm uma mistura de públicos, principalmente nos fins de semana. Tem mãe com crianças, cachorro, jovens, idosos, pessoas fazendo exercícios...
Onde ir: Passeio Público, Lago Azul (Umbará), São Lourenço, Barigui, Bacacheri.
Lugar de turistas
Há parques de Curitiba que são roteiro obrigatório dos turistas. Os cenários belíssimos garantem belas fotos e recordações da viagem.
Onde ir: os parques mais frequentados pelos turistas são Jardim Botânico e Tanguá.
Patins ou bicicleta...
Nem todos os parques permitem a entrada de bicicletas e patins. Por isso, fique atento!
Onde ir: São Lourenço, Barigui, Tingui, Passaúna e Bacacheri.
Domingo com churrasco
Quem não se importa em levantar cedo – o que significa estar no parque às 7 horas da matina, em pleno domingo –, pode encontrar churrasqueiras em vários parques de Curitiba. Esses espaços são frequentados por públicos diversos, mas há o predomínio das famílias. Um problema é que nem todas as churrasqueiras têm água encanada.
Onde ir: Barigui, Bacacheri, São Lourenço (tem poucas unidades), Lago Azul, Tingui, Barreirinha, Passaúna e Tanguá (o equipamento é de difícil acesso, segundo usuários).
Para se divertir
Sem dúvida, o Parque Barigui é um dos mais procurados pelos jovens no domingo à tarde. O local é badalado e tem muita gente bonita. As lanchonetes instaladas no parque são uma opção para quem quer beber algo gelado num dia de sol.
Onde ir: além do Barigui, os jovens costumam ir ao Bacacheri e ao Lago Azul (Umbará). O Náutico também reúne essa galera, mas há quem não goste do som alto. Outro problema é que ele não tem opções de lanchonete e há reclamações quanto à falta de segurança.
Caminhando, correndo...
Alguns parques são excelentes para fazer exercícios, principalmente para caminhar e correr. Mas, de preferência, nos dias de semana, ou nos fins de semana bem cedo, quando eles ainda não estão lotados.
Onde ir: São Lourenço, Tingui, Atuba, Bacacheri, Barigui, Passeio Público, Lago Azul e Jardim Botânico.
Sem lanchonetes
Somente alguns parques têm lanchonetes. A prefeitura explica que, no futuro, outros parques devem receber lanchonetes ou bistrôs, mas não há previsão de quando isso vai acontecer.
Onde ir: Barigui, Bacacheri, Jardim Botânico, Lago Azul (será inaugurada neste mês) e Tanguá.
Para as crianças
O Parque Barigui abriu um espaço chamado Estar Mamãe e Bebê. É um local exclusivo para crianças de 0 a 4 anos. Já o Bosque Reinhard Maack tem equipamentos para escalada, teleférico, travessia, gangorra e trampolim que fazem sucesso entre as crianças – mas os usuários reclamam da falta de manutenção de alguns brinquedos. Fora isso, de um modo geral, os parques têm pouca infraestrutura para as crianças.
Onde ir: Barigui, Bosque Reinhard Maack, São Lourenço (tem pista de rolimã e patins), Passeio Público (tem mini zoológico), Tingui, Bacacheri, Lago Azul, Bosque Alemão (tem biblioteca infantil).
Aos idosos
O Passeio Público é conhecido como o parque preferido da terceira idade, principalmente durante a semana, como uma boa opção para uma caminhada. Um dos principais fatores é sua localização central.
Onde ir: além do Passeio, duas opções são os parques Barigui e Tingui, que têm equipamentos de ginástica especiais para esse público.
Onde vou com o cão?
Cachorros e outros animais não entram no Jardim Botânico, no Zoológico, no Passeio Público e no Bosque do Capão da Imbuia e do Alemão. Nos demais locais, animais com mais de 20 quilos devem usar focinheira. O dono também será o responsável por coletar os dejetos deixados pelos bichos.
Onde ir: Barigui, São Lourenço, Tingui, Lago Azul, Tanguá.
Banheiro precário
Os banheiros existem, mas são precários em alguns parques, porque ficam junto com a guarda municipal ou escondidos. Além disso, em alguns casos é preciso pagar para usá-los e em horários específicos eles permanecem fechados. 

OBS: Link- Daniel Derevecki/Gazeta do Pov

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