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sábado, 1 de outubro de 2011

DUAS NOVAS VACINAS NO CALENDÁRIO

Novas vacinas gratuitas no calendário de vacinação infantil: antipneumocócica e antimeningocócica

Fique atenta! O calendário de vacinação do seu filho vai ganhar duas novas vacinas este ano: antipneumocócica e antimeningocócica. Elas foram incorporadas ao calendário nacional de imunizações do Ministério da Saúde e agora serão distribuídas gratuitamente. Até o ano passado, só estavam disponíveis nas clínicas particulares, com um custo médio de R$ 250 cada dose da antipneumocócica e R$ 165 da antimeningocócica.

A primeira campanha nacional começa em março com a vacina antipneumocócica, que protege contra doenças causadas pela bactéria pneumococo, como pneumonia, meningite, sinusite e otite. As doses vão ser dadas aos 2, 4 e 6 meses, com reforço entre 12 e 15 meses. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, o pneumococo é a segunda maior causa de meningites bacterianas. Entre 2000 e 2008, foram cerca de 1.250 casos por ano.

Em agosto é a vez da vacina antimeningocócia, contra infecções e meningite causadas pela bactéria meningococo C. As crianças devem receber duas doses no primeiro ano de vida, aos 3 e aos 5 meses, com reforço aos 12 meses (ainda não confirmado pelo Ministério da Saúde).

Especialmente neste primeiro ano de implantação das duas vacinas, crianças de 1 a 2 anos que ainda não foram protegidas contra doenças causadas pelas bactérias meningococo e pneumococo serão imunizadas. As com mais de 12 meses devem tomar apenas uma única dose da antipneumocócia. Quanto à antimeningocócia, o Ministério da Saúde ainda não divulgou a dosagem. A partir de 2011, apenas crianças com até um ano serão beneficiadas.

Se seu filho já tomou alguma dose dessas vacinas na rede privada, você pode continuar a vacinação paga ou então fazê-la na rede pública, gratuitamente. “Mesmo que a dose da vacina que a criança tomou anteriormente seja de laboratório diferente da que está disponível no SUS (rede pública), não há riscos para a saúde da criança fazer essa migração”, diz Jean Gorinchteyn, infectologista do Hospital São Camilo. Só não esqueça de levar a carteira de imunização do seu filho no dia de ele tomar a vacina e de sempre respeitar as dosagens . “É importante que os pais cumpram a idade para cada dose, porque a criança não fica totalmente imunizada com apenas algumas delas”, diz Mauro Borghi, pediatra do Hospital São Luiz (SP




O Ministério da Saúde inclui, neste ano, duas novas vacinas no calendário público de vacinação. Em nota, o ministério informou hoje que vão ser incluídas no calendário básico de vacinação as vacinas pneumocócica 10-valente e a antimeningococo C. A primeira começa a ser ministrada em crianças menores de 2 anos de idade a partir de março e a segunda, a partir de agosto.
A adoção da pneumocócica 10-valente para o calendário de vacinação gratuita foi alvo de críticas  da comunidade MÉDICA, que questionou a escolha da vacina, nova no mercado e ainda sem estudos populacionais. Na rede privada, está disponível há dez anos outra vacina pneumocócica, 7-valente (a ser substituída neste ano por uma 13-valente), amplamente utilizada em diversos países.
A partir de 2011 essas vacinas vão integrar o calendário básico da vacinação de menores de 1 ano de idade. Serão investidos R$ 552 milhões, com a compra em laboratórios nacionais de 13 milhões de doses da vacina pneumocócica e 8 milhões da meningócocica, o que permitirá a imunização de 6 milhões de crianças.
Entre 2000 e 2008 o número de casos registrados de meningite bacteriana caiu de 4.276 para 2.648 (redução de 38%). No período, as mortes caíram 47%, passando de 777 para 412.
O SUS (Sistema Único de Saúde) REGISTROU entre 2000 e 2008 redução de 26,8% na ocorrência do pneumococo (principal agente de pneumonias em todas as faixas etárias). As internações no SUS pela doença caíram de 950 mil para 695 mil em 2008. No mesmo período a média anual de casos de meningite pneumocócica foi de 1.250 ocorrências, com 370 óbitos.
Os contratos com os laboratórios que vão fornecer as vacinas envolvem transferência de tecnologia. Segundo o Ministério da Saúde nos últimos cinco anos, o Brasil começou a produzir vacina contra a gripe sazonal, contra o rotavírus humano e a tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba). Essas vacinas responderam por 28,6% da produção nacional em 2008.




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