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quarta-feira, 11 de maio de 2011

calculo de medicamentos

1º) Conceitos básicos envolvidos no cálculo de medicamentos
Solução : mistura homogênea composta de soluto e solvente.
- Solvente: é a porção líquida da solução.
- Soluto: é a porção sólida da solução.
Exemplo: No soro glicosado a água é o solvente e a glicose é o soluto.
 
Concentração: a relação entre a quantidade de soluto e solvente.
Exemplo: g/ml a quantidade em gramas de soluto pela quantidade em mililitros de solvente.
 
Proporção: forma de expressar uma concentração e consiste na relação entre soluto e solvente expressa em “partes”.
Exemplo: 1:500, significa que há 1g de soluto para 500ml de solvente.
 
Porcentagem : é uma outra forma de expressar uma concentração. O termo por cento (%) significa que a quantidade de solvente é sempre 100ml.
Exemplo: 7%, significa que há 7g de soluto em 100ml de solvente.
 
Regra de três: relação entre grandezas proporcionais. A regra de três permite de forma simples, estruturar o problema obtendo sua solução, que neste caso, é a prescrição determinada. Importante observar que a regra de três só se faz necessária, quando não conseguimos resolver o problema de maneira direta. Vejamos um exemplo:
Exemplo: Tenho ampolas de dipirona com 2ml de solução. Quantos ml tenho em três ampolas?
Forma direta: 2ml x3 ampolas = 6ml nas três ampolas
 
Por regra de três:
Como estruturar uma regra de três:
1º) Verificar se a regra é direta ou inversa: Neste caso é uma regra de três direta, pois ao aumentarmos a quantidade de ampolas a quantidade relativa ao volume também aumentará. Em outro exemplo veremos como proceder em uma regra de três inversa.
2º) Deve-se colocar na mesma fila as grandezas iguais, no caso acima, optamos em escrever na mesma coluna as grandezas iguais.
3º) Pela propriedade fundamental das proporções: 1x = 2.3, equivalente a x = 6ml.
 
2º) Aplicações de proporções em farmacologia
Considerando os seguintes padrões que utilizados no cálculo de medicamentos:
1ml contém 20 gotas
1 gota equivale a 3 microgotas, então 20 gotas equivalem a 60microgotas.
Podemos obter uma relação entre mililitros e microgotas:
Portanto, 1ml contém 60 microgotas.
1ml contém 20 gotas
1 gota equivale a 3 microgotas
1ml contém 60 microgotas
Aplicando estas idéias ao cálculo de medicamentos:
Exemplo1: Foi prescrito a um paciente um frasco de 500ml de Soro Fisiológico a 0,9% (S.F. 0,9%).
Nosso objetivo é fazer o cálculo de gotejamento, ou seja, de acordo com o número de gotas que caem a cada minuto do frasco, saber o tempo em que o paciente ficará no soro, para continuar com os procedimentos necessários.
Então inicialmente precisamos saber quantas gotas há no frasco, transformando sua quantidade total de ml para gotas. desta forma obtemos que a quantidade total de gotas é 500x20=10000 gotas.
 
Neste mesmo exemplo, se quisermos calcular a quantidade de soluto, neste caso, cloreto de sódio que o paciente está recebendo em 500 ml desta solução:
S.F.0,9%, significa que há 0,9g de cloreto de sódio a cada 100ml.
O frasco tem 500 ml, então
de forma equivalente, 100x = 0,9x500, logo a quantidade de cloreto de sódio neste frasco é de 4,5g.
Se precisássemos trabalhar com microgotas no lugar de gotas, quantas microgotas equivalem as 10000 gotas que há neste frasco com 500ml?
Neste caso, podemos utilizar as gotas para obter as microgotas, como também, utilizar o volume do frasco.
1º) Primeiramente utilizando a quantidade total de gotas já calculadas
x = 3x10000, assim facilmente encontramos que no frasco temos 30mil microgotas.
 
2º) Utilizando o volume do frasco para obter a quantidade de microgotas:
logo x = 60x500, portanto, 30mil microgotas.
 
Exemplo 2: Foi prescrito 1g de Cloranfenicol V.O. Quantos comprimidos de cloranfenicol de 250 mg devo tomar?
Inicialmente percebemos que foi prescrito 1g e temos cp de 250 mg. As unidades não são as mesmas e não podemos trabalhar com diferentes unidades sem transformá-las. Podemos transformar gramas em miligramas ou vice-versa, é questão de escolha.
Transformando então gramas em miligramas: 1g equivale a 1000mg. Assim, a prescrição foi então de 1000 mg. Desta forma:
desta forma temos que , sendo necessários 4 comprimidos de 250 mg.
 
Exemplo 3: Prescritos 100 mg de Aminofilina. Tenho ampolas de 250 mg/10ml. Quanto devo administrar?
Montando uma proporção para obter a quantidade necessária em ml:
Pela propriedade fundamental das proporções: 250x = 1000, portanto, =4ml.
 
Exemplo 4: Se for prescrito 12 gotas de Dipirona de 6/6 horas, quantos ml o paciente irá tomar em 24 horas?

Uma forma possível de proceder é calcular a quantidade total de gotas administradas em 24h:
1º) de 6/6 horas, significa de 6 em 6 horas. Em 24 horas, significa que o paciente receberá o medicamento 4 vezes ao dia .
2º) Em 24h serão administradas , x = 4x12gotas, ou seja, 48 gotas.
3º) Transformando as gotas em ml: , que pela propriedade fundamental nos dá , o que resulta em 2,4 ml em 24h.
 
Exemplo 5: Se em 1,25L de uma solução há 0,4g de soluto, em 750 ml desta solução teremos quantos miligramas de soluto?
 
Obs: O sistema métrico decimal é muito importante para o cálculo e preparo de drogas e soluções. Ao preparar a medicação, é necessário confirmar a unidade de medida. Caso as unidades sejam diferentes, devemos transformá-las numa mesma unidade antes do cálculo de dosagem para o preparo.
Considere algumas equivalências para transformação de unidades:
1g = 1000 mg = 1 000 000 mcg
1mg = 1000 mcg
1L = 1000 ml
 
Transformando as unidades:
1,25L = 1,25x1000ml = 1250 ml
0,4g = 0,4x1000mg = 400 mg
 
Além dos equivalentes no sistema métrico decimal temos também outras padronizações referentes a medidas caseiras e que podem variar segundo a bibliografia utilizada:
1 colher(café) = 3 ml
1 colher(chá) = 4 ml
1 colher(sobremesa) = 10 ml
1 colher(sopa) = 15 ml
1 xícara (chá) = 180 ml
1 copo(americano) = 250 ml
Porém, não devemos confundir essas medidas com as colheres de café, de chá, de sobremesa e de sopa que são utilizadas no ambiente doméstico. As colheres caseiras são de tamanhos diversos e não devem ser utilizadas como medidas de medicamentos quando o erro de tal administração for significativa para o paciente. Neste caso, o que ocorre, é o fornecimento de tal medida junto com o medicamento, muito freqüente por exemplo, em medicamentos pediátricos.

Obs: Alguns medicamentos são prescritos em proporções, como o permanganato de potássio ( ). O permanganato de potássio é um sal solúvel em água e fotossensível, que se cristaliza em contato com material metálico oxidável. É muito utilizado como desinfetante, devido sua ação oxidante, como também desodorizante e adstringente. Apresenta cor roxa escura, é inodoro e tem sabor levemente ácido. A apresentação é em forma líquida ou sólida, em tabletes de 100mg, comprimidos de 0,25g ou pó com 0,10 g .
Exemplo 6: Foi prescrito o preparo de 1L de a 1:40 000,estando disponíveis no setor em tabletes de 100mg.
a) Quantos mg deste soluto há no volume prescrito?
Primeiro, devemos rever o significado da proporção apresentada: 1:40000. Há 1 g de soluto, ou seja 1 g de permanganato de potássio em 40 000ml.
, podemos simplificar a segunda razão e teremos, equivalentemente, pela propriedade fundamental da proporções, 40x=1000, então teremos 25 mg deste soluto em 1L.
b) Como devo proceder para obter a proporção desejada?
Preciso de 25 mg de permanganato e o tenho disponível em tabletes de 100mg. O procedimento será de diluir os 100mg em 4 ml de água destilada e considerar a proporção: , ou de forma direta, obtemos 1ml. Portanto aspiramos 1 ml e diluímos em 999ml para obter a proporção desejada.

3º) Cálculo de Gotejamento
 
Normalmente, os soros são prescritos em tempos que variam de poucos minutos até 24 h. A infusão é contínua e controlada através do gotejamento. Para o cálculo do gotejamento é necessário conhecer o volume e o tempo. Na prática, o controle de gotejamento será feito em gotas/min ou microgotas/min.
Exemplo 7: Foi prescrito a um paciente 350 ml de S.F.0,9% para correr à velocidade de 25 gotas por minuto. Quanto tempo este paciente ficará no soro?
Inicialmente, podemos utilizando proporções transformar o volume do frasco em gotas, já que a velocidade está sendo apresentada nesta unidade.
350 x 20 gt = 7000 gotas em 350 ml
Sabendo que 20 gotas levam 1 minuto para correr, as 7000 gotas do frasco levarão quanto tempo?
Podemos recorrer a uma regra de três para orientar com mais clareza o problema:
1 minuto................25 gotas
X minutos..............7000 gotas, como mais uma vez temos uma regra de três direta, pois ao aumentarmos a quantidade de gotas para correr, mais tempo será necessário, tem-se que 25X=7000, ou seja, são necessários 280 minutos. Transformando 280 minutos em horas e minutos, teremos quase 5 h faltando 20 minutos, ou seja, 4 horas e 40 minutos.
Outra forma de resolver:
Como sabemos, 1 hora equivale a 60 minutos, portanto: 280 minutos/60=4,66666...h, ou seja, 4 horas e mais 0,66666... de hora, utilizando a relação acima entre hora e minuto, temos que 0,66666....h=0,666666....x60 aproximadamente 40 minutos.
Resolvemos nosso problema, o paciente ficará no soro por 4 horas e 40 minutos.

É importante observar que nesta atividade teve-se a intenção de aplicar a Matemática ao cálculo de medicamentos. As medidas aqui apresentadas visão aplicação de cálculos matemáticos que nem sempre são condizentes à realidade e muito menos as prescrições aqui apresentadas.

ACIDOSE METABÓLICA



Acidose metabólica


A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue.


Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema de amortecimento do pH do corpo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta libertar o sangue do excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbónico.


Finalmente, também os rins tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir demasiado ácido, o que conduz a uma acidose grave e finalmente ao coma.


Causas


As causas da acidose metabólica podem agrupar-se em três categorias principais.


Em primeiro lugar, a quantidade de ácido no organismo pode aumentar devido à ingestão de um ácido ou de uma substância que ao metabolizar-se se transforma em ácido. A maior parte das substâncias que causam acidose ao ser ingeridas consideram-se venenosas. Os exemplos incluem o álcool de madeira (metanol) e os anticoagulantes (etilenoglicol). Contudo, mesmo uma sobredose de aspirina (ácido acetilsalicílico) pode provocar acidose metabólica.


Em segundo lugar, o corpo pode produzir quantidades crescentes de ácido através do metabolismo. O organismo pode produzir um excesso de ácido em consequência de várias doenças; uma das mais significativas é a diabetes mellitus tipo I. Quando a diabetes está mal controlada, o corpo decompõe os lípidos e produz ácidos denominados cetonas; também produz um excesso de ácido nos estádios avançados do choque, formando ácido láctico através do metabolismo do açúcar.


Em terceiro lugar, a acidose metabólica pode ser consequência da incapacidade dos rins em excretarem a quantidade suficiente de ácido. A produção de quantidades normais de ácido pode produzir uma acidose quando os rins não funcionam normalmente. Este tipo de disfunção do rim denomina-se acidose tubular renal e pode surgir nas pessoas com insuficiência renal ou que tenham alterações que afectam a capacidade dos rins para excretar ácido.


Sintomas e diagnóstico


Um indivíduo com acidose metabólica ligeira pode não apresentar sintomas, embora em geral tenha náuseas, vómitos e cansaço. A respiração torna-se mais profunda ou ligeiramente mais rápida, mas isto mesmo pode passar despercebido em muitos casos.


Quando a acidose se agrava, o doente começa a sentir-se extremamente fraco e sonolento e pode sentir-se também confuso e cada vez com mais náuseas. Se a acidose continuar a agravar-se, a pressão arterial pode baixar bruscamente, conduzindo ao choque, ao coma e à morte.


O diagnóstico de acidose requer em geral a determinação do pH sanguíneo numa amostra de sangue arterial, colhida habitualmente da artéria radial no antebraço. Usa-se o sangue arterial porque o sangue venoso não proporciona uma medição exacta do pH.


Para saber um pouco mais sobre a causa da acidose, os médicos também medem as concentrações de anidrido carbónico e de bicarbonato no sangue. Podem ser levadas a cabo análises adicionais de sangue para determinar a causa. Por exemplo, as altas concentrações de açúcar no sangue e a presença de cetonas na urina indicam geralmente uma diabetes não controlada. A presença de uma substância tóxica no sangue sugere que a acidose metabólica é causada por intoxicação ou sobredose. Por vezes examina-se ao microscópio a urina e mede-se o seu pH.


Tratamento


O tratamento da acidose metabólica depende principalmente da causa. Sempre que for possível, trata-se a causa base. Por exemplo, pode-se controlar a diabetes com insulina ou tratar a intoxicação mediante a eliminação da substância tóxica do sangue. Por vezes é necessário recorrer à diálise para tratar casos graves de sobredose e intoxicação.


A acidose metabólica também pode ser tratada directamente. Se a acidose for ligeira, é possível que seja suficiente fornecer líquidos por via endovenosa e tratar a perturbação de base. Quando a acidose for grave, pode-se administrar bicarbonato por via endovenosa; contudo, o bicarbonato proporciona apenas alívio temporário e também pode causar problemas.


Causas principais de acidose e alcalose metabólicas
Acidose metabólica Insuficiência renal.
Acidose tubular renal (um tipo de malformação renal).
Cetoacidose diabética.
Acidose láctica (acumulação de ácido láctico).
Substâncias tóxicas como etilenoglicol, salicilato (em dose excessiva), metanol, paraldeído, acetazolamida ou cloreto de amónio.
Perda de bases, como o bicarbonato, através do tracto gastrointestinal, causada por diarreia, íleostomia ou uma colostomia.
Alcalose metabólica Uso de diuréticos (tiazidas, furosemida, ácido etacrínico).
Perda de ácido causada por vómitos ou aspiração do conteúdo do estômago.
Glândulas supra-renais hiperactivas (síndroma de Cushing ou utilização de corticosteróide).


Alcalose metabólica


A alcalose metabólica é uma situação em que o sangue é alcalino devido a uma concentração demasiado elevada de bicarbonato.
A alcalose metabólica verifica-se quando o corpo perde demasiado ácido. Por exemplo, uma quantidade considerável de ácido do estômago perde-se durante os períodos de vómitos repetidos ou quando se aspira o ácido do estômago com uma sonda nasogástrica (como se faz por vezes nos hospitais, particularmente depois de uma cirurgia abdominal). Em casos raros, a alcalose metabólica desenvolve-se quando se ingeriram demasiadas substâncias alcalinas, como o bicarbonato de sódio. Além disso, a alcalose metabólica pode desenvolver-se quando a excessiva perda de sódio ou de potássio afecta a capacidade renal para controlar o equilíbrio ácido-básico do sangue.
Sintomas e diagnóstico
A alcalose metabólica pode causar irritabilidade, clonismo e contracções musculares ou então não causar qualquer sintoma. Se a alcalose metabólica for grave, podem-se verificar contracções prolongadas e espasmos dos músculos (tetania).
Uma amostra de sangue proveniente de uma artéria revela em geral que o sangue é alcalino. Uma amostra de sangue proveniente de uma veia contém elevados valores de bicarbonato.
Tratamento
Geralmente o tratamento da alcalose metabólica consiste na reposição de água e de electrólitos (sódio e potássio) enquanto se trata a causa base. Por vezes, quando a alcalose metabólica é muito grave, fornece-se ácido diluído sob forma de cloreto de amónio por via endovenosa.

Acidose respiratória


A acidose respiratória é a excessiva acidez do sangue causada por uma acumulação de anidrido carbónico no sangue em resultado de um fraco funcionamento pulmonar ou de uma respiração lenta.
A velocidade e a profundidade da respiração controlam a quantidade de anidrido carbónico no sangue. Normalmente, quando este se acumula, o pH do sangue desce e o sangue torna-se ácido. Os valores elevados de anidrido carbónico no sangue estimulam as zonas do cérebro que regulam a respiração, que por sua vez induzem uma respiração mais rápida e mais profunda.
Causas
A acidose respiratória surge quando os pulmões não expulsam o anidrido carbónico de uma forma adequada. Isto pode acontecer nas doenças que afectam gravemente os pulmões, tais como o enfisema, a bronquite crónica, a pneumonia grave, o edema pulmonar e a asma.
A acidose respiratória também se pode produzir quando as doenças dos nervos ou dos músculos do tórax dificultam o mecanismo da respiração. Além disso, uma pessoa pode desenvolver acidose respiratória se estiver demasiadamente sedada por narcóticos e hipnóticos que abrandam o ritmo da respiração.
Sintomas e diagnóstico
Os primeiros sintomas podem ser dor de cabeça ou sonolência. Quando a acidose respiratória se agrava, a sonolência pode evoluir para estupor e coma, que podem verificar-se imediatamente, caso a respiração se interrompa ou seja gravemente alterada, ou em horas, se a respiração se for alterando gradualmente. Os rins tentam compensar a acidose retendo bicarbonato, mas este processo pode exigir muitas horas ou dias.
Em geral, o diagnóstico de acidose respiratória estabelece-se claramente quando se analisam os valores do pH sanguíneo e do anidrido carbónico nas amostras de sangue arterial.
Tratamento
O tratamento da acidose respiratória tenta melhorar o funcionamento dos pulmões. Os medicamentos que melhoram a respiração podem ajudar a aliviar os pacientes com doenças pulmonares como a asma e o enfisema.
As pessoas que por qualquer razão têm um funcionamento pulmonar gravemente alterado podem precisar de respiração artificial por meio de ventilação mecânica
.

Alcalose respiratória


A alcalose respiratória é uma situação em que o sangue é alcalino devido a que a respiração rápida ou profunda tem como resultado uma baixa concentração de anidrido carbónico no sangue.
Uma respiração rápida e profunda, também chamada hiperventilação, provoca uma eliminação excessiva de anidrido carbónico do sangue. A causa mais frequente de hiperventilação, e portanto de alcalose respiratória, é a ansiedade. As outras causas de alcalose respiratória são a dor, a cirrose hepática, baixos valores de oxigénio no sangue, febre e sobredose de aspirina.
Sintomas e diagnóstico
A alcalose respiratória pode produzir ansiedade e uma sensação de formigueiro à volta dos lábios e do rosto. Se a alcalose respiratória se agravar, pode causar espasmos musculares e o doente pode sentir-se separado da realidade.
Geralmente pode-se chegar ao diagnóstico de alcalose respiratória pela simples observação do doente e dialogando com ele.
Quando o diagnóstico não é óbvio, pode-se medir o valor do anidrido carbónico numa amostra de sangue arterial. Com frequência o pH do sangue também é elevado.

Tratamento
Habitualmente o único tratamento necessário é reduzir a velocidade da respiração. Quando a alcalose respiratória é causada pela ansiedade, o esforço consciente de retardar a respiração pode fazer com que a situação desapareça.
Se a respiração rápida é causada por qualquer tipo de dor, geralmente o alívio da mesma é suficiente para que o ritmo respiratório se regularize.
Respirar dentro de um saco de papel (e não de plástico) pode ajudar a aumentar o conteúdo de anidrido carbónico do sangue, já que se aspira novamente o anidrido carbónico depois de o ter expulso.
Quando os valores de anidrido carbónico aumentam, os sintomas de hiperventilação melhoram, reduzindo desse modo a ansiedade e interrompendo-se o ataque.