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segunda-feira, 18 de julho de 2011

SANGRAMENTO GASTRO-INTESTINAL

O que é?
O sangramento gastro-intestinal é a perda de sangue a partir de qualquer órgão do trato digestivo (esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso).
Como se desenvolve?
Existem várias causas de hemorragia digestiva e as mais freqüentes ou importantes serão comentadas, em seguida. Para mais detalhes, consulte o tópico específico de cada doença.
As úlceras pépticas, gástricas (do estômago) ou duodenais (da primeira parte do intestino) são a maior causa de sangramento, sendo responsáveis por mais da metade das hemorragias. Essa complicação ocorre quando a úlcera atinge e rompe alguma artéria ou veia da parede do órgão.
As varizes de esôfago e a gastropatia hipertensiva são complicações da hipertensão do sistema portal, em nosso meio mais freqüentemente por Cirrose, enquanto que em alguns outros estados por Esquistossomose. Muito mais raramente, ocorrem por complicações de hepatites agudas ou crônicas, por obstrução das Veias Supra-hepáticas (Síndrome de Budd-Chiari) ou por obstrução da Veia Porta.
Alterações na circulação do sangue através do fígado de um paciente com cirrose levam certas veias do esôfago e do estômago a se dilatarem, tornando-se mais frágeis. Seu rompimento causa uma hemorragia digestiva das mais abundantes e difíceis de tratar.
Certas pessoas que vomitam muito, como por exemplo, aquelas que bebem demais, podem ser surpreendidas por eventual vômito com sangue vivo. A causa disto são as chamadas fissuras de Mallory-Weiss, que são pequenas lacerações (rachaduras) longitudinais da mucosa da junção do esôfago com o estômago, causadas pela excessiva pressão nesses órgãos, durante o vômito.
Um certo tipo de gastrite, a Gastrite Erosiva, pode causar sangramento, geralmente em volumes variáveis. É causada principalmente pelos remédios anti-iinflamatórios, incluindo a aspirina, e por situações graves como politraumatismos, grandes queimaduras e outras doenças que levam um paciente a um Centro de Tratamento Intensivo.
As alterações vasculares chamadas angiodisplasias ou ectasias vasculares são modificações das veias e artérias na mucosa de qualquer parte do trato digestivo e que podem causar sangramento pela boca ou pelas fezes, sendo esse último bem mais comum.
Divertículos (geralmente do intestino grosso), hemorróidas e fissuras anais são também causas muito freqüentes de sangramento anal, os dois últimos, geralmente de pequeno volume.
Outra causa rara de sangramento visível, menos de 1% dos casos, mas que não pode deixar de ser diagnosticada, é o câncer. Tumores benignos ou malignos (câncer) do esôfago, estômago ou intestinos podem causar hemorragia, que pode, inclusive, ser a primeira manifestação da doença. A Retocolite Ulcerativa é também uma causa rara de sangramento digestivo maciço.
O que se sente?
Pode ser observado diretamente o sangue vivo (vermelho como num corte na pele) nas fezes ou no vômito (hematêmese). Quando o sangue transita mais tempo pelos intestinos, sai com um aspeto típico, chamado de melena. Neste caso as fezes são pretas como piche, amolecidas, brilhantes e muito malcheirosas. Quando um paciente vomita sangue que permaneceu por mais tempo no estômago, nota-se uma cor marrom escura, como borra de café.
Como regra geral, os sangramentos do esôfago, estômago e duodeno (primeira porção do intestino, em seguida do estômago), causam ou hematêmese (vômito com sangue) ou melena (fezes pretas). O sangramento do intestino mais próximo do ânus tende a causar saída de fezes misturadas com sangue vivo ou mais escuro, já coagulado. Sangue vermelho vivo, que pinga no vaso e suja de vermelho o papel higiênico é mais freqüentemente causado por hemorróidas ou fissuras.
Sangramentos de longa duração, com perda contínua ou intermitente de pequena quantidade de sangue (menor que 60 ml) podem não ser percebidos a olho nu nas fezes, sendo descobertos apenas por sintomas de anemia. Outros sintomas podem não depender da hemorragia e são os que caracterizam a doença básica complicada por sangramento.Como o médico faz o diagnóstico?
Sangramentos pequenos geralmente são suspeitados pela presença de anemia, sem outra causa evidente. O médico usualmente consegue concluir através do histórico do paciente e do exame clínico, se realmente ocorreu o sangramento e suas causas mais prováveis. A causa do sangramento é determinada, na grande maioria das vezes, por endoscopia, seja a do trato digestivo alto (da boca ao jejuno) ou baixo (ânus e intestino grosso). Será feita em primeiro lugar a endoscopia da área para a qual se inclinar a principal suspeita do médico, em cada caso.
Outros exames, como a angiografia (radiografia com artérias contrastadas) e a cintilografia (registrando o trajeto de glóbulos vermelhos marcados com substância radioativa), são utilizados na tentativa de descobrir um local de sangramento visualizável nas endoscopias.Qual é o tratamento?
Todo sangramento digestivo deve ser investigado por um médico. Sangramentos pequenos, sem outros sintomas, podem ser vistos ambulatorialmente, com consulta marcada. Já hemorragias maiores necessitam atendimento médico de urgência, pois, além de causarem muito mal-estar, podem representar grave risco de vida.
Casos graves necessitam reposição endovenosa de líquidos e de sangue. Muitas vezes, é necessária a endoscopia de urgência para tentar interromper o sangramento, o que pode ser alcançado pela esclerose ou ligadura do vaso sangrante.
Como se previne?
A prevenção do sangramento gastro-intestinal é feita principalmente através da prevenção das doenças causadoras das hemorragias. No caso específico do sangramento por varizes de esôfago, novos episódios podem ser evitados através de tratamentos endoscópicos preventivos ou pelo uso de remédios. Além disso, o uso cuidadoso e sob orientação médica de anti-inflamatórios é outra importante forma de prevenção. Esse tipo de medicação, aparentemente simples, amplamente usada e vendida sob diversos nomes comerciais é uma causa importante e grave de hemorragia digestiva que pode ser evitada.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
De onde veio o meu sangramento?
Há risco de novos sangramentos?
O que posso fazer para não voltar a ter hemorragia?
Por quanto tempo devo usar os remédios?
Preciso repetir a endoscopia daqui a algum tempo? Por quê?
Esse meu sangramento tem relação com alguma doença que tenho ou foi um acontecimento isolado?

sábado, 16 de julho de 2011

10 Maneiras fáceis para criar um Bandido em casa

1) Comece na inafância a dar ao seu filho tudo que ele quiser, Assim, quando ele crescer ,
ele acreditará que o mundo tem obriagação de lher dar tudo o que desja.
2)Quando ele disser nomes feios, ache graça ,Isso o fará considerar -se interessante.
3)Nunca lher dê orientação religiosa, Espere até que ele complete 21 anos,e "decida por si mesmo".
4)Apanhe tudo o que ele deixar jogado .....Faça tudo para ele ,para que aprenda a jogar a sobre oos outros 
toda a Responsabilidade.
5)Discuta com frequência na presença dele. Asim não ficará chocado quando o lar se desfizer mais tarde.
6)Dê- lher todo o dinheiro que ele quiser. Nunca deixe ganhar seu próprio dinheiro.Por que terá que passar pelas mesmas dificuldade que vovê passou né.
7)Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebidas, e confortos ,pois negar pode acarretar frustações prejudicias a saúde do seu filho.
8)Tome partido dele contra os visinhos , professores , polícias...... ( todos têm má vontade para seu filho. ou melhor seu filho nunca faz nada.....
9) Quando se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpas : " Nunca conseguir domina-lo".


10)PREPARE -SE PARA UMA VIDA DE DESGOTO. É O SEU MERECIDO DESTINO.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

DEPRESSÃO

DEPRESSÃODEPRESSÃO
Sinônimos e nomes relacionados:
Transtorno depressivo, depressão maior, depressão unipolar, incluindo ainda tipos diferenciados de depressão, como depressão grave, depressão psicótica, depressão atípica, depressão endógena, melancolia, depressão sazonal.
O que é a depressão?
Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem ser atingidas, porém mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Em crianças e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também freqüente.
Como se desenvolve a depressão?
Na depressão como doença (transtorno depressivo), nem sempre é possível haver clareza sobre quais acontecimentos da vida levaram a pessoa a ficar deprimida, diferentemente das reações depressivas normais e das reações de ajustamento depressivo, nas quais é possível localizar o evento desencadeador.
As causas de depressão são múltiplas, de maneira que somadas podem iniciar a doença. Deve-se a questões constitucionais da pessoa, com fatores genéticos e neuroquímicos (neurotransmissores cerebrais) somados a fatores ambientais, sociais e psicológicos, como:
 

Estresse

Estilo de vida

Acontecimentos vitais, tais como crises e separações conjugais, morte na família, climatério, crise da meia-idade, entre outros.
Como se diagnostica a depressão?
Na depressão a intensidade do sofrimento é intensa, durando a maior parte do dia por pelo menos duas semanas, nem sempre sendo possível saber porque a pessoa está assim. O mais importante é saber como a pessoa sente-se, como ela continua organizando a sua vida (trabalho, cuidados domésticos, cuidados pessoais com higiene, alimentação, vestuário) e como ela está se relacionando com outras pessoas, a fim de se diagnosticar a doença e se iniciar um tratamento médico eficaz.
O que sente a pessoa deprimida?
Freqüentemente o indivíduo deprimido sente-se triste e desesperançado, desanimado, abatido ou " na fossa ", com " baixo-astral ". Muitas pessoas com depressão, contudo, negam a existência de tais sentimentos, que podem aparecer de outras maneiras, como por um sentimento de raiva persistente, ataques de ira ou tentativas constantes de culpar os outros, ou mesmo ainda com inúmeras dores pelo corpo, sem outras causas médicas que as justifiquem. Pode ocorrer também uma perda de interesse por atividades que antes eram capazes de dar prazer à pessoa, como atividades recreativas, passatempos, encontros sociais e prática de esportes. Tais eventos deixam de ser agradáveis. Geralmente o sono e a alimentação estão também alterados, podendo haver diminuição do apetite, ou mesmo o oposto, seu aumento, havendo perda ou ganho de peso. Em relação ao sono pode ocorrer insônia, com a pessoa tendo dificuldade para começar a dormir, ou acordando no meio da noite ou mesmo mais cedo que o seu habitual, não conseguindo voltar a dormir. São comuns ainda a sensação de diminuição de energia, cansaço e fadiga, injustificáveis por algum outro problema físico.
Como é o pensamento da pessoa deprimida?
Pensamentos que freqüentemente ocorrem com as pessoas deprimidas são os de se sentirem sem valor, culpando-se em demasia, sentindo-se fracassadas até por acontecimentos do passado. Muitas vezes questões comuns do dia-a-dia deixam os indivíduos com tais pensamentos. Muitas pessoas podem ter ainda dificuldade em pensar, sentindo-se com falhas para concentrar-se ou para tomar decisões antes corriqueiras, sentindo-se incapazes de tomá-las ou exagerando os efeitos "catastróficos" de suas possíveis decisões erradas.
Pensamentos de morte ou tentativas de suicídio
Freqüentemente a pessoa pode pensar muito em morte, em outras pessoas que já morreram, ou na sua própria morte. Muitas vezes há um desejo suicida, às vezes com tentativas de se matar, achando ser esta a " única saída " ou para " se livrar " do sofrimento, sentimentos estes provocados pela própria depressão, que fazem a pessoa culpar-se, sentir-se inútil ou um peso para os outros. Esse aspecto faz com que a depressão seja uma das principais causas de suicídio, principalmente em pessoas deprimidas que vivem solitariamente. É bom lembrar que a própria tendência a isolar-se é uma conseqüência da depressão, a qual gera um ciclo vicioso depressivo que resulta na perda da esperança em melhorar naquelas pessoas que não iniciam um tratamento médico adequado.
Sentimentos que afetam a vida diária e os relacionamentos pessoais
Freqüentemente a depressão pode afetar o dia-a-dia da pessoa. Muitas vezes é difícil iniciar o dia, pelo desânimo e pela tristeza ao acordar. Assim, cuidar das tarefas habituais pode tornar-se um peso: trabalhar, dedicar-se a uma outra pessoa, cuidar de filhos, entre outros afazeres podem tornar-se apenas obrigações penosas, ou mesmo impraticáveis, dependendo da gravidade dos sintomas. Dessa forma, o relacionamento com outras pessoas pode tornar-se prejudicado: dificuldades conjugais podem acentuar-se, inclusive com a diminuição do desejo sexual; desinteresse por amizades e por convívio social podem fazer o indivíduo tender a se isolar, até mesmo dificultando a busca de ajuda médica.
Como se trata a depressão?
A depressão é uma doença reversível, ou seja, há cura completa se tratada adequadamente. O tratamento médico sempre se faz necessário, sendo o tipo de tratamento relacionado ao perfil de cada paciente. Pode haver depressões leves, com poucos aspectos dos problemas mostrados anteriormente e com pouco prejuízo sobre as atividades da vida diária. Nesses casos, o acompanhamento médico é fundamental, mas o tratamento pode ser apenas psicoterápico.
Pode haver também casos de depressões bem mais graves, com maior prejuízo sobre o dia-a-dia do indivíduo, podendo ocorrer também sintomas psicóticos (como delírios e alucinações) e ideação ou tentativas de suicídio. Nessa situação, o tratamento medicamentoso se faz obrigatório, além do acompanhamento psicoterápico.
Os medicamentos utilizados são os antidepressivos, medicações que não causam “dependência”, são bem toleradas e seguras se prescritas e acompanhadas pelo médico. Em alguns casos faz-se necessário associar outras medicações, que podem variar de acordo com os sintomas apresentados (ansiolíticos, antipsicóticos).
HIPERTENSÃO ARTERIAL - INTRODUÇÃO HIPERTENSÃO ARTERIAL
O coração é uma bomba eficiente que bate de 60 a 80 vezes por minuto durante toda a nossa vida e impulsiona de 5 a 6 litros de sangue por minuto para todo o corpo.
Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo.
Ela pode ser modificada pela variação do volume de sangue ou viscosidade (espessura) do sangue, da freqüência cardíaca (batimentos cardíacos por minuto) e da elasticidade dos vasos. Os estímulos hormonais e nervosos que regulam a resistência sangüínea sofrem a influência pessoal e ambiental.
O que é?
Hipertensão arterial é a pressão arterial acima de 140x90 mmHg (milímetros de mercúrio) em adultos com mais de 18 anos, medida em repouso de quinze minutos e confirmada em três vezes consecutivas e em várias visitas médicas.
Elevações ocasionais da pressão podem ocorrer com exercícios físicos, nervosismo, preocupações, drogas, alimentos, fumo, álcool e café.
Cuidados para medir a pressão arterial
Alguns cuidados devem ser tomados, quando se verifica a pressão arterial:
 

repouso de 15 minutos em ambiente calmo e agradável

a bexiga deve estar vazia (urinar antes)

após exercícios, álcool, café ou fumo aguardar 30 minutos para medir

o manguito do aparelho de pressão deve estar firme e bem ajustado ao braço e ter a largura de 40% da circunferência do braço,sendo que este deve ser mantido na altura do coração

não falar durante o procedimento

esperar 1 a 2 minutos entre as medidas

manguito especial para crianças e obesos devem ser usados

a posição sentada ou deitada é a recomendada na rotina das medidas

vale a medida de menor valor obtido

Níveis de pressão arterial
A pressão arterial é considerada normal quando a pressão sistólica (máxima) não ultrapassar a 130 e a diastólica (mínima) for inferior a 85 mmHg.
De acordo com a situação clínica, recomenda-se que as medidas sejam repetidas pelo menos em duas ou mais visitas clínicas.
No quadro abaixo, vemos as variações da pressão arterial normal e hipertensão em adultos maiores de 18 anos em mmHg:
 
SISTÓLICA DIASTÓLICA Nível
130 85 Normal
130-139 85- 89 Normal limítrofe
140 -159 90 - 99 Hipertensão leve
160-179 100-109 Hipertensão moderada
> 179 > 109 Hipertensão grave
> 140 >90 Hipertensão sistólica ou máxima

No Brasil 10 a 15% da população é hipertensa. A maioria das pessoas desconhece que são portadoras de hipertensão.
A hipertensão arterial pode ser sistólica e diastólica (máxima e mínima) ou só sistólica (máxima). A maioria desses indivíduos, 95%, tem hipertensão arterial chamada de essencial ou primária (sem causa) e 5% têm hipertensão arterial secundária a uma causa bem definida.
O achado de hipertensão arterial é elevado nos obesos 20 a 40%, diabéticos 30 a 60%, negros 20 a 30% e idosos 30 a 50%. Nos idosos, quase sempre a hipertensão é só sistólica ou máxima.
Hipertensão arterial sistêmica
A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica que, quando não tratada e controlada adequadamente, pode levar a complicações que podem atingir outros órgãos e sistemas.
 

No sistema nervoso central podem ocorrer infartos, hemorragia e encefalopatia hipertensiva.

No coração, pode ocorrer cardiopatia isquêmica (angina), insuficiência cardíaca, aumento do coração e, em alguns casos, morte súbita.

Nos pacientes com insuficiência renal crônica associada sempre ocorre nefroesclerose.

No sistema vascular, pode ocorrer entupimentos e obstruções das artérias carótidas, aneurisma de aorta e doença vascular periférica dos membros inferiores.

No sistema visual, há retinopatia que reduz muito a visão dos pacientes.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico
O que é pressão alta?
Qual o nível da minha pressão?
Devo fazer verificação da minha pressão em casa?
O que pode me acontecer se eu não tratar a pressão alta?
Quais os efeitos colaterais do tratamento?

PRIAPISMO/ pênis ereto

PRIAPISMO
Definição :
É uma ereção persistente (mais de 4 horas), freqüentemente dolorosa, desencadeada ou não pela atividade sexual. O nome priapismo vem da mitologia grega na qual Príapo, filho de Afrodite, era conhecido pelo seu falo longo e ereto. É uma emergência urológica!
A sua ocorrencia é baixa: 1,5 casos por 100000 habitantes por ano. Em homens acima dos 40 anos, a incidência aumenta para 2,9 por 100000 habitantes por ano.
Como se desenvolve?
O priapismo pode ocorrer em qualquer idade. Na adolescência está muitas vezes associado à doenças do sangue, como a leucemia e anemia falciforme. Nas demais idades, geralmente é idiopática (sem causa específica). Nos idosos pode estar associada a neoplasias. Vários fatores estão relacionados como possíveis causadores de priapismo: abuso de álcool ou drogas, traumas genitais, doenças inflamatórias. A causa idiopática (desconhecida) é a mais freqüente. A utilização de drogas injetadas diretamente no pênis (no corpo cavernoso) a fim de provocar ereções tem aumentado a freqüência de priapismos. Dentre essas drogas, a que causa mais priapismo é a papaverina.
O que se sente?
O paciente queixa-se de uma ereção que não regride e é acompanhada geralmente de dor.
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é simples baseado na história do paciente. Ao exame físico, nota-se uma ereção do pênis sem a participação da glande ("cabeça" do pênis) e dos corpos esponjosos (tecido que envolve a uretra). Logo, se trata de uma ereção dos corpos cavernosos exclusivamente.
Como se trata? 

aspiração do corpo cavernoso (drenagem)

aspiração do corpo cavernoso com injeção de drogas vasoativas (vasoconstritores)

aspiração e lavagem do corpo cavernoso

tratamento cirúrgico (a fim de criar comunicações entre o corpo cavernoso e corpo esponjoso)
Nos casos em que não há resolução do priapismo ou que este permaneceu várias horas sem tratamento, ocorre a fibrose dos corpos cavernosos com comprometimento futuro das ereções. A única solução é a prótese peni

Existem dois tipos de priapismo. O priapismo de baixo fluxo (venoclusivo), mais frequente. Está associado à diminuição do retorno venoso. É doloroso devido à má oxigenação do pênis. O outro tipo é o de alto fluxo (arterial), menos frequente. É indolor e geralmente causado por trauma peniano.
Através da análise do sangue coletado do pênis diretamente (gasometria dos corpos cavernosos) tem-se uma diretriz para o tratamento, que pode se constituir em:
Como se previne?
Como na maioria das situações o priapismo é idiopático, fica difícil a prevenção. Os pacientes que usam drogas intracavernosas para promover a ereção devem ser alertados para o risco de priapismo. Se a ereção perdurar por mais de 2-3 horas após a aplicação da droga, um serviço de emergência ou um urologista deve ser procurado. Nos casos em que o priapismo é ocasionado por drogas via oral, estas deverão ser evitadas. Para pacientes com doenças sanguíneas, a hidratação, oxigenação, alcalinização, transfusões e outras alternativas mais específicas são necessárias.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico 

O que causa essa doença?
É transmissível?
Pode causar câncer?
Pode causar impotência? Posso ter relações sexuais?

quinta-feira, 7 de julho de 2011

doença renal / hemodialise

Hemodialise

Quando a função renal se torna debilitada, o organismo necessita de um outro processo que consiga suprimir as necessidades de filtração e limpeza do sangue, removendo toxinas, sais e outros minerais e produtos do metabolismo celular, além do excesso de água do organismo.
Quando os rins começam a funcionar de forma deficiente, estas substâncias ficam retidas em excesso no organismo, podendo provocar edema (refere-se a uma acumulação anormal de líquido no espaço intersticial), hipertensão arterial e até mesmo insuficiência cardíaca.
A diálise funciona como um substituto dos rins: filtra o sangue, elimina as substâncias tóxicas que os rins não conseguem eliminar e retira o excesso de água do organismo. As principais causas que conduzem à indicação da terapêutica dialítica são: insuficiência renal (devido a, por exemplo, a má formação do aparelho urinário, infecções urinárias), certos tipos de nefroses e nefrites; diabetes e hipertensão arterial Existem dois tipos de diálise:
  • Diálise Peritoneal:
A diálise peritoneal é um tratamento que substitui as funções dos rins. O objectivo é retirar o excesso de água e as substâncias que não são mais aproveitadas pelo corpo e que deveriam ser eliminadas através da urina. Este tipo de diálise aproveita o revestimento interior do abdómen, chamado membrana peritoneal, para filtrar o sangue.
  • Hemodiálise :
A hemodiálise é o processo de filtragem e limpeza de substâncias indesejáveis do sangue como a creatinina e a ureia. A hemodiálise é realizada em pacientes portadores de insuficiência renal crónica ou aguda, já que nesses casos o organismo não consegue eliminar tais substâncias devido a alguma deficiência do sistema excretor renal.
A hemodiálise é feita com a ajuda de um dialisador (capilar ou filtro). O dialisador é formado por um conjunto de pequenos tubos. Neste processo, através de uma agulha especial instalada numa veia previamente preparada, o sangue do paciente é encaminhado (por um cateter) para uma máquina de hemodiálise. Durante a diálise, parte do sangue é retirado, passa através da linha arterial do dialisador, onde o sangue é filtrado e retorna ao paciente pela linha venosa.
Efeitos colaterais da hemodiálise: É bastante comum sentir cãibras musculares e queda rápida da pressão arterial (hipotensão) durante a sessão de hemodiálise. Estes problemas acontecem, principalmente, em consequência das mudanças rápidas no equilíbrio dos líquidos e do sódio. A hipotensão pode fazer com que você sinta fraqueza tontura, enjoos ou mesmo vómitos. O início do tratamento dialítico pode ser um pouco mais difícil pois, nesta fase, o corpo está adaptando-se a uma nova forma de tratamento. Você poderá evitar muitas complicações se seguir a dieta recomendada, tomar poucos líquidos e tomar seus remédios nos horários correctos.
Uma sessão convencional de hemodiálise tem, em média, duração de 4 horas e frequência de 3 vezes por semana. Entretanto, de acordo com as necessidades de cada paciente, a sessão de hemodiálise pode durar 3 horas e meia ou até mesmo 5 horas, e a frequência pode variar de 2 vezes por semana até hemodiálise diária para casos selectos.
Processo de transferência de massas:
  1. Difusão: solutos uremicos e potássio difundem-se do sangue para a solução de diálise, obedecendo a um gradiente de concentração.
  2. Ultrafiltração: uma pressão hidrostática maior no compartimento do sangue e menor no compartimento do dialisato (solução de diálise) favorece a passagem de líquido do sangue para o dialisador, permitindo a retirada de volume do paciente.
  3. Convecção: a diferença de pressão entre o compartimento do sangue e do dialisato favorece a saída de líquidos do sangue, arrastando consigo solutos de baixo peso molecular. Esse arrastamento de solutos é conhecido por convecção.
  4. Adsorção: é a impregnação de substâncias nas paredes da membrana semi-permeável._______________________________________________________________________

Diálise Peritoneal

Diálise Peritoneal

Terapia de substituição da função renal para pacientes portadores de Insuficiência Renal Aguda ou Crônica. A Diálise Peritoneal também é um processo de filtração do sangue onde ocorre a retirada do excesso de água e substâncias que não são mais aproveitadas pelo corpo e que deveriam ser eliminadas através da urina.
Este tipo de diálise aproveita o revestimento interior do abdômen, chamado membrana peritoneal, para filtrar o sangue.

Como funciona a Diálise Peritoneal
A membrana peritoneal tem muitos vasos sanguíneos. O sangue que circula na membrana peritoneal, assim como o sangue de todo o corpo, está com excesso de potássio, uréia e outras substâncias que devem ser eliminadas. Na diálise peritoneal, um liquido especial, chamado solução para diálise, entra no abdômen através de um cateter.
As substâncias tóxicas passarão, aos poucos, através das paredes dos vasos sanguíneos da membrana peritoneal para a solução de diálise. Depois de algumas horas, a solução é drenada do abdômen e a seguir volta-se a encher o abdômen com uma nova solução de diálise para que o processo de purificação seja repetido. Alguns dias antes da primeira diálise, o catéter que permite a entrada e a salda da solução de diálise da cavidade abdominal é colocado através de uma pequena cirurgia. O catéter fica instalado permanentemente.

Tipos de Diálise Peritoneal
Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD)
Na CAPD, a solução de diálise fica no abdômen em média 06  horas cada ciclo.  O processo de drenar o dialisado e substituí-lo por uma solução nova leva de 30 a 40 minutos. A maioria das pessoas troca manualmente a solução quatro vezes por dia.
O tratamento é realizado pelo próprio paciente e/ou familiar na sua residência. Paciente e familiares são treinados e habilitados pelo grupo de Enfermeiras especialistas da NefroClínica.

Diálise Peritoneal Cíclica Contínua (CCPD) ou Diálise Peritoneal Automatizada (DPA)
Na CCPD ou DPA, o tratamento tem duração média de 10 horas e é realizado durante a noite com uma máquina. A máquina cicladora monitora o volume e o tempo total da terapia, assim como o volume de infusão e drenagem. Esta modalidade permite maior adequação e flexibilidade à prescrição dialítica, personalizando o tratamento de acordo com as características individuais de cada membrana peritoneal. A máquina cicladora apresenta um sistema computadorizado que identifica e registra todos os alarmes ocorridos durante os ciclos de diálise.
Este tipo de suporte tecnológico garante maior conforto e segurança ao paciente, permitindo que o tratamento seja realizado à noite enquanto o paciente dorme. O risco de complicação ou infecção reduz significativamente devido a menor manipulação e abertura do sistema. O tratamento é realizado pelo próprio paciente e/ou familiar na sua residência. Paciente e familiares são treinados e habilitados pelo grupo de Enfermeiras especialistas da NefroClínica.

Tratamento Dialítico Infantil
Terapia de substituição da função renal para pacientes pediátricos portadores de Insuficiência Renal Aguda ou Crônica. O método de eleição para tratamento de crianças que necessitem terapia dialítica é a Diálise Peritoneal. O serviço oferta para esta clientela as duas modalidades de Diálise Peitoneal (CAPD
ou APD________________________________________________________________________________


Doença Renal Terminal: Escolhendo a Melhor Terapia Para Você
 
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Este texto eletrônico é destinado à pessoas cujos rins deixaram de funcionar. Essa condição é chamada insuficiência renal crônica terminal (IRCT).
Hoje, há tratamentos novos e melhores para a IRCT os quais substituem o trabalho dos rins. Conhecendo as opções de tratamento, você pode junto com seu médico escolher o que é melhor para você. Não importa que tipo de tratamento você escolher, haverá algumas mudanças em sua vida. Mas com a ajuda dos profissionais que cuidam de você, da sua família, e amigos, você poderá levar uma vida plena e ativa.
Este texto eletrônico descreve as opções de tratamento: hemodiálise, diálise peritoneal, e transplante renal. Descreve os prós e contras de cada um. Também discute a dieta e o pagamento pelo tratamento. Dá também indicações para um trabalho colaborativo com seu médico, enfermeiros, e outros profissionais que integram a equipe de cuidados. Lista também algumas organizações, que oferecem informação e serviços aos pacientes renais.
 Você e seu médico trabalharão juntos para escolher o melhor tratamento para você. Este texto eletrônico pode lhe ajudar a fazer essa escolha.

Quando Seus Rins Deixam de Funcionar

Os rins quando sadios, limpam o sangue filtrando o excesso de água e resíduos. Eles também produzem hormônios que mantêm seus ossos fortes e o sangue saudável. Quando ambos rins falham, seu organismo passa a reter líquidos. Sua pressão arterial aumenta. Resíduos prejudiciais se acumulam em seu organismo. Seu corpo não faz mais glóbulos vermelhos em quantidade suficiente. Quando isso ocorre, você precisa de tratamento para substituir o trabalho de seus rins.

Hemodiálise

Photograph of woman during hemodialysis treatment. Objetivo
A hemodiálise é um procedimento que limpa e filtra o sangue. Liberta seu corpo dos resíduos prejudiciais, do excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e ajuda seu corpo a manter o equilíbrio de substâncias químicas como o sódio, o potássio, e cloretos.
Como funciona
 A hemodiálise usa um dialisador, ou filtro especial, para limpar seu sangue. O dialisador é conectado à uma máquina. Durante o tratamento, seu sangue flui por tubos para o dialisador. O dialisador filtra os resíduos e o excesso de líquido. Então o sangue recentemente limpo flui através de outro tubo de volta para seu corpo.
Diagrama de como a máquina de hemodiálise funciona. Iniciando o Tratamento
Antes de seu primeiro tratamento, deve ser feito um acesso vascular para a circulação sangüínea. O acesso provê um modo do sangue ser levado de seu corpo à máquina de diálise e então de volta para seu corpo. O acesso pode ser interno (dentro do corpo - normalmente debaixo da pele) ou externo (fora do corpo).
Quem executa o tratamento
 A hemodiálise pode ser feita em casa ou em um centro. No centro, enfermeiros ou técnicos treinados executam o tratamento. Em casa, você faz a hemodiálise com ajuda de um acompanhante, normalmente um familiar ou amigo. Se você decidir fazer diálise em casa, seu acompanhante deverá receber um treinamento especial.
Quanto tempo leva
A hemodiálise normalmente é feita três vezes por semana. Cada tratamento dura de 2 a 4 horas. Durante o tratamento, você pode ler, escrever, dormir, conversar ou assistir à televisão.
Complicações Possíveis
Efeitos colaterais durante a hemodiálise ocorrem e podem ser causados por rápidas mudanças do volume de líquido e no equilíbrio químico de seu organismo. Cãibras musculares e hipotensão são dois efeitos colaterais comuns. A hipotensão, uma queda abrupta da pressão arterial, pode lhe fazer sentir-se fraco, atordoado, ou sofrer enjôo.
Normalmente leva alguns meses para se adaptar à hemodiálise. Você pode evitar muitos dos efeitos colaterais se você seguir a dieta prescrita e tomar seus medicamentos conforme foi orientado. Você sempre deve informar sobre os efeitos colaterais ao seu médico. Eles podem ser tratados rápida e facilmente.
Sua Dieta
A hemodiálise e uma dieta adequada ajudam a reduzir os resíduos que se acumulam em seu sangue. Um nutricionista pode lhe ajudar a planejar as refeições de acordo com as ordens de seu médico.
Quando escolher os alimentos, você deve se lembrar:
  • Coma quantias equilibradas de alimentos com alto teor em proteína como carne e frango. A proteína animal é melhor utilizada por seu organismo do que a proteína encontrada em vegetais e grãos.
  • Observe a quantidade de potássio que você ingere. Potássio é um mineral encontrado em substitutos de sal, algumas frutas, legumes, leite, chocolate, e nozes. Tanto o excesso como a falta de potássio podem ser prejudiciais ao seu coração.
  • Limite quantidade de líquido que você bebe. Os líquidos se acumulam rapidamente em seu corpo quando seus rins não estão funcionando. Muito líquido faz você inchar. Também pode causar pressão alta e problemas no coração.
  • Evite sal. Alimentos salgados o fazem sentir sede e estimulam seu corpo a reter água.
  • Limite alimentos como leite, queijo, feijão, castanhas, e refrigerantes. Eles contém fósforo. Excesso de fósforo em seu sangue causa a retirada de cálcio de seus ossos. O cálcio ajuda a manter os ossos fortes e saudáveis. Para prevenir problemas nos ossos, seu médico pode lhe receitar medicamentos especiais. Você deve tomar esses medicamentos todos os dias como foi prescrito.
Prós e Contras
Cada pessoa responde de forma diferente à situações semelhantes. O que pode ser um fator negativo para uma pessoa pode ser positivo para outra. Em geral, porém o seguinte são os prós e contras para cada tipo de hemodiálise.

Hemodiálise no Centro

Prós
  • Você tem profissionais treinados a todo momento ao seu lado.
  • Você pode conhecer outros pacientes.
Contras
  • Os tratamentos são agendados pelo centro.
  • Você deve se deslocar até o centro para o tratamento.

Hemodiálise Domiciliar

Prós
  • Você pode fazer na hora que você quiser. (Mas você tem que fazer tão freqüentemente quanto seu médico ordenou.)
  • Você não tem que se deslocar até ao centro.
  • Você ganha uma sensação de independência e controle de seu tratamento.
Contras
  • Pode ser estressante para a sua família participar do tratamento.
  • Você precisa de treinamento.
  • Você precisa de espaço para instalar a máquina e armazenar materiais em casa.
Trabalhando com a Equipe que Cuida de Você
Dúvidas que você pode ter:

  • Hemodiálise é a melhor escolha de tratamento para mim? Por que sim ou por que não?
  • Se eu sou tratado em um centro, eu posso ir para o centro de minha escolha?
  • O que sentimos quando fazemos hemodiálise? Dói?
  • O que é auto-tratamento em diálise?
  • Quanto tempo leva para aprender hemodiálise em casa? Quem treinará meu acompanhante?
  • Que tipo de acesso vascular é melhor para mim?
  • Como um paciente de hemodiálise, eu poderei continuar trabalhando? Eu posso ter tratamentos à noite se eu planejo continuar trabalhando?
  • Quanto posso me exercitar?
  • Quem cuidará de mim no centro? Como eles podem me ajudar?
  • Com quem posso falar sobre sexualidade, problemas familiares, ou problemas financeiros?
  • Como/onde posso falar com outras pessoas que enfrentaram esta decisão?

Diálise Peritoneal

Fotografia de um paciente durante a diálise peritoneal. Objetivo
Diálise Peritoneal é um outro procedimento que substitui o trabalho de seus rins. Remove o excesso de água, resíduos e substâncias químicas de seu corpo. Este tipo de diálise usa o revestimento de seu abdome para filtrar seu sangue. Esse revestimento é chamado de membrana peritoneal.
Como funciona
Uma solução purificadora, chamada dialisato, flui por um tubo especial em seu abdome. Líquido, resíduos e substâncias químicas passam de minúsculos vasos de sangue da membrana peritoneal para o dialisato. Depois de várias horas, o dialisato é escoado de seu abdome e leva os resíduos de seu sangue com ele. A seguir, você enche seu abdome de dialisato fresco e o processo de limpeza começa novamente.
Iniciando o Tratamento
Antes de seu primeiro tratamento, um cirurgião coloca um pequeno tubo flexível, chamado cateter em seu abdome. Esse cateter sempre ficará aí. Ele ajuda no transporte do dialisato para a cavidade peritoneal e vice-versa.
Tipos de Diálise Peritoneal
Há três tipos de diálise peritoneal:
  1. Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD)
    A CAPD é o tipo mais comum de diálise de peritoneal. Não precisa de nenhuma máquina. Pode ser feito em qualquer lugar limpo. Com a CAPD, seu sangue está sendo limpo de forma contínua. O dialisato passa de uma bolsa de plástico pelo cateter para seu abdome. O dialisato fica em seu abdome com o cateter lacrado. Depois de várias horas, você escoa a solução de volta à bolsa. Daí você preenche seu abdome com solução fresca pelo mesmo cateter. Agora o processo de limpeza começa novamente.
  2. Diálise Peritoneal Cíclica Contínua (CCPD)
    A CCPD é como a CAPD, exceto por necessitar de uma máquina que se conecta ao cateter e automaticamente infunde e drena o dialisato de seu abdome. A máquina trabalha durante a noite enquanto você dorme.
  3. Diálise Peritoneal Intermitente (DPI)
    A DPI usa o mesmo tipo de máquina da CCPD para infundir e drenar o dialisato. A DPI pode ser feita em casa, mas é normalmente feita no hospital. Tratamentos com DPI levam muito mais tempo que a CCPD.
Quem executa o tratamento
A CAPD é uma forma de auto-tratamento. Não precisa de nenhuma máquina e nenhum auxiliar. Porém, com a DPI e a CCPD, é necessário uma máquina e a ajuda de uma pessoa (familiar, amigo, ou profissional).
Quanto tempo leva
Com a CAPD, o dialisato permanece em seu abdome ao redor de 4 a 6 horas. O processo de drenagem e substituição do dialisato por uma solução fresca leva de 30 a 40 minutos. O mais comum é trocar a solução quatro vezes ao dia.
Com a CCPD, os tratamentos duram de 10 a 12 horas todas as noites.
Com a DPI, os tratamentos são feitos várias vezes por semana, para um total de 36 a 42 horas por semana. As sessões podem durar até 24 horas.
Complicações Possíveis
Peritonite, ou infecção do peritônio, pode ocorrer se o orifício de entrada do cateter em seu corpo estiver infectado. Você também pode adquiri-la se houver problema na conexão ou na desconexão do cateter com as bolsas. A peritonite pode lhe fazer sentir-se doente. Pode causar febre e dor de estômago.
Para evitar a peritonite, você deve ter cuidado e seguir o procedimento corretamente. Você precisa saber os sinais iniciais de uma peritonite. Observe se ao redor do cateter está avermelhado ou edemaciado. Você também deve notar se o dialisato parece turvo. É importante informar estes sinais para seu médico de forma que a peritonite possa ser tratada rapidamente para evitar problemas sérios.
Sua Dieta
A dieta para diálise peritoneal é ligeiramente diferente da dieta para a hemodiálise.

  • Você pode ingerir mais sal e líquidos.
  • Você pode comer mais proteína.
  • Você pode ter diferentes restrições de potássio.
  • Você pode precisar reduzir o número de calorias ingeridas. Essa limitação se deve ao açúcar do dialisato, o qual pode levar ao ganho de peso.
Prós e Contras
Há os prós e contras para cada tipo de diálise peritoneal.

CAPD

Prós
  • Você pode executar o tratamento sozinho.
  • Você pode fazer na hora que você escolher.
  • Você pode fazer em diferentes locais.
  • Você não precisa de uma máquina.
Contras
  • Quebra a sua rotina diária.

CCPD

Prós
  • Você pode fazer à noite, geralmente enquanto dorme.
Contras
  • Você precisa de uma máquina e da ajuda de uma pessoa.

DPI

Prós
  • A equipe de enfermagem geralmente executa o tratamento.
Contras
  • Você precisa ir ao hospital.
  • Leva muito tempo.
  • É necessário uma máquina.

Trabalhando com a Equipe que Cuida de Você
Dúvidas que você pode ter:

  • A diálise peritoneal é a melhor escolha de tratamento para mim? Por que sim ou por que não? Qual o tipo?
  • Quanto tempo levará para aprender a diálise peritoneal?
  • O que se sente na diálise peritoneal? É dolorido?
  • Como diálise peritoneal afetará minha pressão arterial?
  • Como posso saber se estou com peritonite? Como se trata a peritonite?
  • Fazendo diálise peritoneal, poderei continuar trabalhando?
  • Quanto eu posso me exercitar?
  • Quem estará na equipe que cuidará de mim? Como eles podem me ajudar?
  • Com quem posso falar sobre sexualidade, finanças, ou preocupações familiares?
  • Como/onde posso falar com pessoas que enfrentaram esta decisão?

A Diálise Não É Uma Cura


A hemodiálise e a diálise peritoneal são tratamentos que tentam substituir a função de seus rins. Estes tratamentos lhe ajudam a sentir-se bem e a viver mais tempo, mas não são curas para a IRCT. Enquanto os pacientes com IRCT estão vivendo agora muito mais tempo do que antigamente, a IRCT pode causar problemas durante os anos. Alguns problemas são doença óssea, pressão alta, neuropatia e anemia (poucos glóbulos vermelhos). Embora estes problemas não desaparecem com a diálise, os médicos agora tem novas e melhores maneiras para tratá-los ou preveni-los. Você deve discutir esses tratamentos com seu médico.

Transplante Renal

Foto de um médico e sua paciente no hospital. Objetivo
O transplante renal é um procedimento que coloca um rim saudável de outra pessoa em seu corpo. Esse novo rim faz todo o trabalho que seus dois rins doentes não podem fazer.
Como funciona
Um cirurgião coloca o novo rim dentro de seu corpo entre a parte superior da coxa e o abdome. O cirurgião conecta a artéria e veia do novo rim em sua artéria e veia. Seu sangue flui pelo novo rim e produz urina, da mesma maneira como faziam seus próprios rins quando eram saudáveis. O novo rim pode começar a trabalhar imediatamente ou pode levar algumas semanas para funcionar. Seus próprios rins permanecem onde eles estão, a menos que estejam causando infecção ou hipertensão.
Diagrama de como é um transplante renal. Iniciando o Tratamento
Você pode receber um rim de um membro de sua família. Esse tipo de doador é chamado de doador vivo-relacionado. Você pode receber um rim de uma pessoa que morreu recentemente. Este tipo de doador é chamado de doador cadáver. Às vezes um cônjuge ou um amigo muito íntimo pode doar um rim. Este tipo de doador é chamado de doador vivo-não relacionado.
É muito importante que o sangue e tecidos do doador sejam compatíveis com o seu. Esta compatibilidade ajudará a impedir que o sistema imunológico de seu organismo passe a agredir, ou rejeitar, o novo rim. Um laboratório fará testes especiais nas células sangüíneas para descobrir se seu corpo aceitará o novo rim.
Quanto tempo leva
O tempo que leva para se conseguir um rim varia. Não há número suficiente de doadores cadáver para todas as pessoas que precisam de um transplante. Por causa disto, você deve ser colocado em uma lista de espera para receber um rim de doador cadáver. Porém, se um parente lhe doa um rim, o transplante pode ser feito mais cedo.
A cirurgia leva de 3 a 6 horas. A permanência habitual no hospital pode durar de 10 a 14 dias. Depois que você deixa o hospital, você irá para o ambulatório para visitas de acompanhamento regulares.
Se um parente ou amigo íntimo lhe doa um rim, ele ou ela provavelmente ficará no hospital durante uma semana ou menos.
Complicações Possíveis
O transplante não é uma cura. Sempre há uma chance de seu organismo rejeitar seu novo rim, não importa quão boa foi a compatibilidade. A chance de seu corpo aceitar o novo rim depende de sua idade, raça, e condição clínica.
Normalmente, 75 a 80 por cento dos transplantes de doador cadáver estão funcionando um ano depois de cirurgia. Porém, transplantes de parentes vivos funcionam freqüentemente melhor do que transplantes de doador cadáver. Isso ocorre porque eles normalmente tem uma melhor compatibilidade.
Seu médico lhe dará drogas especiais para ajudar a prevenir a rejeição. Esses medicamentos são chamados imunosupressores. Você precisará tomar esse remédio diariamente para o resto de sua vida. Às vezes essas drogas não impedem seu organismo de rejeitar o novo rim. Se isto acontecer, você voltará para alguma forma de diálise, enquanto aguarda um outro transplante.
O tratamento com essas drogas pode causar efeitos colaterais. O mais sério é que eles debilitam seu sistema imunológico e o tornam mais propenso a adquirir infecções. Algumas drogas também causam mudanças em sua aparência. Seu rosto pode se tornar mais cheio. Você pode ganhar peso ou pode desenvolver acne ou pêlos faciais. Nem todos os pacientes têm esses problemas, e maquilagem e dieta podem ajudar.
Algumas dessas drogas pode causar problemas como cataratas, acidez no estômago, e doença de quadril. Em um número menor de pacientes, estas drogas podem causar também danos no fígado ou rim quando usadas por um período longo de tempo.
Sua Dieta
Dieta para pacientes transplantados é menos limitante que para pacientes em diálise. Você ainda pode ter que reduzir em um pouco os alimentos. Sua dieta provavelmente mudará conforme seus medicamentos, exames de sangue, peso, pressão sangüínea mudarem.
  • Você pode precisar estar atento às calorias. Os medicamentos podem lhe dar um apetite maior e ocasionar excesso de peso.
  • Você pode ter que limitar a ingestão de comidas salgadas. Os medicamentos podem causar retenção de sal em seu corpo e ocasionar pressão alta.
  • Pode ser necessário que você coma menos proteína. Alguns medicamentos levam a um maior acúmulo de resíduos em sua circulação sangüínea.
Prós e Contras
Há os prós e contras no transplante renal.

Transplante Renal

Prós
  • Funciona como um rim normal.
  • Ajuda a você sentir-se mais saudável.
  • Você tem poucas restrições na dieta.
  • Não há nenhuma necessidade de diálise.
Contras
  • É necessário uma cirurgia.
  • É necessário esperar por um doador.
  • Um transplante pode não durar a vida inteira. Seu organismo pode rejeitar o novo rim.
  • Você deverá tomar medicamentos para o resto de sua vida.

Trabalhando com a Equipe que Cuida de Você
Dúvidas que você pode ter:

  • É o transplante a melhor escolha de tratamento para mim? Por que sim ou por que não?
  • Quais são minhas chances de ter sucesso com um transplante?
  • Como posso saber se um membro da família ou amigo podem doar?
  • Quais são os riscos para um familiar ou amigo se eles doarem?
  • Se os familiares ou os amigos não puderem doar, como posso entrar em uma lista de espera para um rim? Quanto tempo terei que esperar?
  • Quais são os sintomas de rejeição?
  • Quem estará cuidando de mim? Como eles podem me ajudar?
  • Com quem posso falar sobre sexualidade, finanças, ou preocupações familiares?
  • Como/onde eu posso falar com outras pessoas que enfrentaram essa decisão?


Conclusão

Não é fácil decidir qual tipo de tratamento é melhor para você. Sua decisão depende de sua condição médica, estilo de vida, e interesses pessoais. Discuta os prós e contras de cada um com o pessoal que cuidará de você. Se você começa uma forma de tratamento e decide que gostaria de tentar outro, discuta com seu médico. A chave é aprender tanto quanto você possa sobre suas escolhas. Com esse conhecimento, você e seu médico escolherão um tratamento que lhe sirva melhor.

Pagando pelo Tratamento

O tratamento para a IRCT é caro, mas a ajuda do Governo Federal através do SUS, paga a maior parte do custo. Alguns planos de saúde privados ou programas estaduais e municipais, também pagam. O Governo Federal e as Secretarias Estaduais também podem pagar alguns de seus medicamentos.

Organizações Que Podem Ajudar

Há organizações que oferecem informações e serviços aos pacientes renais crônicos. Você pode fazer contato com:
Disque Diálise
Horário de Atendimento: 2ª a 6ª feira das 7 às 17:00 h
Tel.: (011) 3064-4303
Fax: (011) 282-9290 e 883-1140
Central de Transplantes - Secretaria de Estado da Saúde de S.P.
Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de São Paulo